sexta-feira, abril 30, 2010


quarta-feira, abril 28, 2010

Curso de Banda Desenhada e Mangá

A todos os interessados cliquem na imagem para mais informações.

terça-feira, abril 27, 2010

Super Heróis da Bíblia


Outro dia deparei-me numa livraria, mais especificamente, na secção infantil com esta pérola "Super Heróis da Bíblia". Antes de mais isto não se trata de um livro mas de um jogo de cartas onde personagens bíblicas são desenhadas ao bom estilo do super-herói, tal como um Super Homem ou um Homem Aranha. Não, eu não estou a inventar, é mesmo verdade e foi editado pela "Paulus" (só podia).
Qual o objectivo? Ora é precisamente atrair a pequenada a conhecer os grandes ícones da BD, ups, religião Católica.
Novamente a Igreja volta a estar atrasada no tempo, então não é bem sabido que a pequenada agora gosta é de Manga. Narutos e afins é que são o caminho certo, cartas com o Rurouni Jesus ou Lucifer Ronin. Agora Super Jesus ou o Moisés Prateado já não estão na moda.
Eu obviamente vi as cartas todas, Jesus parece um piloto da fórmula 1, Gabriel é o óbvio Arcanjo Cavaleiro e Moisés tinha um ar implacável a segurar a Pedra com os 10 mandamentos, parecia que ia dar com aquilo na cabeça de alguém. Mas o melhor é o Espírito Santo inspirado claramente no Tocha Humana da Marvel. Só faltava a frase "Em Chamas".
O jogo em si é estilo o UNO e ainda bem pois se fosse Poker o jogo nunca mais saía pois teria de haver um intenso debate sobre qual seriam as cartas que iriam compor o Royal Flush.
A concorrência está neste momento a preparar-se, os Mormons irão lançar um dominó baseado nas tábuas de Nefi, os Cientologistas um jogo do "Senhor Doutor" onde perde quem deixar a senhora grávida gritar e os Judeus um "Quem é Quem" um jogo extremamente difícil de jogar porque todos os personagens têm barba.

quinta-feira, abril 22, 2010

Kick Ass

A melhor descrição para este filme é precisamente o seu título, pois ele é "Kick Ass".
O novo filme de Matthew Vaughn ("Layer Cake", "Stardust") consiste na adaptação da novela gráfica de mesmo nome de Mark Millar and John Romita Jr.. Talvez adaptação não seja a palavra indicada afinal de contas o filme começou a ser escrito, mais ou menos, ao mesmo tempo que o livro. Vaughn conhecia o trabalho de Millar e estava interessado em trabalhar com ele. Resumindo Millar falou-lhe desta ideia e Vaughn adorou.
O início de "Kick Ass" entra já para o top das melhores introduções de 2010, é absolutamente hilariante dentro de um estilo de humor sádico. Humor esse que continuará presente no filme.
Dave Lizewski (Aaron Johnson) é como ele próprio se define, um rapaz normal. As raparigas não lhe ligam, não é um atleta e até no seu grupo de geeks nem é o mais engraçado. No entanto Dave começa a questionar-se cada vez mais sobre a possível existência de super-heróis na vida real. Alguém que não fique a assistir imóvel enquanto outro ser humano é agredido. É com esta ideologia que segue em frente e começa a patrulhar as ruas sob o nome de código: Kick Ass!
Ele não é um perito em artes marciais ou noutra forma de combate e não são um par de flexões que lhe vão mudar o físico da noite para o dia, por isso não é de surpreender que a sua primeira experiência a combater o crime seja extremamente dolorosa e negativa. Mas se pensam que isso o irá demover desenganem-se pois "aquilo que não nos mata deixa-nos mais fortes (ou pelo menos mais estranhos)".
O outro enredo do filme envolve Damon Macready (Nicolas Cage) um policia honesto que viu a sua vida destruída pelo mafioso Frank D'Amico (Mark Strong). Após sair da prisão onde esteve injustamente a cumprir pena, vai buscar a sua filha Mindy (Chloë Grace Moretz) a qual inicia num severo treino de combate. Juntos planeiam a sua vingança para destruir Frank D'Amico.
Quando vêem na televisão Kick Ass que entretanto se tornou mais um fenómeno da internet, acabam também por optar o uso de fatos de super-heróis tornando-se em Big Daddy e Hit Girl. Mas ao contrário de Kick Ass, estes dois sabem muito bem o que fazem e não os chamaria de super-heróis, pois os seus métodos estão mais próximos de um Punisher do que de um Batman.
O filme tem uma forte componente crítica à nossa sociedade. O tema em questão é tudo menos actual, pois é intemporal. Neste caso é abordado, muito bem, aos dias de hoje, à geração da internet e das redes sociais. Antes as pessoas só assistiam imóveis à violência dos outros, hoje além disso também a filmam e colocam no youtube. É a triste evolução do Peeping Tom.
O elenco está todo ele bastante bem. Ainda só vi Mark Strong no registo de vilão, mas é um registo que lhe assenta bastante bem. Nunca tinha visto Aaron Johnson mas gostei do seu Dave Lizewsk, a mim convenceu-me sempre. Foi muito bom poder ver Lyndsy Fonseca levantada do sofá de "How I Met Your Mother" onde tem uma participação tão pequena. Ela é a rapariga de sonho de Dave e durante o filme percebe-se bem porquê.
Outra coisa que soube bem foi novamente voltar a querer ver um filme que tem Nicolas Cage no elenco. Aqui ostenta um fato inspirado em Batman e por isso gostei muito do pormenor de Cage ter imitado a forma de falar do Batman de Adam West quando o vestia. Muito engraçado.
Para terminar não podia deixar de falar da criança prodígio interpretada por Chloë Grace Moretz que com apenas 12? anos é absolutamente assustadora e conduz-nos ao longo do filme por um festival de porrada e morte, o papel assenta-lhe que nem uma luva. O irónico é que a actriz ainda não tem idade para ir ver este filme.
O ponto mais forte é ainda assim a forma magistral com que é usada a banda sonora, sempre na altura certa e nas doses ideais, providenciando a atmosfera ideal à cena em questão. E depois há a grande homenagem a Ennio Morricone e os seus clássicos Western Spaghetti, a cereja no topo do bolo no que toca à música.
Há medida que nos aproximamos do final o filme tende mais para os excessos, mas é algo normal nestes géneros e com que já contava, não me incomodou nada.
Quem conhece os trabalhos de Mark Millar sabe que a violência é uma componente muito importante e usada por ele. Neste filme o realizador filmou-a com bastante classe e ficaram fantásticas (até cenas a evocar o Scorpion de Mortal Kombat tem).
Estive afastado da campanha publicitária (e continuo a achar que é o melhor que faço em relação aos filmes, tenho pena não fazer com todos ainda) por isso não estive tão ligado ao hype que existe à volta do mesmo, mas para mim cumpriu tudo o que prometia, gostei muito.

segunda-feira, abril 19, 2010

Mão Morta - Novelos de Paixão



A partir de hoje disponível nas lojas.

sábado, abril 17, 2010

Dracula

Irei dividir o comentário sobre este livro em duas grandes partes. Na primeira irei abordar a história clássica criada por Abraham “Bram” Stoker e na segunda falarei desta edição em particular, a da "IDW", que contém ilustrações de Ben Templesmith e cuja capa podem ver na imagem acima.

Quando pensamos no mito do Vampiro há um livro que acima dos outros nos vem à cabeça, esse livro é precisamente "Dracula". Não só a obra mais famosa de Stoker mas arriscar-me-ia a dizer a obra mais famosa sobre o Vampiro.
Stoker utilizou uma forma original e diferente para contar esta história, fazendo-o através dos diários e cartas das várias personagens, sejam diários escritos ou gravados, e utilizando recortes de Jornais também. Saliento no entanto que nunca lemos nada através da perspectiva de Dracula, pois este não tem um diário, ou se tivesse, nós não lhe temos acesso. Este livro é como se fosse a reunião de todo o material que Mina, Harker, Van Helsing e companhia reuniram ao longo desta penosa aventura. Mas não saliento isto como um ponto negativo, Dracula sempre que surge é muito bem retratado e não seria proveitoso nem faria sentido para esta história sabermos tudo sobre ele e quais os seus planos, pois tiraria força e terror à personagem. Claro que assim em grande parte da história Dracula está ausente e a sua falta é sentida, mas a abordagem de Stoker foi, não só inovadora, como muito certeira.
O livro tem inicio com a viagem de Jonathan Harker até à Transilvânia onde irá conhecer o Conde Dracula com quem tem vários negócios a tratar, pois o Conde decidiu comprar terrenos em Londres e prepara-se assim para abandonar a sua terra Natal. Os primeiros capítulos são dos melhores momentos que esta história nos oferece. A viagem de Harker até ao castelo e a sua estadia e interacção com Dracula são momentos sublimes. O ambiente negro e tenebroso é todo ele muito bem captado por Stoker. Temos mistério, noite e magia que culminam na personagem de Dracula.
Entretanto do outro lado da Europa vamos conhecendo Wilhelmina "Mina" Murray a noiva de Harker que aguarda ansiosamente pelo regresso do seu amado. A personagem de Mina é bastante interessante, pois considerando-se uma típica mulher da era Vitoriana acaba por ser precisamente o contrário, uma grande feminista, mesmo que ela algures no livro o recuse. Mas Mina não vive na sombra dos homens, a sua inteligência é reconhecida e a sua voz ouvida por todos.
Para colmatar a ausência de Dracula temos o professor Abraham Van Helsing o misterioso médico da Holanda, o único a ter conhecimento dos Nosferatu e aquele que tem de provar a todos estes filhos do séc XIX que há mitos que são verdade e inexplicáveis aos olhos da ciência. Uma tarefa que se prova terrivelmente árdua, não só porque esta é uma geração que abandonou o pensamento metafisico, mas porque irá envolver os sentimentos pessoais de todos quando Lucy Wensterra, uma mulher amada por eles, cair nas presas do Conde.
Antes de terminar tenho de salientar também um dos melhores enredos do livro que são os que ocorrem no hospício, mais especificamente os que envolvem o doente Renfield. Através das notas do doutor John Seward vamos observando as diferentes alterações de espírito deste paciente que proporciona alguns dos melhores momentos. A sua obsessão pelo ciclo da vida é intrigante e posteriormente irá revelar-se mais do que aparentava a início aos olhos de John.
Apesar de existiram vários retratos de vampiros, há uma característica que se mantém em todos: "sangue é vida". Quando um vampiro usa as suas presas para morder a vítima e assim alimentar-se, poderá soar como um acto de bestialidade mas são cenas retratadas grande parte das vezes com uma enorme sensualidade e sexualidade. "Dracula" contém várias destas cenas cujo poder de sedução é inegável, veja-se por exemplo o poder que a mulher vampira ostenta sobre o homem mortal que cai facilmente rendido aos seus encantos.
"Dracula" será sempre uma referência para todos aqueles que gostam do género. É sem dúvida uma obra imprescindível e que se tornou um clássico. Muitos anos já passaram e muitos outros continuarão a passar e esta história nunca irá envelhecer e cansar. O maior imortal criado por Stoker não foi o personagem Dracula, mas sim este livro.
Em relação à edição antes de mais quero dizer que é péssima e que não aconselho a sua leitura a ninguém. Se querem ler "Dracula" não o façam com este livro. A edição é horrenda e carregada de erros. Faltam imensas palavras, frases e até um parágrafo (a edição é de 2009!!!). Aqui tenho de agradecer ao site enotes graças ao qual não tive de comprar outro livro. Basicamente quando o lia sempre que algo não me soava bem no "inglês" apontava num caderno e posteriormente corrigia com o auxílio do site mencionado. Isto para dizer que se alguém tiver o livro e ainda não o leu se quiser eu posso ajudar, pois tenho um documento em word com todos os erros que eu encontrei, com a página, parágrafo e linha em que se encontram e posso enviá-lo a quem quiser. Já corrigi o meu e no futuro será garantidamente uma leitura menos trabalhosa. Entusiasmei-me e corrigi também todos os typos que apanhei, mas com esses podia eu bem. Agora frases e parágrafos que faltam é que é realmente triste.
Não posso deixar, no entanto, de sublinhar que Ben Templesmith é um mestre no género do horror e as suas ilustrações são fantásticas e uma bela prenda ao longo da leitura, apesar de por vezes não estarem na ordem ideal pois antecedem-se um pouco em relação à cena em questão.
Templesmith opta, por alguma razão, por desenhar Dracula como no clássico de F. W. Murnau "Nosferatu" e quem leu o livro saberá que a sua descrição é bem diferente.
Dito isto acho que esta edição só deverá ser adquirida por aqueles que querem ter as ilustrações de Templesmith, caso contrário arranjem uma edição melhor.

quarta-feira, abril 14, 2010

7º Festival Black & White - Festa de Apresentação


A Festa de Apresentação do 7º Festival Black & White irá decorrer no Cinema Nun'Álvares, dia 17 de Abril (Sábado), pelas 18h30.
E quinta-feira, dia 15, às 11h30, a conferência de imprensa do festival será realizada na Universidade Católica Portuguesa do Porto.

sexta-feira, abril 09, 2010

Hume


Este personagem não entra naquela que é possivelmente a melhor temporada de "Lost" (a primeira). Tenho ideia que na temporada que mais aparece é na terceira, talvez a mais fraca (é esta ou a segunda).
No entanto é das melhores personagens da série, não só pelo seu carisma mas também porque todos os episódios que se centram nele são dos melhores episódios que esta série nos dá.
Não sei se os argumentistas usam drogas ou amor para inspiração mas a verdade é que sempre que têm que escrever um episódio para ele, conseguem dar o seu melhor.
Esta semana voltou a acontecer isso em "Happily Ever After" (mas claro que não podemos esquecer determinados personagens que pudemos reencontrar neste episódio entre os quais outro dos meus favoritos).
E pronto era só isto que queria partilhar.Bom fim-de-semana brothers.

quarta-feira, abril 07, 2010

Entrevista a Filipe Melo


Filipe Melo é realmente um homem de sete ofícios. Desde cedo se interessou pela música, particularmente pelo piano, tendo tocado já com vários músicos de renome, tais como Camané ou Jesse Davis, entre muitos outros.

Em 2003 fundou a produtora “O Pato Profissional”, a partir da qual se tem dedicado a vários projectos, entre os quais o primeiro filme de Zombies português “I’ll See You In My Dreams” (vencedor do Fantasporto 2004 e de mais 12 prémios internacionais) e a série de televisão “Um Mundo Catita”.

O seu último trabalho surge agora no campo da Banda Desenhada (BD). “As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy” é um delicioso livro de aventuras que tem tudo para se tornar uma série contínua à semelhança de um “Hellboy” ou de um “Hellblazer”.

Em nome da Rua de Baixo estive à conversa com o autor para conhecer um pouco melhor este seu novo projecto.
Para lerem a entrevista cliquem aqui.

Entrevista a Fil e André Oliveira, editores da revista de BD "Zona"


Na passada edição do Fantasporto, foi lançada a Zona Fantástica, uma revista que pretende contribuir para o desenvolvimento e divulgação de BD no nosso país.

Este é já o terceiro número de um projecto que tem vindo a crescer e a ter cada vez mais notoriedade.
Após o lançamento da Zona Zero e da Zona Negra em 2009, chegou a vez da Zona Fantástica, uma Zona dedicada aos géneros que fizeram do Fantasporto aquilo que é hoje.

Em nome da Rua de Baixo estive à conversa com os editores por detrás deste projecto, Fil e André Oliveira.
Podem ver a entrevista aqui.

terça-feira, abril 06, 2010

Desafio: 1 Actor. 3 Filmes

A convite do Daniel Silva do CineObservador aceitei o desafio em escolher um actor e salientar as minhas três interpretações favoritas do mesmo.
O escolhido foi Johnny Depp, mas poderiam ter sido muitos outros.
Apesar de haver inúmeros papeis na sua carreira dos quais gosto particularmente, rapidamente se formou um Top 4 na minha mente. o pior foi mesmo ter de tirar um.
Para verem os escolhidos cliquem aqui.

domingo, abril 04, 2010

Orelha Negra - A Cura



E o álbum já está à venda!!!