terça-feira, dezembro 20, 2005

The Fountain


E por falar em água...
Para quem gosta de Darren Aronofsky, realizador de filmes como "π" e "Requiem for a Dream", aconselho a investigarem este "The Fountain", o seu mais recente filme a estrear em 2006, uma história que segue Tom Verde na tentativa de vencer a morte e prolongar a vida da sua amada. A história atravessa 3 períodos diferentes, o passado em 1535 durante uma antiga guerra Maia, o presente em que um médico tenta descobrir a cura para o cancro e um futuro distante onde a acção se desenrola algures no espaço. Pelo nome até diria que se pode tratar da eterna procura pela fonte da juventude (metafóricamente falando).
Mas para que é que eu iria avisar agora sobre um filme que estreia lá para o meio de 2006 (vai na volta é antes), a resposta é simples, Darren Aronofsky considera a história tão grandiosa que acha que um meio de a comunicar não chega, então é aqui que nasce a novela gráfica de "The Fountain", desenhada por Kent Williams (Destiny: A Chronicle of Deaths Foretold), e já disponível para quem estiver interessado (eu estou). Para mais informações consultem a página da vertigo.
Sobre o filme deixo o link para quem quiser ver o trailer : http://www.apple.com/trailers/wb/thefountain/

domingo, dezembro 18, 2005

E do que seria tudo sem a água?

"Este líquido é água.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e alta temperatura,
move os êmbolos das máquínas que, por isso,
se denominam máquinas a vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, ácidos, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão."

"Lição sobre a água" de António Gedeão

Primitive Reason - Alternative Prison


... e depois veio a Terra...
Apesar de este blog não ter qualquer associação à banda e apenas pretende ser uma "saida" alternativa das prisões em que estamos, acho que por sinal de respeito e consideração vamos começar por falar deste álbum.
A primeira coisa que salta ao ouvido quando pomos este álbum a tocar é a mistura explosiva dos mais variados estilos musicais, desde Ska, Reggae, funk, hip-hop e passando por HardCore, os Primitive criaram um álbum não só muito rico em termos musicais como também muito original.
Apesar de todos os álbuns da banda valerem muito a pena, este continua a ser o meu preferido, não só porque Brian Jackson e Guillermo de Llera ainda cantam juntos mas também por ser o mais variado musicalmente e o saxofone ainda ser um dos instrumentos chave da banda.
Aclamado pela critica Portuguesa e vencedor de prémios Blitz, Alternative Prison é para mim um dos melhores álbuns da década de 90, 5 estrelas.

The Beggining

E no principio havia o céu...