
Desejo um Feliz Natal a todos!!!

The Question
Há semelhança de Mr. A, The Question é mais um vigilante saído da mente de Steve Ditko cuja primeira aparição data também de 1967 no comic Blue Beetle #1.
Vic Sage era um jornalista conhecido pelas suas investigações e agressividade. Enquanto investigava o Dr. Arby Twain envolveu-se com um antigo professor Aristotle Rodor. Segundo o professor ele e Twain andavam a desenvolver uma pele artificial de nome Pseudoderme. Esta pele tinha como propósito servir como curativo de ferimentos. Infezlimente provou possuir uma certa toxicidade que podia ser fatal em algumas feridas. Apesar de decidirem terminar a experiência Dr. Twain fugiu com a Pseudoderme e começou a vende-la ilegalmente.
A fim de esconder a sua identidade enquanto parava as acções criminosas de Twain, Sage usou a pseudoderme para cobrir o seu rosto. A partir daqui e com a ajuda do professor, Vic Sage tornariam-se no The Question.
The Question é tal como Mr. A o típico vigilante detective, ostentando a típica gabardine e chapéu. Ditko acabou por criar dois personagens muito similares não só fisica mas ideologicamente uma vez que também Question era seguidor do objectivismo uma filosofia já notória no modo de agir de Mr.A. No entanto isto viria a mudar após a DC ter adquirido os direitos da Charlton Comics. A editora acabaria por alterar o personagem tornando-o seguidor da filosofia do budismo-zen.
A sua origem foi posteriormente alterada, algo muito incomum na BD (ou não). Victor Sage passaria a ser então um órfão cujo nome verdadeiro é Charles Victor Szasz. Vítima de abusos durante criança num orfanato católico, Szasz tornou-se num jovem com uma clara disposição para a violência.
A pseudoderme liberta um gás que The Question utiliza para mudar a cor do seu cabelo e da sua roupa. Houve um tempo em que Sage usava cartas onde após uma reacção química ostentariam um ponto de interrogação, a sua imagem de marca.
Durante a saga "52" The Question morre deixando o seu manto para Renee Montoya a nova e actual "The Question".
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Rorschach

Na minha opinião o Anti-Herói por excelência e um dos grandes personagens de uma das mais aclamadas graphic novels de sempre, "Watchmen".
Foi criado por Alan Moore e por Dave Gibbons e data de 1986 ano em que saiu o primeiro comic de Watchmen.
As semelhanças entre este personagem e os criados por Steve Ditko são evidentes. Todos os personagens são do tipo vigilante detective usando uma típica gabardine e um típico chapéu. Todos cobrem a cara com uma máscara peculiar, Mr. A todo de branco, The Question cor de pele e Rorschach com... bem com manchas de Rorschach. A máscara deste último foi retirada de um vestido branco com manchas negras que iam alternando ao longo do tempo dando o efeito de estarmos perante as célebbras manchas dos testes de Rorschach.
Mas as semelhanças vão além das fisicas, a filosofia do objectivismo tão presente nos personagens de Ditko mantém-se em Rorschach. Através das acções e pensamentos bem anotados no seu caderno é claro perceber que ideologicamente Rorschach é um absolutista, anti-comunista, anti-liberal e nacionalista. A própia máscara que usa sendo branca e preta serve para simbolizar essa visão dual e simplista do mundo onde as coisas ou são boas ou más, algo que Mr. A já fazia mas com cartas.
É um personagem de extrema direita, ou seja, completamente diferente de tudo aquilo em que acredito, mas na Banda Desenhada é impossível não o adorar. Apesar de herdar características tão absolutistas dos personagens de Ditko volto a relembrar que o The Question mudou ao longo do tempo tornando-se um personagem mais liberal e equilibrado quando começou a ser escrito pela selo da DC Comics.
A crença de Rorschach em punir o mal é tão grande que ele nunca parou de ser um vigilante mesmo após ter sido aprovado o registo que tornou a actividade dos super heróis ilegal a não ser que estes trabalhassem para o governo.
Como disse, moralmente não é de todo um personagem fácil de digerir, no entanto respeitei muito a sua atitude no final de Watchmen e vê-lo punir o crime é pura e simplesmente fantástico. Célebre se tornou a frase que menciona na cadeia quando diz que não é ele que está fechado com os criminosos mas os criminosos que estão fechados com ele.
No comic #17 do The Question, existe uma referência a Rorschach. Question encontra uma BD com este personagem e acha-o tão estiloso que decide copiá-lo. A história termina com o Question a levar uma surra concluindo que afinal o Rorschach não presta. Uma pequena brincadeira neste enorme mundo que é a nona arte.
Na graphic novel, teremos acesso ao passado do personagem bem como aos momentos em particular que contribuíram para a formação deste personagem. Para falar dele vou ter de os mencionar por isso a todos os que têm intenções de vir a ler este livro aconselho a parar de ler este texto agora.
O desejo de Rorschach, ou melhor, Walter Kovacs (o seu nome verdadeiro) em combater o crime nasceu no dia em que Kitty Genovese foi assassinada e os seus vizinhos pura e simplesmente não fizeram nada. É de salientar que Kitty Genovese existiu na realidade e foi assassinada em 1964. A sua morte foi na altura muito falada precisamente devido à inanição por parte dos seus vizinhos. Esta acção fez com que Kovacs crescesse para se tornar um super herói, mas só anos mais tarde ele se desenvolveria no psicopata absolutista em que acabou por se tornar.
Kovacs acreditava no sistema legal até o dia em que descobriu que a menina raptada que ele procurava tinha sido assassinada e dada a alimentar aos dois cães do raptor. Envolto num manto de ódio Kovacs decidiu pela primeira vez qual o castigo do criminoso, acção que passaria a cumprir dali para à frente. Neste caso Kovacs prendeu o raptor com uma algema e incediou-lhe a casa que estava coberta de glicerina. Antes de acender o fósforo Kovacs dá uma serra ao raptor e diz-lhe que este não terá tempo de cortar a algema caso queira sobreviver com vida. Esta é uma cena que na minha opinião foi usada no primeiro "Saw" onde os personagens têm de cortar a perna ao invés da corrente caso queiram fugir. É uma cena de enorme intensidade e que nos mostra o nascimento de "Rorschach"
Nota: Algumas informações foram retirados do site da wikipédia.
A todos os interessados no próximo Sábado às 17:00 "A Hora do Bolo" na Radar foi preparada pela Maria del Sol e por mim. Espero que a possam ouvir.
No passado FIBDA foi finalmente lançado "A essência", o primeiro livro do "Menino Triste" da autoria de João Mascarenhas.
Nesta história acompanhamos o "Menino Triste" na sua descoberta pelo mundo dos livros. Como menciona, há semelhança de Sartre também ele nasceu e cresceu no meio de livros. Começando por se interessar pelas figuras, rápido quis descobrir o significado das letras e depois das palavras.Dos livros à escola, passando por museus até à descoberta do Cinema, esta é a aventura do "Menino Triste" que termina de uma forma fantástica após mais uma reflexão sobre o crescimento quando o Menino se apercebe que ao contrário dos seus amigos dos livros ele não ficará no mundo para sempre nem será uma criança para sempre, mas felizmente talvez haja algo que ele possa fazer em relação a isso.
Duas excelentes notícias que descobri no Já Cheiro o Samádhi.
Sobre o 6º Festival audiovisual "Black & White" deixo mais informações e novidades.
Isto de estar a colocar só trailers é um bocado aborrecido, mas quando se trata de um filme da autoria de Darren Aronofsky não tenho escolha é obrigatório divulgá-lo
Chegou finalmente o primeiro trailer referente a "Coraline".
É verdade hoje comemora-se o 80º aniversário do rato mais famoso do mundo.
Se houvesse um teste para ser Geek eu chumbaria quando tivesse de responder à pergunta: "Quantos filmes de Star Trek já viu?" Uma vez que a resposta é: nenhum.
No fim do concerto ainda consegui autografar o álbum tanto pelo David Santos como pela Diana Mascarenhas que aproveitei para pedir um desenho, senti-me como se ainda estivesse no FIBDA (Quando o Sol nascer eu troco a foto pois a iluminação cá de casa não ajudou nada).
Finalmente já se encontra disponível o novo trabalho de Brian Azzarello e Lee Bermejo, a dupla que nos tinha trazido"Lex Luthor: Man of Steel". Se anteriormente escolheram criar um livro sobre o mítico vilão do Superman, desta vez chegou a vez de ilustrar a vida do mais temível vilão do Homem Morcego, o Joker.
O livro começa com o Joker a ser solto do Asilo Arkham porque aparentemente conseguiu convencê-los de que não era maluco. Como disse anteriormente todo o livro me lembrava o filme e por isso quando vi Harley Queen pensei que talvez fosse ela a razão da fuga de Joker uma vez que na BD ela era uma psiquiatra em Arkham que ao estudar o Joker acabou por se deixar seduzir por ele e pelas suas ideias. Lembrei-me disto porque a personagem não foi introduzida no filme e poderiam ter aproveitado esta história que contei da autoria de Bruce Timm. Contudo como já tinha dito, isto não é uma sequela e a forma como Joker se safou de Arkham permanecerá sempre um mistério, bem como outros pormenores da história, o que até faz todo o seu estilo.
Também adorei a arte que alterna anarquicamente entre desenhos num estilo mais tradicional e outros 100% digitais com um rigor excepcional. Fica a questão se esta decisão foi tomada por falta de tempo em colorir tudo da mesma forma ou para simplesmente a arte ser há semelhança do Joker, instável. Independentemente da resposta a arte é muito boa e isso é o que interessa.Uma das questões que todos devem estar a fazer neste momento, é se Batman participa nesta história apesar de ela ser sobre o Joker. Posso dizer que há referências constantes ao vigilante da noite sejam elas no jornal, em simples conversas, ou simplesmente quando Joker olha para o céu e se dirige certamente a ele. Batman faz parte desta cidade e poderá surgir em qualquer instante pronto para derrubar aqueles que infestam Gotham City como uma doença.
Parece que afinal a série de TV sobre o Robin não irá para a frente.
Se a ideia de estar isolado num grande hotel na presença de um maníaco já é só por si assustadora, então não quero nem imaginar como seria se essa pessoa fosse o meu pai ou a minha mulher.
Já tinha dito o quanto adoro um bom Hitman e Javier Bardem elevou a fasquia muito alto com este Anton Chigurh.
Este é o primeiro vilão desta lista que existiu na realidade. Ralph Fiennes fez um retrato impressionante deste oficial Nazi.
Sexo, drogas e Lludwig Van. Sim porque Alex trata sempre este compositor pelo primeiro nome e nunca por Beethoven.
Já percebi que alguns dos personagens mais doentios têm uma muito perturbadora panca com as suas mães. Falei disto na altura em que abordei Norman Bates e agora volto a fazê-lo com Frank Booth.
A saga da "Guerra das Estrelas" faz-me em parte lembrar a saga de o "Padrinho", uma vez que ambas abordam a ascensão de um herói e a sua queda. Apesar de serem personagens e filmes completamente diferentes tanto Anakin Skywalker como Michael Corleone apresentam algumas semelhanças entre eles. Ambos começaram por ser heróis que acabaram por enveredar por um caminho mais negro ao tentarem proteger as pessoas que mais amavam, Anakin a sua mulher e Michael o seu pai. E no final foram também dois vilões amargurados e atormentados pelos erros do passado procurando a redenção.
O "Silêncio dos Inocentes" é um dos melhores thrillers que vi na vida. Todo o filme é brilhante, mas há uma personagem em particular que sobressai em relação a todas as outras. O Doutor Hannibal Lecter.
Escolhi salientar "O Império Contra Ataca" porque considero que é neste filme que Darth Vader mais brilha, além de ser na minha opinião o melhor filme da "Guerra das Estrelas". É claro que o "Regresso do Jedi" contém uma das mais belas cenas com Vader quando ele salva o seu filho. Mas esta é uma lista de vilões e não de actos heróicos.
Qualquer lista de vilões elaborada por mim terá sempre de mencionar o Drácula, uma das personagens que considero mais fascinantes de sempre.
Acreditem ou não estive muito reticente em saber se colocava este personagem em primeiro lugar. Afinal de contas este Joker é recente quando comparado com os restantes do pódio. Drácula, Vader, Lecter entre outros têm a seu favor anos e anos de existência, são personagem com que cresci. Mas a verdade é que o mesmo sucedeu com Joker, a diferença é que foi através da Banda Desenhada.


Há pessoas que não precisam ser incrivelmente musculadas ou peritas em artes marciais para sabermos o quão perigosas são. Há pessoas que têm algo dentro delas que é assustador, uma força destruidora e quando olhamos para Gaear Grimsrud (brilhantemente interpretado por Peter Stormare) sabemos que estamos na presença de tal indíviduo de alguém que é capaz de muito rapidamente pegar num ferro de engomar e partir-nos a cabeça aos bocados.
"The Phantom Menace" pode ser o pior filme da saga "Star War" mas Lord Maul é na minha opinião uma das melhores personagens criadas por George Lucas. Todas as influências demoníacas em que se baseeou para o criar deram resultado num dos mais tenebrosos membros do lado negro da força.
Não vi o original mas adorei a versão interpretada por Robert de Niro. As imagens em que de Niro ostenta as suas tatuagens tornaram-se clássicas e simbólicas.
Andava eu aqui a deixar de lado personagens como o Alien ou o Tubarão por serem seres irracionais e logo não os poderia considerar vilões se de facto apenas agem por instinto e de repente dou por mim a colocar um Terminator que supostamente nem sequer sente. Vou portanto usar a inteligência artificial como carta para o T-1000 estar aqui.
"You wouldn't hit a guy with glasses on, would you?" Diz Joker a Batman enquanto coloca uns óculos na sua face. É assim este Joker, uma criatura completamente louca, que tem tanto de hilariante como de perigoso. Jack Nicholson criou o Joker perfeito para habitar o universo gótico criado por Tim Burton.
Adoro um bom Hitman e em "Collateral" Tom Cruise dá vida a um dos mais interessantes membros dessa profissão.
"Psycho" é um dos grande clássicos do grande mestre do suspense Alfred Hitchcock!
De regresso a uma gálaxia muito muito distante.
Wes Creven teve quanto a mim uma ideia genial quando criou Freddy Krueger. Estamos a falar de uma criatura que é capaz de entrar nos nossos sonhos e atormentar a nossa mente das mais distorcidas maneiras.
Kevin Spacey aparece somente no final, mas a aura do seu personagem está presente em todo o filme.