VS
Depois da conversa sobre DC VS Marvel, decidi mudar de tema e desta vez escolhi música.
Sou o que se pode chamar um recente apreciador da famosa banda "Genesis". Por recente não falo de semanas, mas reconheço que ainda me falta ouvir muita coisa, obviamente que para lá estou a caminhar.
Recentemente tem surgido em algumas conversas a questão sobre qual a melhor fase dos "Genesis"? Se com o Peter Gabriel ou se com o Phil Collins? Está bem surgido é uma palavra muito forte a verdade é que sou eu que tenho introduzido a questão em várias conversas, sou esse tipo de chato.
A maior parte das respostas que tenho obtido são em favor do Phil Collins, o que é normal pois tal como eu quase todas as pessoas da minha geração conheceram "Genesis" com Collins e muitos duvido que sequer tenham ouvido uma música na altura de Gabriel.
Não estou aqui para falar mal de ninguém, nem é essa a intenção destes "Versus" que ando a criar, a ideia é apenas trocar algumas impressões sobre variados assuntos e se possível que a escolha seja sempre difícil. Neste caso em particular para mim não é, apesar de respeitar imenso o Phil Collins como artista e gostar dele nos "Genesis", ao contrário de Patrick Bateman (revi o American Psycho recentemente) sou da opinião que esta banda é muito mais interessante no principio de carreira, ou seja, com Peter Gabriel.
Pelo pouco conhecimento que tenho da banda dá-me a sensação que na fase Peter Gabriel os "Genesis" eram mais ousados, alternativos, inovadores e arrojados. Essa foi a verdadeira altura visonária da banda.
Antes de começar a escrever este post, descobri que o último álbum de originais da banda "Calling All Stations" de 1997 é com o vocalista dos Stillskin, Ray Wilson.
Por isso fica a questão no ar para quem estiver interessado em comentar: Qual a vossa fase predilecta da carreira dos "Genesis"? (Falando apenas dos vocalistas).
Desta vez vou experimentar pela primeira vez usar uma sondagem por isso podem votar no lado direito, apesar do duelo ser entre Gabriel e Collins na sondagem acrescentei o nome de Ray Wilson pois também ele foi vocalista da banda mesmo que apenas por um muito breve período de tempo.
Genesis - Dancing with the Moonlit Knight (Peter Gabriel)
Genesis - Land Of Confusion (Phil Collins)
Genesis - Shipwrecked (Ray Wilson)
19 comentários:
Embora adore o filme mencionado... o certo é que... nenhuma das bandas me diz nada! Um abraço!
Não era bandas que quis dizer e sim artistas!
No filme gosto muito das dissertações de música por parte da personagem do Christian Bale enquanto se prepara para cometer homicídio.
Abraço
Gostava de poder discutir sobre este assunto, mas nunca ouvi Genesis nem é algo que ainda esteje interessado em ouvir. Hei-de lá chegar um dia.
Já agora, quais os vossos gostos musicais?
Gostos musicais é uma lista muito longa, tento sempre ouvir um pouco de quase tudo, o que mais ouço é:
-Tool
-Radiohead
-David Bowie
Depois sem ordem de preferência e de certeza que me vou esquecer de muita coisa
-Sigur rós
-Mão Morta
-Led Zeppelin
-Godspeed you black emperor!
-Depeche Mode
-dEUS
-Nine Inch Nails
De música clássica gosto muito de Rachmaninov de Jazz gosto de Charlie Parker.
Enfim para não tornar isto demasiado extensivo fica esta ideia.
Eu não tenho um estilo de musica definido... ou talvez tenha, embora oiça de tudo e no meu ipod, tenho também aquilo que são consideradas, belas banhadas. Mas estes estão sempre no top:
- U2
- Metallica
- Iron Maiden
- Pearl Jam
- Incubus
- David Fonseca
- Tori Amos
Claro que como disse não me defino nestes, mas são os que mais gosto!
Tudo o que mencionaste eu também ouço, como disse acima eu gosto mesmo de muita coisa.
U2 gostei muito da fase do joshua tree e de repente mudam completamente e lançam o achtung baby também ele muito bom. Os últimos álbuns deles é que não me atraem.
Metallica também é um clássico, mas só costumo ouvir pré-black album, depois desse gosto do S&M claro.
Iron Maiden conheci recentemente com o 1ºvocalista, apenas conhecia com o Bruce Dickinson (fear of the dark grande som).
Pearl Jam - ten, vitalogy, etc.
Incubus - Não ouço muito conheço algumas músicas do SCIENCE e do make yourself e havia lá coisas interessantes.
David Fonseca - Gosto e estou muito curioso para ouvir o último que até tem uma cover do rocket man :D
Tori Amos - uma bela senhora que já cantou com o Maynard James Keenan (vocalista dos Tool). Acho que tneho dois álbuns dela, um deles de covers muito engraçado também.
Gostei da iniciativa
Concordo contigo que com Gabriel (não é por ser o teu nome) os Genesis foram uma banda à parte e talvez a melhor banda de todos os tempos ...
só quem não teve o prazer de assistir em Cascais o seu espetáculo é que pode ter dúvidas
aquilo sim (para a época) era um mundo á parte
Seja bem aparecido Senhor do Excell :D
Quando escrevi este texto lembrei-me logo de ti e das nossas conversas sobre esta banda.
Guarda bem a tua colecção em Vinil destes senhores.
Abraço
As sondagens já terminaram com 13 votos. Os resultados são:
Peter Gabriel - 9 (69%)
Phil Collins - 2 (15%)
Ray Wilson - 2 (15%)
Sei que um dos votos no Ray Wilson foi dado por um amigo meu na brincadeira poruqe na altura não tinha nenhum.
Estatísitcamente estes resultados não são significantes, mas foi bom ver o Peter Gabriel a sair Vitorioso :)
Genesis com Peter Gabriel, obviamente!
Phil Colins dedicou-se a vender discos - tb é importante!
Genesis com PETER GABRIEL com certeza...usei uma tarja preta no braço quando ele saiu da banda, luto fechado...
Nem mais eu como sabem estou com vocês o Gabriel foi o maior nos Genesis!
Bah.. estava navegando bem com essa questão em mente e cai aqui.
Se não se importa, postarei meu comentário deixando claro desde já que sou fã do rock progressivo, então nem preciso mencionar meu voto...
O Genesis foi um dos percussores do progressivo, na minha opinião fez soar simples um som muito complexo e sem precedentes. E nos shows, a aplicação empírica do conceito de espetáculo.
O que acontece é que pouco depois da saída do Gabriel, o progressivo já não estava mais em evidência perante a mídia e a revolução digital havia começado.
Podem meter a lenha no Collins, mas o fato é que enquanto o Genesis "poperizava", ele continuou um trabalho paralelo com a banda Brand X (altamente recomendada), provando que seu gosto musical e destreza na bateria não haviam mudado assim tão bruscamente.
E quanto a Gabriel? Se tivesse continuado com o Genesis, o rumo musical seria provavelmente o mesmo (veja no youtube a música Sledgehammer, de Peter Gabriel, e entenda o que quero dizer...)
Sinceramente.. Genesis, Yes, Rush, EL&P levaram uma rasteira da tecnologia. O que no início dos anos 80 era tecnologia de ponta, hoje se faz com qualquer tecladinho cassio sem vergonha... Mas o fato é que ganharam muito dinheiro.
E no mundo do showbusines, é preciso dançar conforme a música. E a era digital matou a era analógica, da mesma forma que o entreterimento de certa forma matou a arte.
Uma pena, mas deixo como recomendação o link para aquele que eu considero um dos melhores discos ao vivo que já ouvi, Genesis (com Peter Gabriel) em 1974, no auge:
http://progrockvintage.blogspot.com/2007/12/genesis-centre-sportif-montreal-1974.html
Abraço!
Olá Casa Forte. Obrigado pelo comentário era este tipo de discussão que procurava quando escrevi o post.
Confesso que não conheço "Band X" e no que toca a carreiras a solo também prefiro a de Gabriel (apesar de não as conhecer assim tão bem).
Em relação ao conceito de espectáculo o Peter Gabriel sempre me pareceu dar mais atenção a isso do que Collins.
Mas a tecnologia não tem de funcionar contra a banda e muita coisa de interessante se pode fazer e fez nos anos 80 e continua-se a fazer actualmente.
E atenção não estou a por lenha no Collins ele fez de facto trabalhos interessantes nos Genesis apesar de achar que Gabriel faria melhor mesmo mudando de registo. É um senhor muito versátil veja-se por exemplo a banda sonora que fez para "The Last Temptation of Christ" de Martin Scorscese.
E muito obrigado pelo link.
Abraço
Hehehe... eu sou adepto à tecnologia analógica de forma ferrenha, as vezes até meio preconceituosa e chata mesmo, rs...
Sabe, eu lido com música e vejo que nas gravações da era digital é tudo muito fácil, muito manipulável, meio plástico... Ou seja, o cara não precisa ser realmente bom pra gravar um disco excelente.
Confesso que tem seu lado bom, pois faz com que alguns artistas que não tem o dom da coisa tecnicamente, possam colocar suas idéias (às vezes muito boas) em prática.
Por outro lado, privilegia uma série de falsários... q nem vou entrar em detalhes. Acredito que na era analógica ou o cara era bom ou tava fora! Por exemplo, um rolo pra gravação custava (e ainda hoje custa) uma fortuna, então não dava pra ficar gravando mil vezes a mesma coisa como dá hoje em dia...
Mas talvez isso fique como sugestão para outro post: Era digital x Era analógica, hehe..
Quanto ao filme do Scorscese, vou atrás. Vc não tem algum link ou torrent onde eu possa baixar?
E quanto ao Brand X, recomendo! Não é tão progressivo quanto o Genesis, vai mais pro lado do Jazz Fusion e é instrumental. Mas vale a pena ver Collins mandando ver na bateria:
http://nukebass.blogspot.com/2008/05/brand-x-unorthodox-behaviour-1976.html
Espero que aprecie.
Abraço!
Eu percebo o que tu dizes e concordo. Mas gosto de música digital e gosto de muita coisa que tem proporcionado e claro a era analógica é um clássico.
No fundo gosto de todos os géneros e das suas misturas.
A ideia para um post sobre isso é mesmo muito interessante até porque o analógico continua a ter muita importância nesta era digital (e espero que continue a ter).
Quanto à banda sonora vou procurar.
E obrigado pelo link de Brand X. Fiquei mesmo curioso.
Abraço
Tanto Peter quanto Phill são excelentes, mas Peter Gabriel era a alma do Gênesis.
As duas fases são distintas mesmo. Os primeiros discos do Genesis primam pelo experimentalismo, viajam fundo no progressivo. Essa é a fase Peter Gabriel com suas performances tresloucadas no palco. A fase Phil Collins é mais pop, mas também é muito boa, ao contrário do que dizem muitos detratores. Como sou mais fã dos anos 1970 do que dos 1980, fico com a fase Peter Gabriel.
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