A carreira de Woody Allen é qualquer coisa de impressionante. Em termos cinematográficos já realizou quase 50 filmes, escreveu ainda mais e a verdade é que por muitas diferenças de qualidade que existam entre uns e outros – e existem – nunca vi algo dele que considerasse mau. Um filme de Woody Allen, mesmo quando é menor, tem sempre aspectos de relevo e interessantes o suficiente para valer a pena a sua visualização.
Espero que este início não vos faça pensar que “Blue Jasmine” é uma das suas obras menores, nada disso, é um belo regresso do
realizador, um regresso a um estilo mais teatral, onde os actores imperam liderados pela soberba Cate Blanchett. Allen sempre soube escolher a mulher
certa para o papel certo e Blanchet em “Blue Jasmine” é uma estrela, daquelas
que deixam uma impressão que fica connosco muito depois de já termos saído da
sala de cinema.
A história é sobre uma mulher, Jasmine, cuja vida financeira foi facilitada ao se ter casado com um milionário. Infelizmente o tempo iria
roubar-lhe tudo que tinha quando o seu marido foi preso por corrupção.
Habituada a uma vida de luxo vê-se obrigada a ir viver para São Francisco com a
sua irmã, que ao contrário dela tem uma vida completamente distinta e de classe média.
Após "Whatever Works" o realizador está também de regresso aos Estados Unidos, mais especificamente à cidade de São Francisco cuja arquitectura da ponte Golden Gate foi anos mais tarde usada na nossa "25 de Abril". Digam-lhe isto para ver se ele vem cá filmar. A música continua a ser escolhida a dedo com a peça "Blue Moon" de Richard Rodgers e Lorenz Hart a ter um destaque especial.
Após "Whatever Works" o realizador está também de regresso aos Estados Unidos, mais especificamente à cidade de São Francisco cuja arquitectura da ponte Golden Gate foi anos mais tarde usada na nossa "25 de Abril". Digam-lhe isto para ver se ele vem cá filmar. A música continua a ser escolhida a dedo com a peça "Blue Moon" de Richard Rodgers e Lorenz Hart a ter um destaque especial.
Conluindo, é Woody Allen e isso é razão suficiente para chamar qualquer
pessoa ao cinema. Este homem escreve de uma forma maravilhosa misturando cultura e humor como poucos e num estilo muito próprio. Altamente recomendado pois claro.
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