 Já há algum tempo que queria conhecer o estilo de Banda Desenhada que dá pelo nome de Manhwa, por isso quando me deparei com este “Shaman Warrior”, de Park Joong-Ki, não hesitei e trouxe para casa o 1º volume. Manhwa está para a Coreia como Manga para o Japão. Pelo que percebi, tanto Manhwa como Manga são termos gerais para designar BD nos seus países de origem, fora deles é que ficaram associados especificamente a BD coreana e japonesa respectivamente.
Já há algum tempo que queria conhecer o estilo de Banda Desenhada que dá pelo nome de Manhwa, por isso quando me deparei com este “Shaman Warrior”, de Park Joong-Ki, não hesitei e trouxe para casa o 1º volume. Manhwa está para a Coreia como Manga para o Japão. Pelo que percebi, tanto Manhwa como Manga são termos gerais para designar BD nos seus países de origem, fora deles é que ficaram associados especificamente a BD coreana e japonesa respectivamente.Manhwa apresenta um traço muito similar ao do Manga. Algo que notei ser diferente é por exemplo a forma de desenhar as faces. O nariz e os olhos são bastante distintos dos típicos desenhados em Manga. A leitura também é diferente, pois é feita como no Ocidente, ou seja, da esquerda para a direita. Isto acontece porque o hangul é tipicamente escrito nesse sentido. Curiosamente aqui, tal como acontece frequentemente em Manga, também se mantém a tradição de desenhar alguns personagens que há primeira vista não sabemos se são homens ou mulheres.
 Neste primeiro volume seguimos os personagens, Yarong, um Shaman Warrior (guerreiro com poderes especiais), e Batou o seu discípulo, que se deslocaram até uma taverna na fronteira de Kugai. Logo a inicio são atacados por um vasto grupo de combatentes e a partir daqui o que nos espera é um festival de pancada que dura praticamente até ao final do livro tendo apenas um capítulo que consiste num flashback e onde se conta um pouco sobre quem são Yarong e Batu e qual a razão de estarem ali. Ficamos também a conhecer Yaki a filha de Yarong, ainda bebé, mas que no final do livro se percebe que será uma personagem central nesta trama.
Neste primeiro volume seguimos os personagens, Yarong, um Shaman Warrior (guerreiro com poderes especiais), e Batou o seu discípulo, que se deslocaram até uma taverna na fronteira de Kugai. Logo a inicio são atacados por um vasto grupo de combatentes e a partir daqui o que nos espera é um festival de pancada que dura praticamente até ao final do livro tendo apenas um capítulo que consiste num flashback e onde se conta um pouco sobre quem são Yarong e Batu e qual a razão de estarem ali. Ficamos também a conhecer Yaki a filha de Yarong, ainda bebé, mas que no final do livro se percebe que será uma personagem central nesta trama.Grande parte deste volume 1, como disse consiste em porrada, a história desenvolve-se muito pouco e não posso neste momento tecer grandes comentários sobre ela, posso apenas dizer que no final torna-se mais intrigante e deu-me vontade de a continuar a descobrir. A arte é muito boa e quanto às cenas de luta o autor consegue dotá-las de uma grande velocidade e dinamismo, que irão certamente agradar aos fãs do género. Pecam no entanto, na minha opinião, por alguma censura. Não digo que todas estas histórias devam seguir o caminho de um “Blade of the Immortal” onde as cenas de luta não têm problemas em mostrar membros esquartejados e grandes quantidades de sangue a borrifar as páginas, mas logo no início de “Shaman Warrior” temos uma cena de decapitação que é tapada por um balão a expressar o som. Pessoalmente se não queriam mostrar uma cabeça a ser cortada eu optaria por mudar a cena, mas nunca tapá-la. Claro que isto é apenas um pequeno pormenor que tem a ver com o meu gosto pessoal, nada que arruíne a leitura.
 Nesta edição, da Dark Horse, gostei da ideia de colocarem no final de cada capítulo uma página que nos mostra os esboços iniciais de vários personagens de “Shaman Warrior”. É muito engraçado ver como evoluíram desde essa altura.
Nesta edição, da Dark Horse, gostei da ideia de colocarem no final de cada capítulo uma página que nos mostra os esboços iniciais de vários personagens de “Shaman Warrior”. É muito engraçado ver como evoluíram desde essa altura.
 
 
6 comentários:
Tenho essa série completa e é bastante boa na sua quase totalidade.
Peca "apenas" pelo final que é abrupto e não se percebe. Aliás, esta é critica universal a esta série, tanto que para o Japão consta que foi editado um último volume diferente porque as queixas foram muitas e o mercado japonês é um dos grandes mercados do Manhwa. Fora isso é uma excelente série!
Ainda estou para perceber porque é que o final ficou assim... será que o autor se fartou da série ou foram imposições de prazo por parte do editor?
Abraço
Morrer na praia é que não :(
Se for assim é mesmo uma pena.
Então e não dá para arranjar o volume diferente? :P
Abraço
Eu reforço o que o Bongop disse mas que a arte desta Manhwa é excelente lá isso é.
(Pessoalmente prefiro manhwa a manga ultimamente)
Que animadores vocês os dois :P
Estava tão concentrado em falar das cenas das lutas em termos gráficos que nem me lembrei de dizer que a arte é boa no geral, pois não é só nessas cenas, mas já corrigi isso.
Já agora Snow, Bongop não querem aconselhar mais Manhwa? :)
"Shin Angyo Onshi", "Jackals" e "Threads of time são altamente.
O "Rebirth" também é giro mas ainda só li o primeiro volume. O "Jack Frost" também parece ser muito bom (para já).
:)
Muito Obrigado :D
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