quarta-feira, dezembro 24, 2008

Feliz Natal


Desejo um Feliz Natal a todos!!!

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Peter Gabriel & Hot Chip - Cape Cod Kwassa Kwassa

Há algum tempo falei aqui do álbum de estreia dos Vampire Weekend. Lá falava que na não parava de entoar o verso "But this feels so unnatural, Peter Gabriel too" refrão da canção "Cape Cod Kwassa Kwassa".
Pois bem a passaear pelo blog do Nuno Markl descobri que Peter Gabriel juntamento com os Hot Chip fizeram precisamente uma cover desta música. E que engraçado é ouvir o refrão por Gabriel com uma pequena alteração.
Assim aproveito para dar a conhecer esta bela canção e para voltar a lembrar que o Peter Gabriel é um dos maiores.


Cape Cod Kwassa Kwassa - Hot Chip & Peter Gabriel

domingo, dezembro 21, 2008

Hora do Bolo - Ingredientes

Para quem não pôde assistir deixo os ingredientes do bolo preparado pela Maria del Sol e por mim. Aproveito e coloco a imagem do bolo que foi escolhido pela Radar.


Tv on the Radio - "DLZ"
David Bowie – "Hallo Spaceboy"
Shearwater - "Rooks"
Noiserv - "Consolation Prize"
Morphine – "Early To Bed"
Calexico - "Inspiración"
Scout Niblett + Bonnie "Prince" Billy – "Comfort You"
Isobel Campbell + Mark Lanegan – "Come On Over (Turn Me On)"
Iron & Wine – "Free Until They Cut Me Down"
Samuel Úria - "Teimoso"
Beck - "Walls"
My Brightest Diamond – "Inside A Boy"
Migala – "El Tigre Que Hay En Ti"
The Racounters – "Consolers of the Lonely"

O programa ainda vai repetir no próximo Domingo às 16:00.
Foi uma receita que nos deu muito gosto fazer.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Influências/Semelhanças #13 - Especial Watchmen

Esta é uma ideia já antiga, infelizmente até à data ainda não tinha tido a disponibilidade e motivação necessárias para a cumprir.
De forma a acompanhar o desenvolvimento do filme "Watchmen" até à sua estreia, pensei que podia ir falando de vários aspectos desta obra culminando na crítica ao filme. Uma ideia interessante na minha opinião seria sem dúvida falar de alguns personagens que influenciaram a criação de "Watchmen". Para quem não sabe a grande maioria das personagens desta obra foi baseada em personagens da Charlton Comics, uma vez que Moore não pôde usá-los na sua novela gráfica.
A Charlton Comics era uma editora de Banda Desenhada Americana que foi adquirida pela DC Comics em 1985.
O primeiro personagem escolhido para esta rubrica é precisamente o Rorschach.



Mr. A



Estava eu pronto para começar a escrever sobre isto quando (como sempre) decido ir fazer uma pesquisa mais avançada. E ainda bem que o fiz, pois acabei por descobrir que Rorschach não foi baseado em um mas em dois personagens da Charlton Comics. Confesso que desconhecia por completo este Mr. A.
Foi criado por Steve Ditko e teve a sua primeira aparição em 1967 no comic Witzend #3.
Mr. A é Rex Graine um jornalista do Daily Crusader e a sua origem nunca foi revelada. Apenas sabemos que é um homem de fortes princípios que acredita que uma pessoa só pode ser boa ou má. Aquando da sua chegada utiliza cartas metade brancas e pretas que servem para simbolizar esta sua crença numa vida que pode apenas ser ou branca ou preta.
Mr. A representa a crença na filosofia do objectivismo de Aye Rand por parte do seu autor. A partir daqui compreende-se melhor porque Mr. A é retratado como não tendo qualquer tipo de remorso para com os criminosos. Mr. A apenas se preocupa com os "verdadeiros" inocentes e jamais demonstra mesiricórdia para com os outros. Apesar de esta filosofia ser severa, Mr. A tem em conta o tipo de crime cometido quando exerce a sua justiça. No entanto se uma vida inocente for ameaçada não hesitará em matar o criminoso em questão.
O seu fato é completamente branco e utiliza luvas e uma máscara de metal.


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The Question


Há semelhança de Mr. A, The Question é mais um vigilante saído da mente de Steve Ditko cuja primeira aparição data também de 1967 no comic Blue Beetle #1.
Vic Sage era um jornalista conhecido pelas suas investigações e agressividade. Enquanto investigava o Dr. Arby Twain envolveu-se com um antigo professor Aristotle Rodor. Segundo o professor ele e Twain andavam a desenvolver uma pele artificial de nome Pseudoderme. Esta pele tinha como propósito servir como curativo de ferimentos. Infezlimente provou possuir uma certa toxicidade que podia ser fatal em algumas feridas. Apesar de decidirem terminar a experiência Dr. Twain fugiu com a Pseudoderme e começou a vende-la ilegalmente.
A fim de esconder a sua identidade enquanto parava as acções criminosas de Twain, Sage usou a pseudoderme para cobrir o seu rosto. A partir daqui e com a ajuda do professor, Vic Sage tornariam-se no The Question.
The Question é tal como Mr. A o típico vigilante detective, ostentando a típica gabardine e chapéu. Ditko acabou por criar dois personagens muito similares não só fisica mas ideologicamente uma vez que também Question era seguidor do objectivismo uma filosofia já notória no modo de agir de Mr.A. No entanto isto viria a mudar após a DC ter adquirido os direitos da Charlton Comics. A editora acabaria por alterar o personagem tornando-o seguidor da filosofia do budismo-zen.
A sua origem foi posteriormente alterada, algo muito incomum na BD (ou não). Victor Sage passaria a ser então um órfão cujo nome verdadeiro é Charles Victor Szasz. Vítima de abusos durante criança num orfanato católico, Szasz tornou-se num jovem com uma clara disposição para a violência.
A pseudoderme liberta um gás que The Question utiliza para mudar a cor do seu cabelo e da sua roupa. Houve um tempo em que Sage usava cartas onde após uma reacção química ostentariam um ponto de interrogação, a sua imagem de marca.
Durante a saga "52" The Question morre deixando o seu manto para Renee Montoya a nova e actual "The Question".


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Rorschach


Na minha opinião o Anti-Herói por excelência e um dos grandes personagens de uma das mais aclamadas graphic novels de sempre, "Watchmen".
Foi criado por Alan Moore e por Dave Gibbons e data de 1986 ano em que saiu o primeiro comic de Watchmen.
As semelhanças entre este personagem e os criados por Steve Ditko são evidentes. Todos os personagens são do tipo vigilante detective usando uma típica gabardine e um típico chapéu. Todos cobrem a cara com uma máscara peculiar, Mr. A todo de branco, The Question cor de pele e Rorschach com... bem com manchas de Rorschach. A máscara deste último foi retirada de um vestido branco com manchas negras que iam alternando ao longo do tempo dando o efeito de estarmos perante as célebbras manchas dos testes de Rorschach.
Mas as semelhanças vão além das fisicas, a filosofia do objectivismo tão presente nos personagens de Ditko mantém-se em Rorschach. Através das acções e pensamentos bem anotados no seu caderno é claro perceber que ideologicamente Rorschach é um absolutista, anti-comunista, anti-liberal e nacionalista. A própia máscara que usa sendo branca e preta serve para simbolizar essa visão dual e simplista do mundo onde as coisas ou são boas ou más, algo que Mr. A já fazia mas com cartas.
É um personagem de extrema direita, ou seja, completamente diferente de tudo aquilo em que acredito, mas na Banda Desenhada é impossível não o adorar. Apesar de herdar características tão absolutistas dos personagens de Ditko volto a relembrar que o The Question mudou ao longo do tempo tornando-se um personagem mais liberal e equilibrado quando começou a ser escrito pela selo da DC Comics.
A crença de Rorschach em punir o mal é tão grande que ele nunca parou de ser um vigilante mesmo após ter sido aprovado o registo que tornou a actividade dos super heróis ilegal a não ser que estes trabalhassem para o governo.
Como disse, moralmente não é de todo um personagem fácil de digerir, no entanto respeitei muito a sua atitude no final de Watchmen e vê-lo punir o crime é pura e simplesmente fantástico. Célebre se tornou a frase que menciona na cadeia quando diz que não é ele que está fechado com os criminosos mas os criminosos que estão fechados com ele.
No comic #17 do The Question, existe uma referência a Rorschach. Question encontra uma BD com este personagem e acha-o tão estiloso que decide copiá-lo. A história termina com o Question a levar uma surra concluindo que afinal o Rorschach não presta. Uma pequena brincadeira neste enorme mundo que é a nona arte.
Na graphic novel, teremos acesso ao passado do personagem bem como aos momentos em particular que contribuíram para a formação deste personagem. Para falar dele vou ter de os mencionar por isso a todos os que têm intenções de vir a ler este livro aconselho a parar de ler este texto agora.
O desejo de Rorschach, ou melhor, Walter Kovacs (o seu nome verdadeiro) em combater o crime nasceu no dia em que Kitty Genovese foi assassinada e os seus vizinhos pura e simplesmente não fizeram nada. É de salientar que Kitty Genovese existiu na realidade e foi assassinada em 1964. A sua morte foi na altura muito falada precisamente devido à inanição por parte dos seus vizinhos. Esta acção fez com que Kovacs crescesse para se tornar um super herói, mas só anos mais tarde ele se desenvolveria no psicopata absolutista em que acabou por se tornar.
Kovacs acreditava no sistema legal até o dia em que descobriu que a menina raptada que ele procurava tinha sido assassinada e dada a alimentar aos dois cães do raptor. Envolto num manto de ódio Kovacs decidiu pela primeira vez qual o castigo do criminoso, acção que passaria a cumprir dali para à frente. Neste caso Kovacs prendeu o raptor com uma algema e incediou-lhe a casa que estava coberta de glicerina. Antes de acender o fósforo Kovacs dá uma serra ao raptor e diz-lhe que este não terá tempo de cortar a algema caso queira sobreviver com vida. Esta é uma cena que na minha opinião foi usada no primeiro "Saw" onde os personagens têm de cortar a perna ao invés da corrente caso queiram fugir. É uma cena de enorme intensidade e que nos mostra o nascimento de "Rorschach"



Nota: Algumas informações foram retirados do site da wikipédia.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

A Hora do Bolo

A todos os interessados no próximo Sábado às 17:00 "A Hora do Bolo" na Radar foi preparada pela Maria del Sol e por mim. Espero que a possam ouvir.
A emissão repete Domingo dia 28 às 16:00.
A nossa receita consiste em um bolo de contrastes, doçura e acidez, com alguns dos melhores ingredientes de 2008.
Sem perigo de diabetes, estes dois pasteleiros recomedam o seu consumo. Esperemos que gostem.

O Menino Triste - Fanzine 1 & 2

No passado FIBDA foi finalmente lançado "A essência", o primeiro livro do "Menino Triste" da autoria de João Mascarenhas.
Antes de começar a falar deste livro, que constitui um dos grandes lançamentos de BD nacional, achei que podia começar por fazer uma pequena introdução ao personagem e falar dos dois primeiros fanzines lançados por J. Mascarenhas.
Assim todos aqueles que não conhecem esta obra podiam familiarizar-se com o personagem e com o seu processo de criação.
O primeiro fanzine (de capa amarela) data de 2001. Nesta história J. Mascarenhas mostra-nos pela primeira vez quem é este "Menino Triste". O livro centra-se maioritariamente na questão de que todos nós em algum momento teremos de crescer e esse "apelo" chegou finalmente até ao "Menino Triste". Durante três capítulos assistimos ao crescimento deste menino da infância até à fase adulta. Pelo caminho assistimos à sua primeira relação amorosa, à sua passagem pela Universidade de Coimbra e principalmente ao enfrentar de uma realidade antes distante e diferente dos seus sonhos.
Ao contrário do que se possa pensar o "Menino Triste" não tem de se referir necessáriamente a tristeza ou infelicidade. Para o autor a palavra "triste" neste caso simboliza preocupação. Uma preocupação que associo ao crescer e ao enfrentar a realidade e os nossos sonhos. A ideia para este nome surgiu da leitura de vários livros de psicologia em que se dizia que "Quando uma criança não tem a oportunidade de poder crescer nos braços da sua mãe, ou vê os seus sonhos serem interrompidos por algo que lhe é estranho, corre o risco de se tornar uma criança triste!".
Por isso para Mascarenhas este nome é mais um figura de estilo do que um estado de espírito já que para ele este é um menino feliz.
Em 2005 foi a vez de ser lançado o segundo fanzine desta obra (de capa azul), de nome "Os Livros". O fanzine em questão já conta com um prefácio da autoria de José de Matos-Crus. Nesta história acompanhamos o "Menino Triste" na sua descoberta pelo mundo dos livros. Como menciona, há semelhança de Sartre também ele nasceu e cresceu no meio de livros. Começando por se interessar pelas figuras, rápido quis descobrir o significado das letras e depois das palavras.Dos livros à escola, passando por museus até à descoberta do Cinema, esta é a aventura do "Menino Triste" que termina de uma forma fantástica após mais uma reflexão sobre o crescimento quando o Menino se apercebe que ao contrário dos seus amigos dos livros ele não ficará no mundo para sempre nem será uma criança para sempre, mas felizmente talvez haja algo que ele possa fazer em relação a isso.
Existem várias referências a diferentes personagens ao longo destas histórias, uma que saliento é as várias menções a Peter Pan de J.M. Barrie que é também ele à sua maneira um "menino triste", um menino que cresceu sem mãe.
Este fanzine venceu o prémio de melhor fanzine no FIBDA 2006. Algumas das informações colocadas no texto foram retiradas do blog do Menino Triste ou das memórias das minhas conversas com J. Mascarenhas durante o FIBDA.
Dessas conversas deixo-vos um dos autógrafos que ganhei:


Para início de Janeiro podem contar com o comentário referente à "A Essência". Espero que vos tenha conseguido interessar por esta obra que merece atenção e há que apoiar a banda desenhada nacional.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

O regresso do desafio da página 161

Também já tinha pairado por esta casa este famoso desafio.
Desta vez ele regressa através da Maria del Sol.

As regras consistem em:

1. Agarrar o livro mais próximo.
2. Abrir na página 161.
3. Procurar a 5ª frase completa.
4. Colocar a frase no blog.
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo.
6. Passar a 5 pessoas.

desta vez o livro em questão é "The Graveyard Book" o mais recente de Neil Gaiman.
A frase é esta: "'Last dance!' someone called, and the music skirled up into something stately and slow and final."

Passo od esafio a:
Anita
Celtic-Warrior
Bongop
Gonçalo
Queiroz

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Dave Matthews Band ao vivo em Portugal

Duas excelentes notícias que descobri no Já Cheiro o Samádhi.
A primeira é que Dave Matthews Band estão confirmados para tocarem em Portugal no dia 29 ou 30 de Maio de 2009 inserido num novo festival nacional.
O problema é que este festival irá decorrer na mesma altura que o "Live Earth" que já conta com 20 nomes no cartaz. Para piorar ambas as produtoras encontram-se a lutar pelo mesmo espaço. Para mais informações consultar o Blitz.
A segunda boa notícia é que outro grande nome da música começado por D já saiu da corrida imaginária para actuar no "Optimus Alive". Primeiro os Depeche Mode, agora os Dave Matthews band, todas bandas excelentes que poderiam ser o grande D do "Alive".
Já me disseram que Bowie não tem concertos agendados para o ano que vem, mas há que ter fé.



sexta-feira, dezembro 05, 2008

Nel Monteiro - Hino Euro 2008


Na altura do Euro 2008, encontrei esta pérola no Portal Pimba. Na altura não me passou pela cabeça falar disto aqui, mas esta semana durante uma conversa acabei por recordar este clássico (sim já se tornou um clássico) e achei que era um crime não espalhar tamanha preciosidade da música portuguesa.
Confesso que nunca ouvi mais do que 30 segundos, mas a introdução é a única parte que interessa. Cliquem na imagem para ouvir.
Nunca ouvi eu "A portuguesa" ser usada com tamanha graciosidade.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Festival Black & White

Sobre o 6º Festival audiovisual "Black & White" deixo mais informações e novidades.

Myspace: www.myspace.com/blackandwhitefestival

Hi5: FestivalB.hi5.com

Fórum: festivalbw.aforumfree.com