quarta-feira, julho 20, 2011

17º Super Bock Super (16/0711)

As hostes em todos os dias do festival foram (muito bem) abertas por bandas portuguesas e o terceiro não ia ser excepção. A tarefa coube aos energéticos X-Wife. Esta banda do norte é boa e sabe-o. Ao longo de uma hora deliciaram-nos com várias canções dos seus álbuns e foi sem dúvida um excelente começo para uma bela noite que se aproximava.



Aqui cometi o meu maior erro da noite, ir ver Brandon Flowers para perto do palco. A dada altura olhei para trás e reparei na imensidão de público que se tinha juntado no recinto. Já estava cansado para andar aos encontrões e ir até ao palco secundário ver Junip quando dali a pouco tempo os Elbow entrariam em cena. E estes queria ver bem de perto.
Sendo assim assisti ao concerto inteiro de Brandon Flowers que cheio de simpatia até deu um espectáculo competente, o problema para mim é que as suas músicas não me disseram rigorosamente nada. Não conhecia o seu projecto a solo e fiquei sem vontade de aprofundar tal conhecimento. Notou-se, obviamente, uma maior resposta do público quando tocava Killers (sempre com arranjos diferentes, mais ao género do seu reportório a solo). Infelizmente acabou por assassinar a Mr. Brightside o momento por qual mais ansiava.




Recinto cheio e no entanto havia buracos bem à frente. Eram (assumo eu) fãs de Strokes a guardar lugar sentados. Este era o 3º dia e o cansaço era muito. Se em Elbow não houve grande problema em Slash foi pior, uma pessoa quer saltar e não está a contar com pessoas sentadas no chão.
Mas voltemos a Elbow que deram um dos meus concertos preferidos do dia. Era uma banda que assentava melhor no 2º dia, tendo em conta os cartazes. Precederam Slash e Strokes e a maioria das pessoas creio que não estava lá para os ver.
Mas Guy Garvey conseguiu cativar muito bem o público e a banda fez aquilo que lhe competia, presentear-nos com grandes canções ao vivo.




Logo de seguida entra em palco a próxima banda. Ao longe vemos a cartola, o cabelo encaracolado a tapar a cara, a camisa aberta e a guitarra à cintura. É a "lenda", caramba é o Slash!!!
A voz não é a de Axel Rose mas de Myles Kennedy, o vocalista dos Alter Bridge. Não tem um timbre de voz peculiar, mas tem uma boa afinação e projecção de voz.
Não conhecia nenhuma das suas canções a solo e não me fascinaram, mas aquela guitarra ao vivo vale sempre a pena ouvir e havia sempre cerejas no topo do bolo como foi o caso de Sweet Child of Mine e Paradise City que fechou um grande concerto. Também houve tempo para relembrar a sua passagem nos Velvet Revolver com Sucker Train Blues e Slither.


" Sweet Child O'Mine" - Slash in Super Rock 2011 por menphis_child

Vídeo da autoria do meu amigo Menphis


Depois de um concerto de rock mais clássico, onde os solos de guitarra são reis e senhores, vieram aqueles que são uma das bandas mais importantes do rock actual, os The Strokes.
Uma banda pouco comunicativa entre eles e com o público mas que soube dar um bom espectáculo, principalmente os dois guitarristas da banda que brilharam em vários momentos.
Não percebi metade das coisas que Julian Casablancas dizia entre as canções mas percebia as canções que era bem mais importante. Um concerto em que o mote sexo drogas e Rock n´Roll voltou a ser evocado.

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