As casas de banho: é a maior logística em concertos, logo atrás do Sudoeste. Em Espanha, onde decorrem nesta altura também mega festivais (à conta destes em Espanha é que é possível em Portugal ter um line up de bandas com esta magnitude), não tens metade das casas de banho num espaço muito maior; em Inglaterra, nos EUA, e Canadá, por exemplo, não é com o pó que tens que te preocupar, mas com a abundante lama, e casas de banho?! Tá bem tá. Pinheiros, Praia, comer muito bem, proximidade da Capital, transporte incluído, liberdade, só mesmo em Portugal, e por um preço que é uma pechincha.
7500 Bilhetes esgotaram em dois dias em Espanha; 1500 no próprio dia em Inglaterra. Só não foram mais porque a organização não quer fazer concorrência "desleal" (hehe) aos outros festivais internacionais com quem tem tido uma excelente relação
As bandas internacionais são unânimes a louvar a excelente organização, o magnifico local e o público (Pretty people all around, man! dizia o Mr. Slash quando chegou e depois repetiu o Mr. Myles já no palco com genuíno espanto).
Todos os anos certos aspectos são melhorados, já outros não são possíveis de melhorar. O acesso por estrada é o que existe, a produção não irá fazer uma autoestrada com duas vias! Mas, disponibilizou autocarros (alguns, descapotáveis) com as tarifas incluídas no preço dos bilhetes a saírem da Praça de Espanha em Lisboa para o espaço do festival e daqui a levarem e trazerem pessoal à Praia, por exemplo.
Talvez a produção, um destes próximos anos, vá buscar o público a casa, um a um, e depois os torne a levar! Mas, talvez, mesmo assim, houvesse quem quisesse ir de Rolls na vez de um Bentley :P
Pois é, uns melhores outros piores, mas não foi mau, alguns até foram muito bons. O pó faz parte da mística do Meco (Herdade do Cabeço da Flauta, para ser mais exacto). Lembro-me do primeiro festival aí e, então, o pó era bem pior, o som também, o trânsito idem, o estacionamento impossível (em especial na hora de ir embora), etc. Tudo muito, muito, melhor agora; apenas a "tenda electrónica" é que poderia melhorar bastante, apesar de ter crescido bastante em tamanho.
As tendas: cabe ao pessoal organizar-se e fazer com que o espaço não seja um autêntico granel. A produção não quer fazer do "campismo" uma zona controlada, com demasiada organização, pois isso retira a mística ao espaço e o pessoal curte mesmo é estar à vontade; havia zonas de tendas ao belo estilo beduíno, ao estilo hippie, ao estilo chill-out zone e, claro, ao estilo "da-se, monta aqui que se está bem!".
Estamos bem habituados, há outros festivais que oferecem melhores condições. O alive vem logo à mente, mas nem é preciso ir longe o próprio sbsr já teve melhores condições quando era no parque Tejo.
Se vens de um local onde os festivais são piores é claro que isto é uma maravilha.
A venda dos bilhetes deve-se à excelente qualidade do cartaz e para os estrangeiros um preço bem mais simpático.
Mas no espírito festivaleiro tudo se faz, não acampei lá a contar com grandes condições, sabia para o que ia. E o pior até são as pessoas, soubéssemos todos respeitar-nos e era uma maravilha pois eu não consigo achar piada a pessoas que urinam quase em cima de roupa estendida a secar dos outros.
Ah sim e mal cheguei e pousei a mochila para montar a tenda gamaram-ma logo. encontrei-a depois vazia e com a maquina fotográfica (já ninguém quer velharias) e sem a comida que tinha preparado lol.
Estive pois. Foram poucos os SBSR que falhei. Os no passeio maritimo de Santos e os do Tejo eram mais "clean". Nos primeiros, (há já 17 anos desde o primeiro), os estudantes não pagavam, os line-up também eram bons, lembro-me de David Bowie, Prodigy, Fields of the Nephilim, entre muitos outros grandes nomes da música internacional. Pessoalmente, gosto muito mais deste ambiente "clean", nunca fui de tendas e casas de banho portáteis, abomino ambas. Mas, já tenho no reportório alguns concertos "festivais" da farrapice, onde lá tive que levar com a tenda de campismo. Mas isto foi há tanto tempo atrás que já me parece que foi noutra vida!
O Alive e outros do género não os considero no mesmo género do SBSR, SWTMN ou PC (o pioneiro), a onda destes últimos é diferente, quer-se diferente.
O pessoal da má onda está por todo o lado: "um olho no burro e outro no cigano" lá diz o ditado. Mas é preciso muito galo, da-se. Não te levaram a máquina, pois seria fácil de identificar, se fossem catados.
Já agora, estou a gostar mesmo da tua reportagem. Só falta o ultimo dia.
6 comentários:
até já;)
As casas de banho: é a maior logística em concertos, logo atrás do Sudoeste. Em Espanha, onde decorrem nesta altura também mega festivais (à conta destes em Espanha é que é possível em Portugal ter um line up de bandas com esta magnitude), não tens metade das casas de banho num espaço muito maior; em Inglaterra, nos EUA, e Canadá, por exemplo, não é com o pó que tens que te preocupar, mas com a abundante lama, e casas de banho?! Tá bem tá. Pinheiros, Praia, comer muito bem, proximidade da Capital, transporte incluído, liberdade, só mesmo em Portugal, e por um preço que é uma pechincha.
7500 Bilhetes esgotaram em dois dias em Espanha; 1500 no próprio dia em Inglaterra. Só não foram mais porque a organização não quer fazer concorrência "desleal" (hehe) aos outros festivais internacionais com quem tem tido uma excelente relação
As bandas internacionais são unânimes a louvar a excelente organização, o magnifico local e o público (Pretty people all around, man! dizia o Mr. Slash quando chegou e depois repetiu o Mr. Myles já no palco com genuíno espanto).
Todos os anos certos aspectos são melhorados, já outros não são possíveis de melhorar. O acesso por estrada é o que existe, a produção não irá fazer uma autoestrada com duas vias! Mas, disponibilizou autocarros (alguns, descapotáveis) com as tarifas incluídas no preço dos bilhetes a saírem da Praça de Espanha em Lisboa para o espaço do festival e daqui a levarem e trazerem pessoal à Praia, por exemplo.
Talvez a produção, um destes próximos anos, vá buscar o público a casa, um a um, e depois os torne a levar! Mas, talvez, mesmo assim, houvesse quem quisesse ir de Rolls na vez de um Bentley :P
Pois é, uns melhores outros piores, mas não foi mau, alguns até foram muito bons. O pó faz parte da mística do Meco (Herdade do Cabeço da Flauta, para ser mais exacto). Lembro-me do primeiro festival aí e, então, o pó era bem pior, o som também, o trânsito idem, o estacionamento impossível (em especial na hora de ir embora), etc. Tudo muito, muito, melhor agora; apenas a "tenda electrónica" é que poderia melhorar bastante, apesar de ter crescido bastante em tamanho.
As tendas: cabe ao pessoal organizar-se e fazer com que o espaço não seja um autêntico granel. A produção não quer fazer do "campismo" uma zona controlada, com demasiada organização, pois isso retira a mística ao espaço e o pessoal curte mesmo é estar à vontade; havia zonas de tendas ao belo estilo beduíno, ao estilo hippie, ao estilo chill-out zone e, claro, ao estilo "da-se, monta aqui que se está bem!".
Grande Refém também lá andaste? :P
Estamos bem habituados, há outros festivais que oferecem melhores condições. O alive vem logo à mente, mas nem é preciso ir longe o próprio sbsr já teve melhores condições quando era no parque Tejo.
Se vens de um local onde os festivais são piores é claro que isto é uma maravilha.
A venda dos bilhetes deve-se à excelente qualidade do cartaz e para os estrangeiros um preço bem mais simpático.
Mas no espírito festivaleiro tudo se faz, não acampei lá a contar com grandes condições, sabia para o que ia.
E o pior até são as pessoas, soubéssemos todos respeitar-nos e era uma maravilha pois eu não consigo achar piada a pessoas que urinam quase em cima de roupa estendida a secar dos outros.
Ah sim e mal cheguei e pousei a mochila para montar a tenda gamaram-ma logo. encontrei-a depois vazia e com a maquina fotográfica (já ninguém quer velharias) e sem a comida que tinha preparado lol.
No fundo estou é a ficar velho :P
Estive pois. Foram poucos os SBSR que falhei. Os no passeio maritimo de Santos e os do Tejo eram mais "clean". Nos primeiros, (há já 17 anos desde o primeiro), os estudantes não pagavam, os line-up também eram bons, lembro-me de David Bowie, Prodigy, Fields of the Nephilim, entre muitos outros grandes nomes da música internacional. Pessoalmente, gosto muito mais deste ambiente "clean", nunca fui de tendas e casas de banho portáteis, abomino ambas. Mas, já tenho no reportório alguns concertos "festivais" da farrapice, onde lá tive que levar com a tenda de campismo. Mas isto foi há tanto tempo atrás que já me parece que foi noutra vida!
O Alive e outros do género não os considero no mesmo género do SBSR, SWTMN ou PC (o pioneiro), a onda destes últimos é diferente, quer-se diferente.
O pessoal da má onda está por todo o lado: "um olho no burro e outro no cigano" lá diz o ditado. Mas é preciso muito galo, da-se. Não te levaram a máquina, pois seria fácil de identificar, se fossem catados.
Já agora, estou a gostar mesmo da tua reportagem. Só falta o ultimo dia.
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