terça-feira, novembro 18, 2008

Star Trek - Trailer

Se houvesse um teste para ser Geek eu chumbaria quando tivesse de responder à pergunta: "Quantos filmes de Star Trek já viu?" Uma vez que a resposta é: nenhum.
Confesso que nunca me senti muito atraído por eles mas são clássicos da ficção científica. Acho que vou aproveitar a boleia do JJ Abrams e começar por este que explora o início da saga.
Acho que esta modernização da série poderá favorecer o "Star Trek" e muito provavelmente conquistar novos fãs.
De resto apenas tenho a dizer que o Zachary Quinto foi a escolha perfeita para interpretar o Spock ele está muito parecido com uma versão mais nova do interpretado por Leonard Nimoy.
Reparei no trailer que também vai entrar o John Cho, adorava este senhor no "Off Centre" mas depois nunca mais o vi participar em nada a sério, é pena sempre achei que ele tinha jeito para a comédia. Sei que entrou nos "Harold & Kumar" mas não vi, e de resto apanho-o ocasionalmente como convidado numa série.
Cliquem na imagem para ver o trailer.

10 comentários:

Fernando Ribeiro disse...

Também como tu, 'Star Trek' nunca me chamou muito a atenção. Sempre foi algo que não me puxou, e embora sabendo que são diferentes, para mim 'Star Wars' é que é! :D

No entanto, creio que J.J. Abrams pode-nos trazer aqui uma grande surpresa. Embora não ache este trailer nada de outro mundo, acaba por conseguir chamar muito bem a nossa atenção. A ver vamos o que sai daqui.

Abraço

Anónimo disse...

Eu tb não sou fã de Star Trekk, sou mais Star Wars. Mas, pelo pouco que vi apresentado nesse trailer, me agradou bastante. Acho que terá assim o mesmo efeito que teve o novo 007 criando uma nova legião de fãs.

Valeu Loot

Anita disse...

foi algo que nunca me atraiu muito mas, estou de acordo com o queiroz aqui em cima...acho que este filme vai despertar um fenómeno de novos seguidores da saga:)

Beijinho

Loot disse...

É o que tem acontecido muito agora, a ressurreição de obras antigas e claro a sua modernização. O exemplo do James Bond é mais um e sim acho que este Star Trek irá sem dúvida conquistar novos fãs.

Anónimo disse...

Eu já vi muitos filmes Star Trek Clássicos e Nova Geração.
Podem ver Enterprise no Mov de segunda a quinta as 21.15.
Concordo com vocês nesta parte.

"É o que tem acontecido muito agora, a ressurreição de obras antigas e claro a sua modernização. O exemplo do James Bond é mais um e sim acho que este Star Trek irá sem dúvida conquistar novos fãs."

refemdabd disse...

Primeiro vais-me desculpar o estica de comentário que aqui vem; segundo, se tiveres paciência para o leres, talvez te sintas tentado a conhecer melhor o Universo Star Trek. Eu sou um total geek do Star Trek. Acompanho desde há muito os livros, as séries e os filmes. As séries são, por ordem cronológica de exibição: Star Trek – The Original Séries (3 seasons), cerca do ano 2250; Star Trek – The animated series (desenhos animados, duas seasons, uma box com 22 episódios de aprox. 30m), não faz parte da cronologia Star Trek; Star Trek – The Next Generation (7 seasons), cerca do ano 2340; ST – Deep Space Nine (7 seasons), cerca do ano 2345; ST – Voyager (7 seasons),cerca do ano 2345; Star Trek – Enterprise (4 seasons), cerca do ano 2150. Filmes são 10, logo, brevemente, serão 11.

O Universo criado pelo Gene Roddenberry é sui géneris no género ficção científica, pois imaginou um Mundo onde os Humanos evoluiriam para além da sua natureza milenar. Isto é, resolveriam os seus problemas internos, unificar-se-iam e partiriam para novas conquistas (não bélicas, mas cientificas). Claro que novos inimigos (Romulans; Klingons; Borgs; Cardassians; The Dominion, etc, etc) para além de amigos, serão feitos e nunca abandonaríamos a senda da guerra, mas nunca por iniciativa própria. A Federação é outro grande sonho ao nível do Dr. Martin Luther King, sendo um género mais evoluído das actuais Nações Unidas. Foi sempre preocupação maior do criador que cada episódio abordasse um tópico de política, sociedade, cultura, contra cultura, juventude, etc, da então actualidade Norte Americana. A título de exemplo, o primeiro beijo inter racial da história da televisão Norte-Americana foi dado num episódio do ST - TOS (the original séries) pelo capitão James T. Kirk (William Shatner) e pela Tenente Uhura (Nichelle Nichols) Foi um autêntico escândalo. A introdução de um personagem Russo, Tenente Pavel Checkov (Walter Koenig), também foi alvo de admiração, em plena guerra-fria.

Após a morte do Gene Roddenberry, outros continuaram a imaginar esse Universo: Ric Berman, Michael Piller, Brannon Braga e Ira Behr serão os mais importantes. Agora o JJ Abrams exigiu realizar este novo filme. Sim, exigiu! A Paramount quis o JJ em exclusividade, e este disse-lhes que para isso só se o deixassem realizar um filme Star Trek. Os tipos torceram o nariz, ofereceram-lhe muito mais guito, mas o homem (true believer que é) mandou-os passear o nartol. Assim, lá cederam muito a contra gosto.

A UPN, detentora dos direitos televisivos do franchise Star Trek, é uma daquelas cadeias de televisão administrada por autênticos mentecaptos, tecnocratas absolutos que não assistem ao que produzem. São useiros e vezeiros a cancelarem séries que arrastam multidões, dão lucro, mas como não dão 25 Milhões em vez dos 24 Milhões que dão, cancelam-nas. São uns tristes.

O Universo Star Trek tem a maior legião de fãs que existe à face do nosso planeta. Só eles garantem viabilidade para qualquer projecto que se queira fazer no âmbito ST. Os maiores flops dos filmes Star Trek já feitos, deram lucro (com excepção de um)! Existem muitos interessados em adquirir os direitos, mas fazendo jus ao velho dizer: Não f**em, nem saem de cima.

Embora os filmes sejam sempre bem-vindos, tendo, alguns, qualidade, não definem o gosto do verdadeiro aficionado pelo Universo. São curtos, logo, não contemplam a verdadeira essência. Serão, quanto mais, um episódio mais longo.

A espectacularidade de um Star Wars não é possível no Universo Star Trek; não foi concebido para tal. Por seu lado, ao contrário, o Star Wars funcionaria muito bem como série televisiva de continuação. Mas qual seria o melhor período a transpor para televisão?! Geraria acentuada discussão; sem dúvida, já o fez. O melhor seria fazerem várias séries, cada uma no seu período, para agradar a todos.

Neste ST, o JJ debruçar-se-á no período cerca de 100 após a formação da Federação (ST-Enterprise), início das aventuras do Capitão James Tiberius Kirk (ST- The Original Series), o secular herói da federação, que qual Bartlomeu Dias, desbravou o quadrante Alfa. É o mais arrojado, como projecto, pois são muitos os fãs integracionistas (ou, se preferirem, radicais ou fundamentalistas). Saberá a pouco e só os seguidores terão a verdadeira percepção da integração deste filme no Universo, podendo esses assim apreciar o todo. Também acredito, sendo o JJ um verdadeiro Trekie ou Treker (nome dado aos fãs), que o filme trará uma plêiade de curiosidades que só mesmo um Trekie (ou Treker) perceba e aprecie.

Também sou um incondicional fã do Universo Star Wars (que é muito, mas muito mais do que apenas os 6 filmes). Na mesma senda, também sou fã dos Stargate e de tudo o que de qualidade tem sido feito abordando o tema Ficção Científica, tal como: Battlestar Galactica (a velhinha e a absolutamente fantástica nova série); Space 1999; Firefly (outros exemplo de branjice dos estúdios); Farscape; Odyssey 5 (outra), Babylon 5, entre algumas outras mais.

Como curiosidade, hoje em dia, alguns dos termos adoptados pela NASA e outras agências que se dedicam à exploração do Universo Sideral e ao estudo da Física, têm origem nos termos inventados pelos argumentistas da série Star Trek. Em Las Vegas, o Hilton, tem uma atracção especial chamada “Star Trek – The Expirience”, onde todos os que desejarem poderão passar o tempo que quiserem (e que pagarem) e viverem a bordo de uma nave da Federação, vestindo-se (se desejarem) como os actores da série, comendo no deck, etc, tudo como na série, para MAJOR GEEKS. O Klingon tornou-se uma Língua “verdadeira”, com dicionários e até alguns livros publicados em Klingonese (Ex: Hamlet); os actores que desempenham papéis Klingon nas séries têm que obrigatoriamente assistir a aulas de drama “Shaekspiriano”.

Como podes ver, estou mortinho para ver esse filme!

Loot disse...

Refém estás à vontade, e neste caso como não conheço Star Trek a informação é bem vinda.

Eu já ando a algum tempo a querer começar a pegar nisto, mas é como descreveste um universo tão gigante que acabei por ainda não ter a coragem.
Lembro-me que em puto até via isto quando apanhava na tv mas raramente apanhava e sempre a meio, e com o passar do tempo confesso que também não senti uma grande vontade.

Das outras séries que mencionas de ficção cientifica vejo duas e adoro-as que são a nova Battlestar galactica e a firefly, são muito boas :D

Acho que este novo filme como disse conquistará novos fãs sendo uma abordagem diferente do JJ Abrahams mas também acho que irá desiludir muitos puristas desta saga, muitos Trekkies, a ver vamos.

Já agora refém és um fã do Kirk ou do Spock? ;)
Acho que o Shatner tinha imensos ciumes do Spock porque o público preferia-o

Abraço

refemdabd disse...

Pessoalmente, sou mais fã do Pickard. De todos os Capitães, o Pickard (ST-TNG) é o melhor e mais sensato; aquele que inspira mais confiança e que "transpira" melhor no papel. Claro que o crédito será dos argumentistas e, claro, do actor, que touxe muito de si para o personagem.

Quanto à suposta rivalidade entre Shatner e Nimoy, não creio que tenha realmente existido. Os dois sempre foram grandes amigos na vida pessoal e tinham uma grande empatia em cena. O Nimoy puxava muito pelo Shatner, enquanto actor. O Shatner, enquanto Kirk, sempre foi um bocado canastrão como actor. Quando era miúdo, e brincavamos ao "Caminho das Estrelas" (tradução infeliz), invariavelmente preferíamos ser o Spock, claro, pelo toque Vulcano que infligíamos ao pessoal (hehehe); o Kirk era demasiado humano. Era como as miúdas, que preferiam ser sempre a Maya, no Espaço 1999, e nós gostávamos de ser o Alan (piloto de Eagles), ninguém queria ser o Capitão Koenig ou a médica. Uma das principais atracções dessas séries era o factor Alien. Se os egos dos actores poderiam ser, por vezes, arranhados, é da natureza Humana. O Bill sempre foi tido como vaidoso, mas, ao mesmo tempo, como um "good sports".

Firefly, do Joss Wheadon (Buffy), foi uma das melhores séries de FC dos últimos tempos. Se bem que aquele palavreado em Chinês, não ficava muito bem, por não ser apoiado por coisa alguma (aonde é se viu, durante a série, um Chinês?!). Mas o enredo principal prometia, embora nunca tivesse arrancado em pleno. Demoraram em arrancar e "perderam o comboio". É o mal de muitas séries. Depois o filme "Serenity" funcionou ao contrário: mataram logo o enredo e não deixaram espaço para mais; falhando, novamente, em criar curiosidade quanto aos poderes da bela e perturbada jovem e seus perseguidores das mãos azuis. Como num bom livro, as primeiras páginas têm que agarrar logo o leitor. Mas, infelizmente, nas séries procuram primeiro situar o espectador e construir os personagens, depois é que se passa ao enredo principal, i.e., ao "arco" que define a série. Como as audiências são supremas, muitas vezes não chegam os 6 (ou 12) episódios contratados, em média. Por isso é que séries como o ST, só a partir da terceira season começam a despertar verdadeiro interesse. Também pela mesma razão, o ST - Enterprise morreu ao fim de quatro temporadas. A 3ª foi a verdadeira primeira temporada de interesse, mas já chegou tarde, pois a 2ª metade da primeira e a segunda temporada inteira mataram a curiosidade da massa dos espectadores. O Brannon Braga e o Ric Berman falharam redondamente, ao quererem fazer "mais do mesmo", tão perto das séries anteriores, tendo com isso seriamente comprometido futuras séries do franchise.

Se vês a Galactica, pudeste observar o contrário: primeiro criaram um enredo de peso e só depois, e ao longo da série, é que se preocuparam em desenvolver os personagens. Se bem que a premissa já existia pela série original, nesta nova versão conseguiram criar algo de muito maior e recusaram-se a fazer dos telespectadores burros que não sabem pensar, ou tipos sem cultura suficiente para absorver as implicações políticas, mitológicas, religiosas e outras, que, numa amálgama improvável, conseguiram criar uma base de fãs impressionante, sendo que muitos deles não acompanhavam habitualmente séries de FC.

Não fosse a "embirração" do JJ este filme do ST não existiria. Eu estou a torcer pelo seu sucesso, pois quero é novas séries ST. Com o anunciado fim dos Stargate de sucesso (veremos se a próxima série do franchise pegará como as anteriores) e com o fim da Galactica, poderá haver espaço para uma nova série do ST.v

Loot disse...

No caso do filme Serenety percebe-se porque optaram por o fazer assim. Não ia infelizmente haver continuação da série então deram um desfecho aos fãs e criaram um filme que pudesse ser apreciado por quem não conhecia a série também. eu gostei.
Ainda hoje acho estranho uma série como Firfly ter sido cancelada, com o culto que tem.

Agora estou curioso em ver a série originald e galactica, fica para depois. Esta nova é muito boa ;)

Anónimo disse...

"A 3ª foi a verdadeira primeira temporada de interesse, mas já chegou tarde, pois a 2ª metade da primeira e a segunda temporada inteira mataram a curiosidade da massa dos espectadores."

Eu vi essas 2 temporadas no Mov e ate gostei,mas admito que a 3a iniciada esta semana ten outra pedalada.
Os Borg foram muito bem inseridos na cronologia da serie e filmes,taparam todos os buracos. :)

"Ainda hoje acho estranho uma série como Firfly ter sido cancelada, com o culto que tem."

A fox não segue a logica o dedo coça na hora de cancelar.