sexta-feira, janeiro 20, 2012

Carnage


Depois do belo e intrigante "Ghost Writer, Roman Polanski está de regresso com a adaptação da peça de teatro "Le Dieu du carnage" de Yasmina Reza que também trabalhou com Polanski no argumento.

Um filme onde as máscaras que usamos lentamente vão caindo. Já dizia Oscar Wilde:
"Man is least himself when he talks in his own person. Give him a mask, and he will tell you the truth".

Um filme de actores e nesse sentido os quatro mosqueteiros escolhidos, Christoph Waltz, Kate Winslet, Jodie Foster e John C. Reilly estão muitíssimo bem.

De salientar também que o compositor Alexandre Desplat volta novamente a unir forças com Polanski.

9 comentários:

PMF disse...

Que filme do caraças, retrata tão bem as pessoas quando a situação começa a fugir do controlo. Para mim foi um dos melhores estreados no final do ano passado.

Unknown disse...

O Desplat volta a unir froças com Polanski de forma um pouco 'whatever'. Ele compõe a música dos créditos inicais e finais e that's it. Seja como for, o Carnage está no meu top 10 de 2011. Já o vi 3 vezes e continua a ser tão bom como na primeira vez que o vi. Um verdadeiro regalo para quem gosta de filmes falados.

Loot disse...

É um dos grandes de 2011 concordo.

Filipe tens razão, mas voltam a trabalhar juntos o que quer dizer que se deram bem, aposto que voltarão no futuro a fazer mais coisas e a composição do ghost writer foi muito boa :)

Este também é um filme totalmente diferente. Será que é todo filmado dentro de uma casa porque o Polanski não podia sair à rua? (eheh :P )

Bruno Cunha disse...

Espero algo grandioso deste filme.
Penso que a frase de Wilde se aplica a este filme mesmo que ainda só tenha visto o trailer.

Abraço
Frank and Hall's Stuff

ψ Psimento ψ disse...

Basicamente a mim basta dizerem-me que tem Kate Winslet que já me convenceram a ver o filme. Considero-a uma das melhore actrizes da actualidade e com uma excelente capacidade para escolher os filmes em que participa. Só não gostei de um filme dela "Revolutionary Road"...

Loot disse...

Bruno: Duvido que saias desiludido do cinema :)

Psimento: A Kate Winslet é um melherão :)
Por acaso adorei o Revolutionary Road, se não me engano elegi-o como um dos meus predilectos do ano em que estreou :P

Abraços

ψ Psimento ψ disse...

Achei demaseado "teatral" e com várias cenas "forçadas"

Loot disse...

Não foi alguém que disse que nós somos actores e a vida uma peça de teatro :P

Abraço

Unknown disse...

Gostei bastante do filme, mas não achei nenhuma obra-prima como foi apelidado por alguns. Mas, mesmo assim, satisfez-me bastante, tem diálogos bastante bons, arrisco dizer soberbos e os actores conseguem sair-se às mil maravilhas alternando de registo em registo. A que talvez tenha menos simpátia é a Jodie Foster, todavia encarna bem a personagem...

Mas o valor do filme vê-se pela forma como consegue parecer tão vivo sem sequer sair das quatro paredes de uma casa. É por isso que fiquei bastante admirada de não ter sido indicado em nenhuma categoria dos Oscares, como se tivesse passado em branco, ao lado de alguns filmes que para mim são inferiores e foram nomeados.

P.s:. Deve ser o primeiro filme em que a Kate não aparece nua ou pelo menos mostra parte do corpo.

cumprimentos,
cinemaschallenge.blogspot.com