domingo, março 09, 2008

The Cure no Atlântico 08/03/2008

Os "The Cure" captaram-me a atenção quando vi pela primeira vez o filme "The Crow" e ouvi a canção "Burn", composta de propósito para este filme. Curiosamente a canção que me deu a conhecer esta banda seria uma daquelas que tinha quase a certeza que não iria ser tocada ontem à noite, e não foi.
Desta vez ao contrário da última em que fui ao Pavilhão Atlântico, a entrada funcionou perfeitamente, sem haver necessidade de estar em grandes filas. A organização esteve muito melhor. E por isso às 20:00 certas, tal como indicava no bilhete, o espectáculo teve início.
A banda a cargo da primeira parte foram os "65daysofstatic"uma banda Inglesa, de Sheffield, que vieram pela primeira vez a Portugal mostrar-nos o seu pós-rock instrumental. Na curta meia hora de concerto, mostraram simpatia e qualidade, um projecto que vou seguramente investigar mais de perto.
Passado pouco tempo das 21:00 os "Cure" sobem ao palco e abrem o concerto com a lindíssima "Plainsong", a magia começou assim.
Com uma viagem de três horas pelo universo desta banda deu para visitar várias clássicos conhecidos por todos, como "Love Song"; "Pictures of You" no que foi provavelmente o momento mais alto do concerto, "Lullaby"; " Friday I'm In Love"; " Just Like Heaven". Como apreciador do "Pornography" adorei as pequenas visitas a este álbum principalmente quando ouço o grande ínicio de " One Hundred Years".
A banda brindou o público não com um, não com dois, mas com três encores, mostrando que ainda não se iam embora sem tocar músicas como "A forest"; "Freak Show" e obviamente aquela que foi o primeiro sucesso da banda e que eu apostei ser a canção com que terminariam o concerto (não foi) "Boys don´t Cry", outro grande momento ao vivo.
Houve tempo também para conhecer novas canções com "A Boy I Never Knew", num álbum que é suposto sair algures neste ano.
Em termos visuais, diferentes imagens colocadas atrás da banda, iam alternando entre si ao longo das várias canções, envolvendo-nos ainda mais com o conteúdo de cada uma.
Alternando em diferentes níveis de intensidade o resultado final foi claramente mais do que satisfatório, num concerto que irei recordar com muito carinho.
Roberth Smith mantém-se igual a si mesmo, o mesmo cabelo e maquilhagem, à distância parece que os anos não passam por ele que se imortalizou não só musicalmente mas fisicamente nos "The Cure". O resto da banda era constituída por Porl Thompson na guitarra, Jason Cooper na bateria e Simon Gallup no baixo.
Apesar de tudo confesso que fiquei com muita pena que a "The Kiss" não tivesse sido tocada, mas já sabemos que não há tempo para tudo nem para agradar a todos.
Agora é esperar que voltem um dia, até lá recordarei a imagem que se tornou mítica de Roberth Smith a tocar guitarra ou de lado ou de costas.

11 comentários:

Filipa disse...

Foi L I N D O!!!!

Red Dust disse...

loot, pela descrição não ficaste a chorar. Vá... só um bocadinho... à espera do próximo concerto dos The Cure por cá.

Toda a discografia dos anos 80 é sublime. Ultimamente têm andado um pouco 'perdidos'. A ver se recuperam parte do carisma no novo disco.

Abraço.

Veronica Electronica disse...

Tinha a certeza que ia ser fantástico.
Mas já tenho tantos concertos na manga...

E a noite teve essa temática, no Lux passaram músicas deles e da temática 70s e 80s. Foi mágico.

Beijos

Loot disse...

Filipa: :P

Red Dust: Já deves saber que no que toca a the cure "boys don´t cry" ;)

Isso fez-se notar no concerto que recaiu mais sobre os anos 80, aliás até acho que nenhuma música dos últimos álbuns foi tocada (sublinho o acho).

Carla: Como eu te compreendo, este ano está recheado de grandes concertos e não dá para ir a todos :(
Isso soa-me muito bem, deve ter sido muito divertido. Eu nem gosto de ir a discotecas mas com essa selecção musical acho que ia adorar :P

Anónimo disse...

The Cure! Sim sr.! Isto é a primeira coisa que (leio) que me faz ter alguma pena em não ter ido ao concerto.
Loot! Em resposta à tua resposta a um comment meu "antigo", cá vou andando. Estive a ler coisas daqui e comecei a pensar "porque raio é que ainda não linkei?", vou fazê-lo já já, ainda por cima reparei agora que o playground tá linkado. e nem dizias!:)

Anónimo disse...

É uma grande falha minha não conhecer muito do trabalho dos The Cure. Tenho que tratar disso.
Mas em relação aos 65daysofstatic: eles são fantásticos. Uma das melhores bandas de post-rock actuais. Gostava que voltassem cá para um concerto próprio, por exemplo no Santiago Alquimista. Já lá vi God Is An Astronaut e foi muito bom.

Abraço

Maria del Sol disse...

Ouvi dizer que, além do Pavilhão estar a abarrotar, o público teve direito a três encores :)

Beijinhos e boa semana

Cataclismo Cerebral disse...

Não me digas nada, que sou um grande fã da banda e não estive lá :S

Loot disse...

dcc: Foi um bom concerto, mas para a próxima quero ir para as bancadas :P

Sabes como é linkei-te logo, até porque é uma forma de não perder o teu contacto caso tenha de formatar o pc, etc.

André: Não fazia ideia de quem eram os 65daysofstatic, até porque não sabia qual a banda que ia tocar na primeira parte. Eles entraram e provaram que são uma banda que merece ser ouvida.
Enquanto tratas de ouvir Cure eu vou tratar de ouvir estes senhores ;)

Maria: Quando o concerto começou ainda haviam alguns lugares livres, o que me leva a pensar que o bom português chega sempre atrasado, mas depois sim estava a abarrotar e com várias pessoas de diferentes nacionalidades :)

Cataclismo: Acontece aos melhores. Mas acho que ainda terás outras oportunidades de os ver, esperemos que sim ;)

Anónimo disse...

não fui........

a escola é tramada!
A minha banda preferida...e eu não fui *sniif*

Loot disse...

Deixa lá eu acho que eles ainda voltam cá mais vezes.

Abraço