quinta-feira, maio 27, 2010

Os Putos da Rua


Os Putos da Rua são um projecto de tiras cómicas criado por mim e pelo Hugo Teixeira.

As quatro primeiras tiras podem ser encontradas no fanzine Venham + 5 nº7 cuja data de lançamento será já neste sábado às 16h00 na Bedeteca de Beja inserido no programa do Festival Internacional de BD de Beja.

As tiras também estarão em exibição na exposição dedicada ao colectivo toupeira.
Por tudo isto quero aproveitar para agradecer ao Paulo Monteiro pelo convite.
É também a primeira vez que este fanzine irá conter tiras cómicas.

A quem puder apareça por lá, pois o festival vale muito a pena. Se quiserem dar dois dedos de conversa eu e o Hugo estaremos por lá.

Para já deixo um pequeno aperitivo mostrando os "Putos" em versão metaleira.

segunda-feira, maio 24, 2010

VI Festival Internacional de BD de Beja


Arranca já no dia 29 de Maio mais uma edição do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja (FIBDB) que se prolongará até dia 13 de Junho. A cidade Alentejana volta assim a ser a capital da BD pela 6º vez consecutiva.

A continuação deste artigo pode ser lido na Rua de Baixo aqui.
Se quiserem aceder à página oficial do festival cliquem na imagem.

quinta-feira, maio 20, 2010

Lançamento - Zona Gráfica


Tinha falado do projecto Zona aqui.
Agora venho avisar que a nova Zona, desta vez a "Zona Gráfica" já tem data de lançamento e será no Domingo dia 30 de Maio no Festival Internacional de BD de Beja.

A primeira edição deste projecto, a "Zona Zero" foi lançada precisamente há um ano no mesmo festival. É caso para dizer, "o bom filho à casa torna".

Há semelhança da primeira edição esta também não será temática. A maior novidade prende-se com o facto de se tratarem de dois livros ao invés de um:



Zona Gráfica - Volume 1

Com 106 páginas é totalmente a preto e branco salvo a capa. Parte da capa pode ser vista na imagem acima e criada pelo Z! (artista previamente conhecido como José Pinto Coelho).
Coloco também o índice para consulta:







Zona Gráfica - volume 2

Com 52 páginas a cores. Em cima podemos ver uma parte da capa também, desta vez da autoria de Manuel Alves.
Tal como anteriormente, volto a colocar o índice para consulta:





Para mais informações visitem o blog da zona aqui.
Esta edição marca a minha primeira colaboração com este projecto (espero que haja mais). Trata-se de uma curta participação. Falei com o fil sobre uma ideia que tinha para uma ilustração e ele teve a amabilidade em a querer desenhar. O resultado está agora no volume 1 da Zona Gráfica.

terça-feira, maio 18, 2010

terça-feira, maio 11, 2010

Inception - Trailer 3



Mais um. E a baba continua a escorrer...

sexta-feira, maio 07, 2010

Entrevista a Mário Freitas



Mário Freitas é um nome que dispensa apresentações no mundo da BD nacional. O dono da “Kingpin Books” tem-se tornado cada vez mais activo também como autor e editor de BD.

Além disso decide criar ainda um novo festival dedicado ao género, o “AniComics Lisboa2010”, que irá decorrer já no próximo fim-de-semana (8 e 9 de Maio), na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro em Telheiras,
Em nome da Rua de Baixo estive à conversa com ele para falar da sua carreira e deste novo festival. Para lerem a entrevista cliquem aqui.

Para consultarem a página oficial do "AniComics Lisboa2010" cliquem aqui.
E aos que forem, encontramo-nos por lá.

quarta-feira, maio 05, 2010

Metropolis

É sabido que “Metropolis” de Fritz Lang contém cerca de 153 minutos, mas uma vez que a sua estreia em 1927 não foi popular, a fim de tornar o filme mais apelativo e, obviamente, lucrativo, cortaram imensas cenas para este ficar com apenas 90 minutos. Infelizmente mutias cenas se foram perdendo ao longo dos anos e nem todas vieram a ser recuperadas.
Quando estive em Berlim aproveitei a oportunidade para conhecer o seu Museu do Cinema, que é o local ideal para encontrar clássicos do Cinema alemão em DVD. Sendo assim e porque queria uma recordação do Museu trouxe precisamente “Metropolis”. Esta prometia ser a edição mais completa do filme até à data com cerca de 118 minutos. Apesar de ainda faltarem várias cenas nesta edição a solução arranjada para colmatar essa falha, foi dar uma explicação escrita do que se iria passar num tipo de letra diferente daquele em que a história é contada. Algumas dessas cenas foram recuperadas mas estavam em tão mau estado que não foram colocadas no DVD. A banda sonora é original composta por von Gottfried Huppertz.
Aparentemente há planos para lançar o filme novamente nos cinemas este ano juntamente com uma nova edição em DVD ainda mais completa com cerca de 25-30 minutos a mais que foram encontrados na Argentina (será esta a definitiva?). Quem sabe temos sorte e o filme passará nos grandes ecrãs portugueses também.
O filme de Lang é bem conhecido como sendo uma das grandes referências cinematográficas da ficção-científica e também por ser o filme mudo mais caro da História.
“The mediator between head and hands must be the Heart!”. Esta é a frase chave do filme, a mensagem que pretende transmitir ao contar os problemas entre a relação dos criadores e dos trabalhadores desta cidade futurista. “Metropolis” é uma cidade maquinal portentosa, mas que está longe de ser uma utopia. Enquanto os criadores moram na superfície da cidade, os trabalhadores têm de morar no subsolo. Temos portanto de um lado as mentes que planeiam o desenvolvimento, sem as quais não haveria evolução e do outro, igualmente importante, as mãos que mantêm as máquinas funcionais, máquinas sem as quais a cidade não pode funcionar tal como foi pensada. E nesta balança a vida dos que moram na superfície é claramente melhor à dos operários. Uma situação tipicamente capitalista.
Freder (Gustav Fröhlich) é o filho do fundador de “Metropolis”, John Fredersen (Alfred Abel) e durante toda a sua vida só conheceu a vida na superfície característica de todos os aristocratas. No entanto tudo isso está prestes a mudar quando vê Maria (Brigitte Helm) e a segue enamorado até à cidade subterrânea. Aqui Freder irá descobrir a dura realidade da vida dos operários. Angustiado e cheio de vontade em conhecer Maria convence um trabalhador, Georgy 11811, a trocar de roupas com ele substituindo-o nas máquinas. Mais tarde Freder assiste a uma palestra de Maria que tenta convencer a classe dos operários a não entrarem em motim, prometendo-lhes que “o mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração” e que esse mediador está para chegar.
“Metropolis” é visualmente assombroso, a cidade idealizada por Fritz Lang é de uma beleza estonteante e é impossível não ficarmos rendidos a ela. A cidade é também um personagem do filme, disso não há dúvidas.
O filme mistura realidade e sonho, por vezes os próprios personagens não sabem se o que estão a ver é real ou não, como é o caso de Freder quando assiste à explosão de uma das máquinas que mata vários trabalhadores. Nesta cena Freder vê a máquina como Moloch e a morte dos trabalhadores como um ritual de sacrifício. Neste sentido fiquei muito curioso em ler o livro escrito por Lang e sua mulher, Thea von Harbou, que de certeza desenvolverá mais alguns aspectos e ideias. É de chamar a atenção que os novos 25-30 minutos de filme que foram adicionados na “nova” versão tornam, aparentemente, algumas cenas do filme mais claras e desenvolvem melhor alguns personagens secundários, tais como Joseph e o Thin Man. Sem falar que finalmente vamos ver cenas míticas que até agora só tínhamos lido a sua descrição.
O tema do capitalismo mais especificamente das relações entre as diferentes classes bem como a sua conclusão é abordado de uma forma leve e sonhadora. Temos o filho do maior capitalista de todos a descobrir que afinal o mundo não é tão justo como pensava e enquanto se encontra como homem encontra também o amor, tem sempre de haver lugar para o amor. A maneira de olhar para o “coração” como o mediador perfeito é muito romântica, mas podemos sonhar com esse mundo não podemos? Afinal de contas o Cinema também é isto: sonhar.

terça-feira, maio 04, 2010

Inception - Trailer 2



Cristopher Nolan é um dos realizadores mais entusiasmantes da actualidade.
Conquistou-me com o primeiro filme que vi dele "Memento", fez com Batman no cinema aqueilo que Frank Miller tinha feito na BD. "Insomnia" e "Prestige" confirmaram a sua qualidade e o quanto é um realizador "cerebral".
Por tudo isto "Inception" é dos mais esperados do ano e aposto que não vai desiludir.

domingo, maio 02, 2010


Mãe do Ano

"I wish the Lord would take me now"

Livia Soprano