Não foi o primeiro "Super Bock Super Rock" que fui, mas foi o primeiro desde que se realiza no Meco e...não fiquei fã da localização.
As condições do campismo são muito más. Supostamente iam ser melhoradas mas a quantidade de chuveiros, WC's e pura e simplesmente fontes de água eram escassas. Claro que as pessoas também fazem a diferença. Quando saímos no domingo de manha o parque parecia uma lixeira. Sim uma equipa irá limpar tudo quando sairmos, mas eu gosto de deixar os locais como os encontrei e não uma pocilga, chamem-me excêntrico.
O recinto serve, mas as quantidades abusivas de pó que se levantam no Meco eram dispensáveis. Além de o recinto parecer estar com mais pessoas do que é capaz de suportar.
Quanto ao acesso, é o que já se sabe. Terrífico.
Agora vamos aos concertos que é o mais importante.
Entrei no recinto ao som de Sean Riley and The Slowriders. Aparentemente tiveram alguns problemas como falhas de electricidade, mas na altura em que os ouvi correu tudo bem. Era o 3º concerto que assistia da banda que decorreu bastante bem e sem surpresas.
Uma boa banda que vale a pena ter debaixo de olho.
The Walkmen continuou a festa. Não vi todo mas foi um bom concerto, o som deles ao vivo é muito energético e a presença do vocalista algo a destacar. O público ainda estava muito disperso, mas sinceramente foi o dia que muito possivelmente teve a pior audiência do festival o que não ajudou este e outros concertos.
Depois vieram os The Kooks. Não conhecia fiquei para guardar lugar para Beirut. Foi um bom concerto, penso que cumpriu mas pessoalmente não me disse nada. Há muita banda que faz este tipo de som melhor e pura e simplesmente é isso.
Um dos momentos porque mais esperava estava prestes a acontecer. Beirut sobem ao palco. Não foi, infelizmente, dos concertos mais memoráveis do festival. O som não foi dos melhores e o público terrivel. Acabei por ir mais apra trás para priveligiar a visão do concerto e tal provou-se um erro crasso. A maioria das pessoas ao meu lado não lhes ligaram nenhuma, preferia conversar e brincar com outros assuntos. A banda e nós merecíamos mais. Ainda assim só por ouvir a "Elephant Gun" ao vivo já tinha valido a pena estar lá.
Pela primeira vez (devia ter ido mais) desloquei-me até ao palco secundário para assistir a meia-hora de Lykke Li (meia-hora porque depois vinham os Arctic Monkeys). Foi um bom concerto dos melhores da noite, talvez mesmo o melhor. Uma pena não ter assistido mais.
Para finalizar no palco principal tivemos os já mencionados, Arctic Monkeys. Estes rapazes sabem tocar, não é à toa que captaram a atenção de muitos no início e que conquistaram tantos fãs, a maioria do público era obviamente para eles. Belos temas rock entreteram-nos durante cerca de 1 hora e 10 minutos.
No entanto no final do dia ficou aquela sensação de que não houve um concerto marcante, daqueles míticos cujas recordações nos irão assombrar. Isso como viria a descobrir estava reservado para o dia seguinte.
Este foi o único dia que estive pela tenda electrónica.Quando entrei tocava Tim Sweeney. Não é um género que costume ouvir e não me estava a dar prazer nenhum, não desfazendo o senhor como disse "not my cup of tea". Mas queria ver James Murphy e isso implicava esperar pelas 4 da manhã.
Não estava a contar com LCD Soundsystem isto é James Murphy DJ setting, mas para meu espanto gostei muito quando o senhor (com um ar Lynchiano) subiu ao palco e assumiu as rédeas do espectáculo.
5 comentários:
dia sem mim, dia fraquinho ;)
só foste ao primeiro dia?
excelente nota no texto sobre o comportamento das pessoas. fiquei estupefacto ao ler que o recinto parecia uma lixeira...tantas conversas e nenhuma sobre boas maneiras? ai ai ai...
james murphy daqui a pouco ultrapassa o david guetta em presenças por estas bandas :))
fica bem!!
Cube: nem mais ;)
Tadeu: Fui a todos felizmente, vou escrevendo é aos poucos :P
Hoje publico o dia 2 sem falta :P
A mim faz-me confusão sou como o Hannibal Lecter gosto de boas maneiras pronto. Nada disto implica que as pessoas não se possam divertir e ficar um pouco doidas.
O concerto dos macacos para mim foi mesmo o melhor do primeiro dia mas, apesar da evolução que senti desde a última vez que os vi no ano passado, continua a faltar um certo carisma ao Alex em palco.
Eu acredito que o da Lykke Li tenha sido melhor, mas não vi todo e sendo assim também escolho o dos macacos :)
Mas quem viu nicolas jaar garante que este superou todos e é bem possível. Fica a inveja.
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