quarta-feira, outubro 02, 2013

Doctor Who - Temporada 1


Do you know like we were sayin'? About the Earth revolving? It's like when you're a kid. The first time they tell you that the world's turning and you just can't quite believe it 'cause everything looks like it's standin' still. I can feel it. The turn of the Earth. The ground beneath our feet is spinnin' at 1,000 miles an hour and the entire planet is hurtling around the sun at 67,000 miles an hour, and I can feel it. We're fallin' through space, you and me, clinging to the skin of this tiny little world, and if we let go... That's who I am.

The Doctor



Após alguma ponderação sobre qual o caminho a seguir em relação a "Doctor Who" decidi-me, finalmente, a iniciar-me pelo mais recente, ou seja, pelo seu regresso à TV em 2005 - até porque foi com este regresso que conheci a personagem quando vi alguns episódios na Sic Radical. Na altura só não continuei a ver porque prefiro seguir a série certinha e por ordem.

Algo que chama logo a atenção é que “Doctor Who” tem uma estética mais pobre em termos de efeitos especiais que poderá afastar alguns espectadores (é uma pena se assim for). Pessoalmente eu adoro filmes de ficção-científica antigos e por isso não tive quaisquer problemas com o ar mais antigo da mesma. Sim às vezes questionava-se se os efeitos seriam assim ou por haver uma preocupação em manter esse ar clássico ou por não haver mais dinheiro. Acho que talvez um pouco dos dois, mas claramente o segundo tem mais peso porque já vi imagens das temporadas mais recente e houve claramente um aumento na bolsa.

As possibilidades de aventuras aqui são infinitas e isto não é uma hipérbole, “Doctor Who” é, literalmente, uma série que pode durar eternamente, nunca se esgotando. Estamos a falar de alguém que viaja numa nave – cuja aparência actual é a de uma cabine telefónica da polícia – que tem a capacidade de se deslocar através do espaço e tempo. Qualquer lugar e altura no Universo são possíveis para este viajante. Tudo o que precisamos agora é de um líder carismático. Neste caso temos um Time Lord, o último da sua espécie e que prefere apresentar-se usando um título em vez do nome, temos o "The Doctor". Sem ele isto não teria metade da graça, é uma personagem com uma presença muito marcante e que faz parte do DNA de toda a série. Na boa tradição do herói macgyveriano o Doctor utiliza uma chave de fendas (especial) para resolver as maiores dificuldades. Se por um lado esta screwdriver é qualquer coisa de fascinante, por outro não me admiro que esta série seja conhecida por ter os protagonistas sempre a correr.

Durante as suas viagens costuma ter uma companheira, que nesta temporada é Rose, uma rapariga natural de Londres. É verdade que não há “Doctor Who” sem Doctor, mas também é verdade que a companheira faz tanto parte da série como ele. Uma aprendiz nestas aventuras que se irá deslumbrar ao mesmo tempo que nós, com os encantos do Universo. Rose é interpretada por Billie Piper que consegue criar uma rápida empatia com o The Doctor, conquistando-nos sem dificuldade – coitado é do namorado dela.


A 1º temporada é constituída por 13 episódios e é uma pena que Christopher Eccleston (o 9º Doctor) tenha abandonado a série aqui. Eu sei que dos novos "Doctor’s" Eccleston é sempre colocado atrás dos outros dois em termos de popularidade, mas eu gostei muito do que ele fez aqui e tive mesmo pena que não continuasse mais tempo na série até entrarem os outros. Acredito que tanto David Tennant como Matt Smith estejam mais do que à altura do cargo e não me admiraria nada que também os venha a preferir, mas uma temporada apenas é pouco. Por outro lado também acho que o 1º Doctor que conhecemos terá sempre um carinho especial na nossa memória e isso ninguém tira ao Eccleston no meu caso. O mesmo se pode dizer sobre Rose.

Há algum desiquilibrio entre a qualidade dos episódios, mas de forma geral gostei muito das aventuras por que eles passaram. Gostei dos Daleks – EXTERMINATE!!!- e adorei a recta final quando o Captain Jack Harkness (John Barrowman) se junta a este duo para formar um trio - desde o episódio em que ele surge até aquele sobre os reality shows e concursos de TV, foi uma sequência genial. Em relação a Jack a personagem no final abandona a série para continuar no spin-off "Torchwood".

Não podia terminar o texto sem mencionar a sua intro que cá para mim deve ser a mais estimulante alguma vez criada. É impossível não ficar contaminado pela sua energia. Atire a primeira pedra quem nunca cantarolou aquilo?

Para terminar, se tivesse que descrever “Doctor Who” numa palavra... bem só podia mesmo ser esta: FANTASTIC!

3 comentários:

Vidazinha disse...

:-)
A fase do David Tennant destas 3 é a minha preferida. Nem só pelo papel dele como Doctor mas talvez até mais pelas temporadas em si:
- em relação à do Eccleton nota-se que o orçamento aumentou e isso permitiu os episódios voar mais alto;
- em relação às do Smith, têm uma maior proporção de episódios individuais extraordinariamente bons. As temporadas do Smith agarram-se demasiado a um tema central.

Das companheiras e companheiros, a minha preferida é a Donna Noble... ainda te falta um bom bocado até lá.

Loot disse...

Já comecei a segunda com o David Tennant :)
Ainda vou muito no início logo ainda não tenho esse fascínio todo por ele, mas estou a gostar.

Todos falam bem do futuro isso é óptimo sinal :D

Anita disse...

Já eu prefiro o 11, mas foi o primeiro amor por isso é suspeito :) O Tennant também é um grande Doctor gostei muito da fase dele.