domingo, abril 26, 2009

70 anos de The Dark Knight

Não tivesse passado pelo Notas Bedéfilas e tinha-me mesmo esquecido de salientar o 70º aniversário do Homem Morcego que viu pela primeira vez a luz do dia em 18 de Abril de 1939 no número 27 da BD "Detective Comics" (ver imagem).

Muitos Parabéns a Bob Kane e Bill Finger por terem criado este magnífico personagem que ainda hoje nos continua a deslumbrar. E volto a salientar o trabalho de Bill finger que não sei bem porquê foi completamente esquecido e raramente mencionado quando se fala de Batman.

quarta-feira, abril 22, 2009

Mundo Cão - Ordena que te ame


Eles estão de volta. Eu gostei bastante do primeiro álbum, tenho de ver se ouço este.

segunda-feira, abril 20, 2009

Passatempo Black & White - Vencedores


Os vencedores do passatempo "Black & White" são:


- Sara Ferraz de Lima Ferreira

- Ana Luísa de Matos Moreira

- Magda Sofia Lourenço Fernandes

- Maria Antónia Ferreira de Magalhães

- Patricia Alexandra Gonçalves

Os convites valem para a sessão que preferirem e deverão ser levantados na entrada do festival mediante a apresentação do bilhete de identidade.
A organização do festival deverá entrar em contacto, brevemente, com os vencedores.

Obrigado a todos os que participaram e espero que tenham um óptimo festival.

sábado, abril 18, 2009

Desafio: Óscares

Fui desafiado pela Anita em escolher um ano dos Óscares e dar a minha opinião em relação aos vencedores nas categorias de melhor filme, realizador e actores principais.
Como ligo a estes prémios há pouco tempo as escolhas recaíram obviamente num ano recente, mais especificamente a 78º edição que decorreu em 2006.

Começando pelo melhor filme o vencedor foi "Crash" de Paul Haggis que é na minha opinião um belo filme. Os restantes nomeados eram "Brokeback Mountain", "Capote", "Munich" e "Good Night, and Good Luck". A questão que eu coloco é: onde está o poético "The New World"? que apenas recebeu uma nomeação. Esta pérola de Terrence Malick devia não só ter sido nomeado como levado a estatueta para casa.

Em relação ao melhor realizador daria o Óscar a Terrence Mallick novamente pelo seu trabalho notável em "The New World". O vencedor foi Ang Lee por "Brokeback Mountain" um excelente trabalho também, sem qualquer dúvida pois é também um filme do qual gosto bastante.

Sobre o melhor actor masculino temos um daqueles casos "venha o diabo e escolha". A competição era dura e ainda nem sequer vi o trabalho de Joaquin Phoenix em "Walk the Line". O vencedor foi Phillip Seymor Hoffman por "Capote" um justíssimo vencedor e aqui nada tenho a apontar, apenas digo que o prémio não ia mal entregue ao Ennis del Mar de Heath Ledger mas jamais em tempo algum direi que a vitória de Hoffman foi injusta. Foi talvez como o caso Penn e Rourke este ano provavelmente (uso esta palavra porque ainda não vi "Milk") ambos o mereciam.

Por fim melhor actriz principal. A vencedora foi Reese Witherspoon em "Walk the Line". Aqui não posso comentar rigorosamente em nada pois não vi nenhum dos filmes nomeados. No entanto Felicity Huffman parecia estar muito bem em "Transamerica". Mas acredito que o prémio tenha sido bem entregue.

sexta-feira, abril 17, 2009

Jesus, The Misunderstood Ft/ Siddharta, The Underrated ao vivo.

Ok a segunda parte é mentira, mas para quem quiser ver os Jesus, The Misunderstood ao vivo, fica o aviso de que o concerto será amanha pelas 19 horas no espaço Evoé.
Os bilhetes se não estou em erro são 4 euros.
Como já tinha falado aqui, os Jesus dão valentes concertos por isso a todos os que estiverem perto da zona de Lisboa e possam, dêem lá um saltito que dificilmente se arrependerão.
A foto que eu roubei do Myspace é da autoria de Vera Marmelo.

Nine Inch Nails em Paredes de Coura

Depois da confirmação de Franz Ferdinand e Supergrass chega a vez da banda de Trent Reznor.
Pensava eu que ia demorar anos até estes senhores regressarem. Ainda bem que estava errado.
O festival vai decorrer entre 29 de Julho e 1 de Agosto e os bilhetes custam entre 40 e 70 euros.
Não sei se vou poder lá dar um salto mas se tem Nine Inch Nails vai valer de certeza a pena.

Black & White - TV Spot

Apesar de esta informação chegar um pouco atrasada não podia deixar de a salientar. estou a falar do TV Spot do festival Black & White que se encontra já disponível.
Vale a pena dar-lhe uma espreitadela.


B&W 09 - TV Promo from eartes on Vimeo.

Infelizmente a distância impossibilitou-me de comparecer à conferência de impressa que ocorreu na passada quarta-feira, mas para quem tiver curiosidade passem pelo blog do Fifeco que esteve presente.

sexta-feira, abril 10, 2009

Black & White - Passatempo


O 6º Festival Audiovisual "Black & White" tem a estreia marcada já para o próximo dia 22 de Abril decorrendo até 25 do mesmo mês. O Alternative-Prison em colaboração com o festival tem 5 convites duplos para vos oferecer para qualquer sessão do vosso agrado. É de salientar que o convite dará também acesso às noites Black & White onde decorrerão diversos concertos de música.

A todos os interessados em vencer um convite apenas têm de responder à questão que se encontra abaixo enviando o vosso nome completo e o número de bilhete de identidade para jgabrielam@hotmail.com.
O passatempo decorrerá até dia 19 de Abril.


1 - Em que Universidade se realiza o 6º Festival Audiovisual Black & White?"

sábado, abril 04, 2009

Festival Black & White - Trailer

Com a chegada do festival a estar cada vez mais próxima, encontra-se já disponível o trailer de apresentação.
Volto a relembrar que o festival decorre entre 22 e 25 de Abril.

quarta-feira, abril 01, 2009

MONSTRA Sexta-Feira 13

Sita Sings The Blues

“Sita Sings The Blues” era para mim um dos filmes que mais ansiava ver na programação da MONSTRA, e na passada Sexta-feira, 13 de Março a oportunidade finalmente chegou.
Esta obra de animação é da autoria da realizadora Americana Nina Paley e trata-se de um filme sem qualquer propósito comercial onde a própria realizadora pede para todos nós o vermos e distribuirmos. Por isso a todos os interessados o filme encontra-se disponível para download na página oficial que se encontra disponível na zona dos links externos deste artigo.
O filme conta-nos a história Hindu, “Ramayana”, que aborda a vida de Rama e Sita. Primogénito de Dasaratha, Rei de Kosala, Rama sería, por lei, o próximo da sua linhagem a subir ao trono, no entanto Kaikeyi, a terceira e mais nova mulher do Rei, decide cobrar uma antiga promessa que o marido lhe havia feito, pedindo assim o exílio de Rama. Obrigado a abandonar o castelo é acompanhado pela sua mulher Sita cujo amor por ele é maior do que a própria vida. O filme acaba assim por se centrar maioritariamente na personagem de Sita e na sua luta pela igualdade.
A narrativa ao longo do tempo vai mudando de tom, podendo ser dividida em três partes, cada uma característica por um estilo de animação distinto que permitem identificar facilmente em que qual dos ambientes nos encontramos. Por um lado temos os momentos em que a história é narrada por três divertidos shadow puppets indianos que proporcionam algumas das melhores gargalhadas no filme ao misturarem os relatos da lenda com as suas opiniões pessoais e é filmada utilizando animação fotográfica. Os segmentos que contam a história de uma forma mais tradicional utilizam pinturas que se assemelham ao estilo tradicional indiano Rajput. Por fim, e não fosse o título do filme “Sita Sings The Blues”, temos a parte musical onde Sita canta canções da artista jazz Annette Hanshaw. Este segmento baseia-se num estilo de animação gráfico que utiliza figuras geométricas para construir as imagens.
Paradoxalmente à história principal existe um segmento autobiográfico que conta a história de um casal que vive em São Francisco mas que se começa a distanciar quando o marido aceita uma proposta para ir trabalhar para a Índia. Esta parte é caracterizada também por ter um estilo distinto de animação, neste caso a técnica utilizada é a Squigglevision onde as formas são criadas de forma a tremerem e ondularem.
Como podem perceber “Sita Sing The Blues” é uma verdadeira amálgama de estilos e géneros que resulta num filme lindíssimo e bem-humorado. Infelizmente a realizadora Nina Paley teve de cancelar a sua visita ao festival mas no seu lugar esteve o muito simpático Nik Phelps um dos compositores da banda sonora que amavelmente se disponibilizou para conversar sobre o filme com todos os interessados.
No que toca à competição da MONSTRA acabou por levar para casa o prémio especial do júri.



Cabaret Voltaire: Lauro Palma

Em jeito de comemoração dos 90 anos do dadaísmo, que nasce precisamente em Zurich na Suíça (País convidado), a MONSTRA organizou para esta edição dois espectáculos dentro do espírito do Cabaret Voltaire que foi na altura um dos grandes impulsionadores deste movimento cultural.
A banda convidada para esta noite foram os Lauro Palma que a seguir à visualização de “Sita Sing The Blues” concluíram mais um dia do festival.
O concerto teve início com uma das canções mais viciantes do grupo “Cá se fazem cá se pagam” e apesar de terem “entrado a matar” confesso que preferia tê-la ouvido no final mesmo antes de ir para casa.
Sintetizadores e letras parodistas sobre os mais variados temas, desde uma “famel no Paris Dakar” ou “uma mosca sem valor que pousa com a mesma alegria na careca de um doutor como em qualquer porcaria” são a grande imagem de marca dos Lauro Palma que conseguiram acima de tudo entreter e divertir o público.
Uma das ideias originais do director Fernando Galrito para estes momentos musicais consistia em que estes incluíssem também uma estética de imagem ligada idealmente ao cinema de animação Suíço ou ao realizado pelos estudantes para a competição. Apesar de a intenção original não ter acontecido, de certeza que foram poucos aqueles que não saíram muito satisfeitos depois de terem assistido a este divertidíssimo momento musical que fará garantidamente furor em qualquer arraial académico.

Texto publicado nas reportagens da edição de Março da Rua de Baixo.