quinta-feira, junho 25, 2009

Michael Jackson (1959-2009)



Goste-se ou não há que reconhecer o seu imenso talento. Conquistou o mundo da pop, encantou com os seus passos de dança e teve um dos mais interessantes e pioneiros videoclips da História "Thriller". Se não estou em erro foi o primeiro vídeo musical estilo curta-metragem. "Thriller" é também o álbum mais vendido de sempre e foi dele o primeiro CD que comprei.
Na música era imortal há já muitos anos.

Morphine - Cure For Pain (Live)



I Need This "Cure For Pain"

quarta-feira, junho 24, 2009


Em Berlim "Nobody Puts Baby In The Corner"

terça-feira, junho 23, 2009

Batman: Reborn

Como informações destas estão sempre a circular não sei se o aviso de SPOILER é realmente necessário de qualquer da maneiras aviso que não li este "Batman: Reborn" mas que vou falar sobre a sua identidade.

Depois de R.I.P. a questão que pairava no ar era a de quem iria substituir Bruce Wayne no papel de Batman.
Para responder a essa questão tivemos "Battle for the Cowl". A resposta foi a mais óbvia (afinal o Sheldon de "The Big Bang Theory" tinha razão). Dick Grayson é agora Batman. A escolha é óbvia e provávelmente a mais acertada uma vez que Dick foi o primeiro Robin, foi trinado desde miúdo para isto e é, na cadeia de comandos, aquele que se segue a Batman, apesar de ter conquistado o seu próprio título como "Nightwing. Caso não fosse Dick teríamos de saltar para Tim Drake (3º Robin) uma vez que a personalidade temperamental de Jason Todd (2º Robin) dificilmente poderia preencher os requisitos para ser o Homem Morcego. No entanto os defeitos de Todd são o que têm tornado mais interessante e ainda iremos ouvir falar dele no futuro certamente.
Com um Batman escolhido começam agora as novas aventuras de "Batman e Robin" neste "Batman: Reborn", novamente pelas mãos de Grant Morrison que agora se junta ao seu parceiro de longa data Frank Quitely, . O Robin actual (já é o 5º nunca mais acabam) é Damian Wayne, precisamente o filho de Bruce Wayne.
Claro que Batman só há um e não dúvido que Wayne regresse, afinal em BD eles regressam (quase) sempre.
Cliquem na imagem para verem a preview deste comic.

segunda-feira, junho 22, 2009

Death Note


"The human whose name is written in this note shall die"

Se tivesse de resumir esta saga em apenas uma frase esta seria sem dúvida a escolhida. É uma frase que irá acompanhar toda a obra e que consiste na sua premissa: um caderno com a capacidade de matar qualquer pessoa cujo nome nele seja escrito e cuja cara seja conhecida a quem o escreveu (esta última parte é também obrigatória de forma ao caderno não matar pessoas com o mesmo nome). Este é o caderno da morte.
Os Shinigami´s (deuses da morte) existem e são eles os detentores dos "Death Note" os quais usam para tirar a vida. O mundo dos Shinigami´s é desértico e sem vida, a maior parte dos seus habitantes passa os dias a jogar numa apatia extrema. Ryuk aborrecido com a sua vida decide terminar com esta monotonia deixando cair um "Death Note" no mundo humano.
O caderno vai parar às mãos de Light Yagami um indíviduo dotado de uma inteligência excepcional e que partilha com Ryuk o sentimento de monotonia para com o seu mundo, monotonia essa que irá terminar para ambos a partir do instante em que Light segura neste "Death Note".
A princípio Light considera que o caderno não passa de uma brincadeira ridícula, afinal de contas é impossível um objecto possuir tal poder. No entanto sente-se tentado a experimentá-lo e verdade seja dita quantos de nós não sentiriam? Decide então usar o caderno num criminoso, não vá o diabo tecê-las, aproveitando um relato na televisão sobre um homem que tinha raptado oito pessoas numa enfermaria, incluindo crianças.
Para sua surpresa o raptor morre de ataque cardíaco passado 40 segundos do seu nome ter sido escrito no caderno (quando não se especifica a morte nem o tempo, todas as pessoas morrem de ataque cardíaco e 40 segundos depois de os seus nomes terem sido escritos no caderno).
Aterrorizado a princípio decide investigar melhor a autenticidade do caderno e após a comprovar decide usá-lo para um bem maior, começando a eliminar todos os grandes criminosos com o objectivo de criar um mundo justo e pacífico, um mundo onde ele governará como o seu novo deus. Não fosse esta última parte podíamos dizer (concordando ou não) que os ideias de Light eram 100% altruístas, de qualquer das maneiras a sua maneira de pensar contribui em muito para a qualidade da obra uma vez que é muito mais interessante termos um personagem a usar este caderno para eliminar o mundo do mal, ao invés, de um tipo qualquer que o usa apenas para obter poder e dinheiro.
Esta ideia é, na minha opinião, muito apelativa e captou logo a minha atenção, no entanto, por muito interessante que seja ter alguém que possui um "Death Note" não chega para tornar a história aliciante e é aí que entra...L!
Para criar o impacto que pretende no mundo Light tem de provar que é alguém que está por detrás de todas as mortes e que estas não são casuais, para isso escolhe o ataque cardíaco como causa de morte para todos os que julga. É certo que o simples facto de morrerem apenas criminosos denúncia que algo de errado se está a passar, mas ao escolher sempre o mesmo método de homícidio Light leva não só a polícia a chegar a essa conclusão mais rápido como garante que nenhuma das suas julgações passe incólume. Assim quando algum criminoso morre de ataque cardíaco sem nunca antes ter revelado problemas do foro cardíaco a sua morte é logo associada a Kira, o nome pelo qual Light virá a ser conhecido pela multidão. A fim de deter este criminoso desconhecido que mata de uma forma inexplicável surge L, o melhor detective do mundo cujo nome e face são desconhecidos para todos inclusivé para aqueles com quem trabalha, salvo a excepção de Watari o seu fiél parceiro.
Mal começa a trabalhar no caso L descobre factos extremamente importantes sobre Kira confrontando-o em directo através da televisão. Este confronto mostra-nos que estamos perante um duelo de Titãs e que a luta entre estes dois ao longo do livro será no mínimo memorável.
O autor Tsugumi Ohba nunca teve a intenção de impingir uma ideologia ao longo da série uma vez que cada pessoa tem a sua própria noção de justiça. Isso foi provavelmente a decisão mais correcta e é engraçado constatar que há semelhança do que ocorre no Manga existem aqueles que condenam Kira e aqueles que o defendem. Na minha filosofia de vida nunca considerei as acções de Light Yagami como correctas, o mundo pacífico que idealiza baseia-se numa falsa paz que é construída através do medo, além de que nenhum ser humano tem o direito de tirar a vida a outro. No entanto o tema da justiça é algo que acho extremamente fascinante e complicado de debater, o mundo não é a preto e branco. Por isso não interpretem a minha opinião como um mero "Light é mau e L é bom", como disse as coisas não são tão lineares e se há um personagem que representa a bondade e a integridade em "Death Note" esse alguém terá de ser Soichiro um oficial da polícia que irá assistir L na sua investigação.
Aliás estando em pólos completamente opostos os personagens de L e Light tocam-se. Ambos são muito similares na forma de pensar uma vez que são extremamente inteligentes e capazes de determinadas acções quando pensam que os fins justificam os meios.
No entanto nem tudo é excelente nesta obra, na verdade podemos dividir "Death Note" em duas partes, com uma primeira fascinante e uma segunda, mais fraca, mas também de grande interesse.
A arte está a cargo de Takeshi Obata conhecido pelo seu trabalho em "Shonen Jump" e é maravilhosa. É de salientar o seu trabalho notável na criação dos personagens, criando figuras já clássicas de Manga. Tão cedo não esqueceremos o ar snob e esbelto de Light ou os tiques e maneirismos de L. E depois há ainda Ryuk, nunca um deus da morte foi tão divertido.
A série de Manga é composta por 12 volumes e existe também no formato de Animé. As diferenças entre elas são mínimas apesar de ambas conterem cenas exclusivas. A maior diferença está no final que na Manga se prolonga um pouco mais ao longo do tempo. No entanto qualquer uma delas é uma boa opção para ver esta, muito aconselhada, série.
Quanto aos livros existe ainda um 13º que consiste em extras. É um livro interessante mas não indispensável. Contém uma secção onde explica tudo o que se passa na história algo desnecessário para quem a leu com a devida atenção. É normal que por vezes surjam algumas dúvidas uma vez que "Death Note" tem um ritmo alucinante com grandes acontecimentos a ocorrer em todos os capítulos. No entanto as respostas estão todas bem fundamentadas na história e até as regras do "Death Note" vão sendo reveladas/relembradas ao longo da saga, algumas das quais são essenciais para entender algumas acções enquanto outras não passam de meras curiosidades. Este volume contém também fichas de identificação para todos os personagens, mas que claramente não foram feitas pelo criador, uma vez que ao compararmos a ficha de L, Light e Near, o primeiro é considerado o menos inteligente quando páginas à frente temos o autor do livro a dizer precisamente o oposto que L é o mais inteligente em "Death Note" isto entre outras coisas tornam estas fichas obtusas.
O que realmente vale a pena neste 13º volume são as entrevista aos criadores, as histórias humorísticas, a primeira história de "Death Note" lançada na "Weekly Jump" e um cartão com um segredo que nunca é revelado na série.
Actualmente esta obra está a ser re-lançada com uma nova edição de nome "Death Note Black Edition". Nela podemos encontrar algumas páginas a cores e as extremidades das páginas estão pintadas de negro.


Há semelhança do que perguntaram a Tsugumi Ohba e a Takeshi Obata gostava de enumerar os meus três momentos favoritos desta obra que obviamente NÃO DEVEM SER LIDOS POR QUEM NÃO CONHECE A OBRA.

3 - O primeiro confronto entre L e Light. quando L o engana usando um recluso para se passar por ele. Golpe de génio que o fez reduzir a investigação ao Japão.

2 - A morte de L. O impacto é grandioso. Ohba ficou três dias sem comer depois de a ter escrito. E é de salientar que um deus da morte teve de se envolver e morrer para que L perdesse a vida. Near e Mello nunca tiveram de enfrentar um deus da morte.

1 - O momento mais "what the fuck" da série tem de ser quando L revela a sua identidade a Light. Foi uma jogada que não estava à espera de tão arriscada que é. No entanto L não falha.

terça-feira, junho 16, 2009

Berlim em 7 imagens

A fim de tentar captar um pouco a essência de como vivi esta cidade e de forma a não me exceder decidi escolher 7 imagens que espelhem estes últimos dias que estive em Berlim. Obviamente que 7 imagens não chegam para mostrar tudo que esta cidade tem de fantástico e como já lá tinha estado há monumentos obrigatórios que também não colocarei porque estas imagens que se seguem são as desta viagem.


Esta tinha de ser a primeira. Não foi só come sta máquina que trabalhei mas foi sem dúvida aquela com que mais dias passei. Fiquei um perito na sua limpeza. Trata-se de um aparelho de ATR-FTIR.



No início um por dia era sagrado. Queria provar todos, daqueles que consegui os favoritos foram o de mirtilo e o de maça.



O Cristo de Kal Hemmeter é uma obra que mete respeito. Vê-la no guia não transmite em nada a sua grandiosidade, impossível ficar indiferente.



E por falar em respeito foi coisa que não faltou ao pé deste senhor. Para mim o rei do Zoologischer Garten. O Zoo desperta-me sempre sentimentos ambivalentes. Por um lado adoro conhecer animais, mas por outro não gosto da ideia de os ter encarcerados para prazer da vista humana. No entanto tenho ideia que muitos Zoos fazem alguns trabalhos fantásticos com animais ajudando à preservação da sua espécie por exemplo. O Zoo de Berlim é muito bem conotado, considerado uma das melhores 10 coisas a ver na cidade. Sendo assim optei por partir à sua descoberta e tem de facto uma quantidade exorbitante de diferentes animais, no entanto quando lá vi ursos polares comecei a desconfiar sobre o seu tratamento. É que dá-me ideia que estes animais devem sofrer bastante com este clima.





O Berlinder Dom. Provavelmente a igreja mais majestosa de Berlim. Tanto por fora como por dentro a sua construção é qualquer coisa de especial.




O Pergamonmuseum foi sem dúvida um dos meus museus preferidos em Berlim. Desde a reconstrução do altar de Pérgamo passando por toda a sua colecção da antiguidade Grega, Romana e a secção dedicada à arte islâmica são peças que não passarão despercebidas.
Para mim esta viagem pela Grécia antiga (não só neste mas em outros museus também) teve um gosto muito especial uma vez que me encontro a ler a "Ilíada" e ao mesmo tempo a estudar a obra relembrando-me de toda esta mitologia Grega, a qual sempre adorei.
Na foto podem ver Hermes o deus mensageiro, veloz como um trovão, fez juz ao seu nome pois fugiu-me sempre da foto. Neste museu faltou-me a bateria em outra exposição (que também continha uma estátua sua) esqueci-me do cartão de memória, enfim sempre consegui a foto.



Para terminar tinha de mencionar outro dos mais poderosos museus de Berlim, neste caso o melhor no que toca a pintura, o Gemldegalerie. A quantidade de quadros é espantosa e contém obras de Rembrandt (na imagem), Caravaggio (o seu famoso quadro de Eros/Cupido), Botticelli, Rafael e muitos outros. Uma colecção riquísssima no que toca a pintura europeia, especificamente, alemã, holandesa e flamenga, francesa, inglesa, espanhola e italiana.