quarta-feira, fevereiro 29, 2012

O Incal V: A Quinta Essência 1º Parte



O Incal I: O Incal Negro
O Incal II: O Incal Luz
O Incal III: O Que Está Em Baixo
O Incal IV: O Que Está Em Cima

[Comentário com Spoilers]

O volume anterior tinha terminado com a "faca no pescoço". Uma parte da entidade que dá pelo nome de Treva infectou o Imperoratriz a vida de Difool e companhia era mais uma vez ameaçada. Porém, a ameaça acabpu por ser leve uma vez que uma das medusas conseguiu contê-la.

Mas como referi já são demasiadas ameaças e Difool está cansado delas. Por duas vezes tenta abandonar os sesu camaradas para ir até um planeta paraíso. Idealmente com Animah, mas sozinho se ela não quiser. Pelas duas vezes acaba por não ir precisamente porque ao pé de Animah é um coração mole e ingénuo.

Este é o volume onde a guerra culmina. A guerra contra o Tecnocentrador o grande vilão por detrás destes maquiavélicos planos e que se encontra na estação "Estrela da Morte" um local virtualmente invulnerável.

Changri um antigo assistente do Imperoratriz que o traiu para salvar a sua filha Cristal juntou-se agora aos rebeldes. Juntamente com Difool servem de iscas para conseguirem entrar na Estrela da Morte. Nunca as coisas estiveram tão negras para Difool, literalmente, pois quase é consumido na sua totalidade pela Treva, não fosse o Incal a abandonar o seu corpo através do último fio de cabelo que se mantinha ainda livre do domínio negro. É de salientar que foram todos um pouco nabos em confiar em Changri, se a sua filha ainda era refém é claro que ele ia denunciar tudo mal ela fosse ameaçada.

Destruindo por dentro os escudos protectores a Estrela da Morte ficou vulnerável a um ataque espacial liderado por Raimi e que conduziu à vitória. O climax do confronto terá de ser a batalha entre o Tecnocentrador e Solune o andrógino perfeito que no final assume o papel de Imperoratriz.


Porém, a Treva está longe de ter sido vencida. Solune, agora líder das colónias, é o porta-voz do Incal e assegura que todos os humanos precisam estar em sono teta dentro de 22 dias caso contrário toda a vida será exterminada pela Treva. Esta parte ainda não foi bem explicada, mesmo assim um treino começa a ser efectuado e quando se pensa ter conseguido atingir o objectivo, descobre-se que existem 70 biliões de seres humanos na galáxia Berg. Aparentemente a fecundação de Difool na Rainha teve desenvolvimentos inesperados.

Agora é preciso viajar até ao "Planeta Difool" a fim de concluir esta alucinante aventura.

The Avengers - Trailer II



Continuo a não atinar com o fato do Captain, está pior que no filme dele.

Mas vai ser giro ver a equipa a trabalhar junta. Uma coisa é garantida, "there will be blood" (não literalmente que isto deve ser para maiores de 13).

Game of Thrones - Season II


Tyrion Lannister, Jon Snow, Daenerys Targaryen, Stannis Baratheon...RISE!

terça-feira, fevereiro 28, 2012

O Incal IV: O Que Está Em Cima


O Incal I: O Incal Negro
O Incal II: O Incal Luz
O Incal III: O Que Está Em Baixo

[Comentário com Spoilers]

No tomo anterior as coisas não estavam nada boas para os bons. Difool e companhia descobriram que o Sol do nosso sistema solar está a ser atacado pelos terríveis ovos negros e pior estes não podem ser destruídos, pois não é à falta de tentar.

Kamar Raimo e a sua equipa encontram-se no planeta prisão, Aquaend, um planeta inteiramente coberto por água. Como disse para nenhum destes grupos as coisas parecem boas, porém, mal eles sabiam que os seus destinos estavam cruzados.

Raimo e sua equipa são salvos por uma medusa gigante. O verdadeiro Imperoratriz está vivo e mantém asilo neste planeta, um sítio onde jamais o encontrariam. Afinal aquele que vimos ser assassinado antes tratava-se de um clone.

O Incal também coloca o planeta prisão na rota de Difool. O segredo para derrotar os ovos encontra-se lá e trata-se precisamente das medusas.
Confesso que sinto alguma estranheza em ver Difool e os outros a trabalharem com o Imperoratriz sem lhe mandarem nenhuma boca afinal foi ele que ajudou o Presidente do planeta de Difool a destruir uma data de rebeldes incluindo o grupo Amok de Tanatah e Kill "cabeça de cão".

Ao mesmo tempo que as medusas são preparadas para o combate. O Metabarão ajuda Difool a treinar as suas artes do combate. O Incal tem uma missão muito especial para ele. Eles precisam da frota Berg para destruir o Planeta Tecno. Para terem a sua ajuda Difool tem de vencer o grande jogo da fecundação quinquenal. Um evento que junta seres de várias galáxias e onde o vencedor terá o privilégio de fecundar a rainha dos Berg.

Com a ajuda dos seus amigos Difool consegue vencer e pedir ajuda à rainha (oferecendo-lhe o Incal em troca).

No final tudo resulta bem, as medusas são preparadas e graças ao seu plasma conseguem impedir a actuação dos ovos negros e a frota Berg tem sucesso na destruição do planeta Tecno. Até Difool que magoou a rainha e sente os seus átomos a separarem-se do seu corpo consegue regressar a uma forma corpórea graças ao amor entre Metabarão e Tanatah. Finalmente o Metabarão abdicou do seu amor por Animah e finalmente Animah correspondeu aos sentimentos de Difool.

Tudo parecia bem... Infelizmente os tecnos, tendo descoberto que o Imperoratriz estava vivo desenvolveram um plano para o encontrar e infectar com um vírus. Consumido pela treva o que será do Imperoratriz e o que será dos nossos amigos?



Nota: Não encontrei imagem da capa em versão portuguesa daí a diferença no título.

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Rubber


Porque é que Quentin Dupieux quis realizar um filme sobre um pneu assassino? Porque é que existe um grupo de pessoas num monte a seguir atentamente a vida do pneu? E porque é que o pneu tem poderes psíquicos?

A resposta é simples. Não há razão (excepto para a 3º pois sem os poderes dificilmente ele matava alguém).

"Rubber" é uma homenagem assumida aos acontecimentos sem qualquer tipo de razão de ser. Isto é-nos maravilhosamente explicado na grande introdução de Stephen Spinella. Já agora, em resposta a esse monólogo, há uma razão para o ar à nossa volta não ter cor, é precisamente para conseguirmos ter uma boa visão do mundo ao nosso redor.

Gosto deste tipo de exercícios. "Rubber" é completamente alucinado. Um pneu que do nada "acorda" e semeia um rasto de destruição à sua volta. Uma das minhas cenas favoritas é precisamente após a sua primeira morte de um ser-vivo, um coelho. Conseguimos sentir na perfeição a felicidade deste pneu, simplesmente mudando a canção e fazendo-o andar aos zig-zags tudo muda, parece o Leonardo di Caprio no "Titanic" a gritar "I'm the king of the world".

Tudo isto a ser observado por um grupo de pessoas que pensando que vinham ver um filme, são largados no meio de um monte com binóculos para seguirem o trajecto deste pneu. Aparentemente é mesmo tudo um filme e todos os intervenientes são actores, apesar de apenas alguns aparentam saber isso.

Uma ode ao "sem razão". Porque a constante justificação das coisas muitas vezes é sobrevalorizada. Nem tudo na vida tem uma razão de ser e "Rubber" não tem nenhuma a não ser proporcionar uma divertida viagem ao espectador, se deixarem.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Grandes Duos da TV [4]

Himura Kenshin e Sagara Sanosuke ("Rurouni Kenshin")



Himura Kenshin: New eras don't come about because of swords, they're created by the people who wield them.

Sagara Sanosuke [about Kenshin]: Give him a sword and he's unstoppable, but give him a bail of rice and he's just an ordinary guy.

Himura Kenshin: If you require an opponent, I will fight you. If you want to taste the ground, feel free to attack me.

Sagara Sanosuke : Love and selfishness kinda go hand in hand, don't they?

Himura Kenshin: We once fought together for an ideal with our swords. It wasn't for power or for glory, but to create a peaceful world where people could live without fear. And, if you should forget about that, then what did we fight the revolution for?

Sagara Sanosuke: I wouldn't mind picking a fight for a change. Usually, I don't have any choice about who I fight with, but I can't stand watching people abuse those weaker than them. Something about that sort of bugs me. Especially when it's a bunch of hypocrites talking about the virtues of freedom and justice for all. That really pisses me off.

Sagara Sanosuke [steps into the room and punches Kenshin]: And just where the hell do you think you're going without me?
Himura Kenshin [surprised]: Sano, what are you doing in Kyoto?
Sagara Sanosuke: I followed you! And that's what you get for leaving without even saying goodbye!
Himura Kenshin: You came all this way just to punch me?
Sagara Sanosuke: No, you idiot! I came to help you stop Shishio Makoto!"


Sagara Sanosuke: Hey, Kenshin, what are you doing?
Himura Kenshin: Oh, I was just rummaging.
Sagara Sanosuke: Rummaging, uh? What's in the box? Is it food?
Himura Kenshin: No, actually it's...
Sagara Sanosuke: Never mind, don't care.
Himura Kenshin: Uh, ok.
[sighs]
Himura Kenshin: That's just like Sano..."

domingo, fevereiro 19, 2012

Os 10 melhores combates em Rurouni Kenshin


A todos os que gostam desta série, estejam atentos ao TV Dependente onde irei ao longo desta semana revelar o top 10 daqueles que são para mim os melhores 10 combates.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

O Incal III: O Que Está Em Baixo


O Incal I: O Incal Negro
O Incal II: O Incal Luz

Alguém me disse sobre os filmes de Jodorowsky, que este os devia filmar sob o efeito de psicotrópicos. Podemos dizer o mesmo neste Incal. Até agora têm sido explosões de ideias umas a seguir às outras, todas completamente alucinadas. Sem dúvida uma das viagens mais alucinantes que li numa BD.


[Comentário com Spoilers]


O volume anterior terminou com John Difool, Deepo, Metabarão, o seu filho Solune, Kill "cabeça de cão" e Tanatah a serem sugados por um redemoinho no lago dos suicídas. O caminho leva-os até um local paradisíaco... se formos o Cascão do Maurício de Sousa. Como já deu para perceber os nossos amigos caem no meio de uma enorme lixeira que virão a descobrir ser território de Corgo o Sujo.

Cá em baixo são atacados por terríveis psico-ratos, ratos que se multiplicam e aumentam de tamanho quanto mais medo as suas vítimas sentirem. Tal é explicado por Animah que se auto intitula como a sua rainha. Sem dúvida que a presença de Animah aqui facilitou as coisas, pelo menos já não é necessário procurá-la afinal de contas é ela que tem o Incal Negro na sua posse.

A partir daqui Animah torna-se a guia deste grupo e até juntamente com Difool (unindo o poder de ambos os Incais) cura Tanatah que a havia traído no passado. O Presidente deste planeta que para derrotar os rebeldes tinha passado a sua consciência para um necrosonda destruidora procura agora por este grupo para o eliminar.

Um grupo de 7 a fugir de uma necrosonda enquanto esta transmite a perseguição em directo para a televisão. A necrosonda tem a capacidade de assumir várias formas quando uma é destruída (robot, tanque).
O objectivo de Animah é levar este grupo até à porta da transfiguração. Será que alguém além de Animah e Tanatah sabe porque o grupo se dirige para lá? Provavelmente não mas seguem para lá na mesma, claro que o facto de estarem a ser perseguidos também não os incentiva a não fugirem dali.

Durante este percurso vamos atravessando cenários mirabolantes numa aventura sem igual. Pelo caminho os 7 têm de unir os seus corações em harmonia e aqui Kill vê-se obrigado a largar a sua vingança contra Difool e Tanatah arrepende-se dos seus pecados. Descobrimos também que Solune é o andrógino perfeito, filho de Animah e Difool.

Há aqui um claro destino traçado para Solune, afinal de contas Animah até procurou e enganou Difool pois um filho deles teria uma forte probabilidade de ser o andrógino perfeito. E o que é este andrógino? Não sei. Sei apenas que o líder desta galáxia, como havia mencionado no volume anterior, o Imperoratriz, é um andrógino também que pensei ser constituído por duas mentes separadas e agora já não tenho essa impressão.

Por falar no Imperoratriz, as coisas não estão boas para o seu lado. Durante uma assembleia Kamar Raimo e sua equipa surgem inesperadamente para revelar a traição dos tecnopapas, dos Marrecos de Iman Horlog e dos representantes do Ekonomat que lançaram um Ovo de Sombra num determinado sistema planetário (Onde ele vai buscar estas ideias? marrecos e corcundos é só rir). Este Ovo é capaz de destruir astros solares tendo condenado à morte os dois planetas pertencentes a este sistema.

Raimo tem boas intenções mas chegou tarde demais a teia da corrupção já está por demais espalhada e resulta no assassinato do Imperoratriz.
Ao mesmo tempo os Berg decidem atacar.

Difool e companhia conseguem chegar até ao nosso planeta, um destino com um sabor amargo pois adivinhem que Sol está a ser atacado por um Ovo de Sombra?
Resta esperar que os 7 magníficos (que agora até já passaram pela porta da trasnfiguração) consigam salvar a galáxia.

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Chronicle

"Chronicle" trata-se da primeira longa-metragem do realizador Josh Trank e do argumentista Max Landis. Dois nomes que após este filme certamente irão ser seguidos com mais atenção. Quando li o nome de Max Landis questionei-me imediatamente se teria algum grau de parentesco com o mítico John Landis, e sim é o filho.

É filmado com uma câmara portátil naquele que ficou conhecido como o registo "Blair Witch Project". Uma opção que faz todo o sentido uma vez que "Chronicle" pretende abordar de forma realista a forma como 3 pessoas reagiriam ao receberem super-poderes, neste caso em particular, telequinésia. Todo o conceito do filme é ser apegado à realidade e daí a escolha deste tipo de filmagem, é como se alguém tivesse pegado nas várias filmagens e compilado para mostrar ao mundo esta aventura. É como se tivesse mesmo acontecido.

Claro que num filme destes é complicado manter este tipo de filmagem. Como se não chegasse ter uma personagem que decide passar a filmar tudo à sua volta, acabam por ter de ir buscar outras gravações para mostrar o que se passa com outras personagens. É de salientar no entanto a montagem final. durante uma épica luta vemos o filme através das imagens captadas pelos telemóveis e câmaras de uma cidade, muito bom. Tecnicamente o filme é exemplar.

Adorei o tom do filme. Três adolescentes ganham poderes e aqui o como e o porquê não interessam, mas sim, como será a vida deles a partir daqui.
São três adolescentes é claro que vão divertir-se com as suas novas habilidades. A cena da pastilha elástica, a criança que assustam ou o carro que mudam de lugar são cenas hilariantes e que vemos as pessoas a fazerem caso estivessem na mesma situação.
Claro que há medida que os acontecimentos se vão desenvolvendo e os poderes aumentando é uma questão de tempo até alguém abusar deles.


Adorei a abordagem à telequinésia. O filme foge completamente ao estilo de "super-herói" porém foi imaginativo, tal como na BD, à forma de usar os poderes. A telequinésia a um determinado nível pode ser usada para mais do que levantar objectos. Pode ser usada para nos levantar a nós para assim voarmos e pode afastar todos os objectos do nosso corpo funcionando como uma espécie de campo de força. É uma força mental logo não é necessário usar as mãos como acontece na maioria destas histórias. A razão de usar as mãos prende-se com o facto de dar mais estilo e eles fazem-no precisamente por isso.
É abordada também como um músculo que quanto mais treinado mais se desenvolve.

Três rapazes de "mundos" tão diferentes, Andrew Detmer (Dane DeHaan) o solitário, Steve Montgomery (Michael B. Jordan) o popular e Matt Garetty (Alex Russell) o pensador, tornam-se assim amigos inseparáveis. Esta é a sua história, esta é a sua crónica.

Desde que vi o Michael B. Jordan no trailer do filme que a sua cara me era familiar. Durante o filme todo tentei lembrar-me, sem êxito, de onde o conhecia. Até que numa determinada cena mostram fotos dele em miúdo e caramba aí foi instantâneo, ele é o grande Wallace de "The Wire".

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Grandes Duos da TV [3]

Sherlock Holmes and Dr. John Watson (Sherlock)



Lestrade: Cardiff?
Sherlock Holmes: It’s obvious, isn’t it?
John Watson: It’s not obvious to me.
Sherlock Holmes: Dear God. What is it like in your funny little brains? It must be so boring.
[...]
Sherlock Holmes: [about the murder victim] Her coat is slightly damp; she's been in heavy rain in the last few hours. No rain anywhere in London in that time. Under her coat collar is damp too; she's turned it up against the wind. She's got an umbrella in her left-hand pocket, but it's dry and unused: not just wind, strong wind, too strong to use her umbrella. We know from her suitcase that she was intending to stay overnight, so she must have come a decent distance, but she can't have traveled more than two or three hours because her coat still hasn't dried. So, where has there been heavy rain and strong wind within the radius of that travel time? Cardiff.
Dr John Watson: That's fantastic!
Sherlock Holmes: Do you know you do that out loud?
Dr John Watson: Sorry. I'll shut up.
Sherlock Holmes: No, it's... fine.




Sherlock Holmes: Did he offer you money to spy on me...?

John Watson: Yes.
Sherlock Holmes: Did you take it?
John Watson: ...No.
Sherlock Holmes: Pity, we could've split the fee. Think it through next time.




John Watson: There are lives at stake, Sherlock! Actual human live— Just, just so I know, do you care about that at all?

Sherlock Holmes: Will caring about them help save them?
John Watson: [angrily] Nope!
Sherlock Holmes: Then I'll continue not to make that mistake.
John Watson: And you find that easy, do you?
Sherlock Holmes: Yes, very. Is that news to you?
John Watson: No. [pause] No.
Sherlock Holmes: [realising] ...I've disappointed you.
John Watson: [sarcastically] That's good, that's good deduction, yeah.
Sherlock Holmes: Don't make people into heroes, John. Heroes don't exist, and if they did, I wouldn't be one of them.




Sherlock Holmes: [talking to John on the phone while on the roof of St. Barts] I'm a fake.

John Watson: Sherlock...
Sherlock Holmes: The newspapers were right all along. I want you to tell Lestrade, I want you to tell Mrs. Hudson and Molly, in fact tell anyone who will listen to you... that I created Moriarty for my own purposes.
John Watson: Ok, shut up Sherlock. Shut up. The first time we met - the first time we met, you knew all about my sister, right?
Sherlock Holmes: Nobody could be that clever.
John Watson: You could.

terça-feira, fevereiro 14, 2012

O Incal II: O Incal Luz


O Incal I: O Incal Negro

Curioso que o volume com a capa mais escura é aquele cujo nome remete para o Incal Luz, tendo sido o nome do anterior o Incal Negro. Até as apresentações são ao contrário, primeiro conhecemos o da luz e depois o das trevas.

[Comentário com Spoilers]

No volume anterior fomos atirados de cabeça (Difool literalmente quando quase cai no poço dos suicidas) para este universo. De repente, sem prévio aviso, estamos no meio de uma civilização caótica onde habitam diversas sociedades, raças e espécies distintas. Cabe ao leitor ir entendendo-se neste mundo.
Em "O Incal Luz" mais pontos vão sendo ligados à medida que conhecemos um pouco mais deste "jodoverso".

O pobre Difool encontra-se aprisionado pelos tecnopapas e está prestes a ter todos os seus órgãos separados individualmente. Ele bem pede por ajuda ao Incal que continua na sua posse (dentro dele), porém é Deepo quem surge em seu auxílio.

Num tentativa de fuga Difool e Deepo entram dentro de um complexo cujo interior mais parece o exterior uma vez que tem muito mais espaço do que aquele que seria, aparentemente, possível conter. Nesse espaço está um ser monstruoso e o guardião do Incal Negro, o Cardiogrifo. Que a luta comece.

O Metabarão por sua vez está cada vez mais próximo de Difool, pelo caminho enfrenta um grupo de Bergs com relativa facilidade. Até o mercenário mais famoso deste mundo fica surpreendido com a existência destes alienígenas que apesar de serem de conhecimento comum parece que poucos os haviam vislumbrado.

Quando o Metabarão encontra finalmente Difool, já este havia criado o caos. Entregando-se ao Incal foi capaz de vencer o Cardiogrifo e obter o Incal Negro, conquista essa que lhe durou pouco tempo quando foi aparentemente hipnotizado por uma misteriosa mulher montada num rato. No meio disto tudo ainda foi o causador da destruição da cidade dos tecnopapas.

Do outro lado um severo motim está a acontecer quando grupos de rebeldes atacam a nave presidencial. Aqui marca presença também o Amok liderado por Kill "cabeça de cão". Nesta batalha o Amok revela ser possuidor de tecnologia dos tecnopapas, o que lhe dá uma considerável hipótese de vencer. Como eles obteram tal tecnologia é um ponto a salientar e que é explicado no final.

E de verdade seria realmente o fim para o presidente se este não se resignasse à sua insignificância e pedisse ajuda ao Imperoratriz, um Imperador e uma Imperatriz que parecem estar em corpos distintos com consciências separadas mas que agem como um líder..

Quando o Metabarão entrega o corpo de John Difool para receber em troca o do seu filho, que descobrimos ser adoptado, é traído por Tanatah que demonstra nunca ter tido intenções de honrar o seu acordo. Felizmente para Difool esta decisão era algo já esperado pelo mercenário. Assim, unindo forças, Metabarão, Difool e Solune (o filho) dão um festival de pancada nos soldados da líder dos Amok.

Com o falhanço da revolta e um ataque vindo da superfície aqueles que começaram como inimigos são forçados a trabalhar em equipa para escapar. E assim Tanatah, Difool, Deepo, Metabarão e filho e Kill fogem até ao lago dos suicidas (lago de ácido). Durante este segmento descobrimos que a mulher que roubou o Incal Negro é Animah, irmã de Tanatah, sendo elas as duas guardiãs dos Incais até a ganância se ter apoderado de Tanatah que começou a planear a sua conquista que supostamente teria sido alcançada neste dia se o ataque presidencial não tivesse falhado.

"O Incal" tem-se provado ser altamente viciante, quanto mais sabemos sobre esta história mais queremos descobrir. Para quem gosta de ficção científica completamente alucinada, não pode deixar escapar esta obra.

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Moon Knight #9

MK #9

Hei-de voltar a esta BD quando tiver terminado pois faltam apenas três números.

No entanto, se há coisa que a nova série do Moon Knight tem providenciado é uma colecção de capas fantástica e neste número 9 Alex Maleev excedeu-se.

O Incal I: O Incal Negro

"O Incal Negro" é o primeiro volume da saga "O Incal" e aquele que deu a conhecer pela primeira vez o universo que viria a ser apelidado de "Jodoverso".

A acção desenrola-se num universo completamente distópico. John Difool é um detective de classe-R cujas maiores preocupações na vida é arranjar dinheiro para tabaco e prostitutas. No entanto a sua vida dá uma volta de 180ºC quando recebe pelas mãos de Berg (uma raça de aliens que reside numa galáxia próxima) aquilo que viria a descobrir tratar-se do Incal, um artefacto de imenso poder e que aparentemente tem uma missão para ele.

Difool tem como animal de estimação uma "gaivota de cimento" chamada Deepo. Após ter escondido o Incal dentro de Deepo este ganhou a habilidade de falar e parece vir a tornar-se um parceiro indispensável. Difool por sua vez é um louco cobardolas e digo louco porque as personagens principais desta saga são baseadas em cartas de Tarot. Sendo assim John Difool, até pelo trocadilho do nome, se nota ser inspirado na carta do louco (The Fool).

Perto do final deste volume surge a revelação de que existe um outro Incal, porque todas as moedas têm duas faces, o Incal Negro. Depois de Difool ter conseguido escapar de um grupo de corcundas do presidente (sim os guarda-costas do presidente são corcundas) vê-se agora na cidade Tecnos no meio dos adoradores do Incal Negro.

Para piorar o seu destino Tanatah, líder do grupo rebelde Amok, chantageia o maior mercenário deste Universo, o Metabarão, para que este lhe traga o corpo de John Difool. Pertencente a este grupo está também Kill "cabeça de cão", um mutante que quer vingar-se por Difool lhe ter disparado contra a orelha durante uma daquelas festas que termina em tremendas orgias.

Desde aliens a mutantes, desde o governo corrupto aos membros da cidade Tecnos, são muitas as facções a mostrarem interesse neste misterioso artefacto que dá nome à série e todos parecem conhecer mais sobre ele do que o nosso herói.

Um universo riquíssimo da autoria de Jodorowsly e Moebius. A título de curiosidade a personagem do Metabarão esteve nomeada no torneio de personagens de BD Europeia.

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Grandes Duos da TV [2]

George Costanza and Jerry Seinfeld (Seinfeld)

Jerry: You know it's a very interesting situation. Here you have a job that can help you get girls. But you also have a relationship. But if you try to get rid of the relationship so you can get girls, you lose the job. You see the irony?
George Costanza: Yeah, yeah, I see the irony.

George Costanza: I like DeSoto.
Jerry: DeSoto? What did he do?
George Costanza: He discovered Mississippi.
Jerry: Yeah, like they wouldn't have found that anyway.

George Costanza: But I really want to leave my mark this time. Like remember that summer at Dairy Queen when I cooled my feet in the soft serve?
Jerry: So you want to go out in a final blaze of incompetence?
George Costanza: Flame on.

George Costanza: I gotta call Elaine.
Jerry: She's out.
George Costanza: Oh, yeah. The blind date.
Jerry: They call it a setup, now. I guess the blind people don't like being associated with all those losers

MAB - Cartaz e Autores Convidados


Aqui fica a lista de autores presentes no festival (surgiram alterações de última hora):

Autores Alemães
Anke Feuchtenberger
Ulf K
Kai Pfeiffer
Lars Henkel

Autores Belgas
Dominique Goblet
Olivier Deprez
Denis Deprez

Autores Ingleses:
David Hine
Melinda gebbie

Autores Italianos:
Fabio Civitelli

Autores Portugueses:
Regina Pessoa
Pedro Serrazina
Filipe Abranches
Filipe Melo
Ricardo Cabral
João Mascarenhas
Rui Sena
Derradé e Geral
Hugo Teixeira


Por fim o cartaz aqui colocado é o oficial e definitivo do MAB.
Resta também esperar pelos horários e distribuição dos autores.

Abaixo o ACTA


Spider-Man VS The Lizard.

Ou como o Dr. Connors recebeu a notícia de que Portugal assinou o acordo do ACTA.

Há uma petição a decorrer aqui contra a implementação do ACTA. Aproveito também para deixar o link do STOP ACTA.

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Hail to the Lizard



- Piadas à Spidey: Check
- O Spider-Man é visto como um fora-da-lei: Check
- Gwen Stacy primeiro que Mary Jane: Check

Yep, é capaz de resultar.

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Fevereiro é o mês de Alejandro Jodorowsky


Pronto talvez Fevereiro não seja o mês de Alejandro Jodorowsky, mas vou aproveitar que a colega blogger Andreia Mandim, sugeriu três dos seus filmes para ver este mês aqui, para falar deste lado em paralelo na sua BD, mais especificamente na colecção "O Incal".

Não conheço a filmografia do autor, mas arrisco-me a dizer que a sua carreira na BD é de maior projecção. Qualquer pessoa que leia BD Europeia já ouviu falar do seu nome, precisamente porque a obra mencionada acima foi muito aclamada. Em cinema, no entanto, é um realizador de culto, isso já deu para perceber.

"O Incal" deu origem ao chamado "Jodoverso" e a partir daqui o autor criaria uma série de histórias a decorrer nele. Entre elas temos "Os Metabaroes" e os "Tecnopapas", para citar algumas.

Na BD é maioritariamente um autor de ficção científica porém, já enveredou por outros caminhos. Entre os quais o Western em "Bouncer" e a BD histórica em "Os Bórgia".

Já trabalhou também com alguns dos maiores artistas deste género. Por exemplo, com o mestre Moebius em "O Incal" (que não voltaria a participar nas restantes aventuras no "jodoverso") e com o erótico Milo Manara em "Os Bórgia".

Infelizmente, muitas das suas séries são complicadas de encontrar editadas em português, outras nem sequer existem. A vitamina BD ainda publicou um volume de "A Casta dos Metabarões" mas, com muita pena minha, ficou-se por aí.

A título de curiosidade Jodorowsky e Moebius chegaram a processar Luc Besson por causa do filme Tthe 5th Element" que segundo o autor Chileno plagiava "O Incal". Contudo, perderam, uma vez que Moebius tinha trabalhado no dito filme.

James - Sometimes


Parece que vão regressar a terras Lusas e no dia de Bruce Springsteen.

Porque como um amigo meu disse há muitos anos: "os James gostam mais de Portugal do que de chocolate".

domingo, fevereiro 05, 2012

MAB - Novidades

Dominique Goblet é o nome de mais uma autora confirmada para o MAB (imagem acima da sua autoria).

No que toca às exposições haverá uma de originais da personagem Zakarella.

De salientar que o blog dedicado ao festival também já se encontra disponível aqui.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Kino 2012 - Sessão de Abertura

Der Besuch (2010)



O festival de cinema de expressão alemã abriu com a primeira curta-metragem de Conrad Tambour, "Der Besuch".
Trata-se de uma curta de animação que aborda a vida de uma senhora idosa que vive com o filho. Numa altura em que o tema da idade tem estado novamente em destaque por cá, até parece que foi de propósito esta escolha.

Gostei bastante da curta, aborda um tema sério de uma forma leve e descontraída. Funcionou bastante bem




Almanya - Willkommen in Deutschland (2011)



O filme foi também uma espécie de estreia. "Almanya" é afinal de contas a primeira longa-metragem de Yasemin Samdereli para Cinema.

Uma história sobre a família, que tem como pano de fundo o tema da imigração turca para a Alemanha. A família escolhida é a do 1001º imigrante cujo nome é Hüseyin.

A acção decorre no presente com um Hüseyin já avô e prestes a receber cidadania alemã. Ao mesmo tempo uma das suas netas vai contando ao primo como é que o avô se iniciou nesta aventura.

Tudo é contado sempre com uma forte presença do humor, salientando sempre as diferenças entre a cultura alemã e turca e aqui é bastante engraçado ver o regresso dos imigrantes ao seu país de origem, onde algumas coisas já não são como as recordavam, não porque o país tenha mudado, mas porque eles mudaram.