O deus (nórdico) do trovão nunca fez parte das minhas leituras, apenas quando fazia parceria com outros heróis ou nos Avengers. Talvez isto tenha acontecido por questões de disponibilidade porque sempre fui um entusiasta de mitologias e na altura que era miúdo isto não era assim tão fácil de arranjar. Peguei, muito mais tarde nos seus comics na fase de Strazinsky, quando Thor regressou dos "mortos" e a partir daí li mais algumas coisas que me levaram a tê-lo em melhor conta. gosto particularmente das histórias decorridas em Asgard onde a mitologia e a ficção se misturam em perfeita comunhão
Ora
este volume reúne uma série de histórias (mais recentes, aqui os
clássicos antigos ficaram de fora) onde toda a acção decorre nos mundos de
fantasia da mitologia nórdica, deixando a Midgard (Terra) dos
super-heróis, para outras edições.
Os
primeiros arcos, "Ages of Thunder", "Reign of Blood" e "Man of War" retratam
diferentes períodos de Ragnarok e trazem-nos um Thor mais próximo do
da mitologia, ou seja, antes do seu exílio na Terra por parte do pai, acção essa com que uma das histórias termina. Estas histórias vêm no
seguimento da ideia de que estes deuses nórdicos viviam em
ciclos de Ragnarok para entretenimento de outras entidades, até Thor ter
quebrado isto em Thor #80-85 (livro do qual já tinha o texto escrito e sem
querer apaguei juntamente com outros volumes da série "Disassembled"). Curioso também que em nenhuma destas histórias Odin tenha a
pala no olho, quer dizer que ainda não sacrificou uma das vistas em prol
da sabedoria.
Gosto bastante dos desenhos destes três arcos, principalmente dos da autoria de Patrick Zircher que consegue captar na perfeição o tom de fantasia e poder esperados deste mundo povoado por deuses e gigantes, um trabalho magnífico.
De seguida temos a história sobre Skurge o Executor e o que realmente lhe aconteceu. Aqui a arte alterna de capítulo para capítulo entre estilos mais clássicos e modernos. Uma vez que a história mexe com o fabrico da realidade que está a sofrer alterações, estas mudanças na arte não só se justificam como valorizam a história. O próprio Loki alterna entre géneros, uma vez que esta história decorre na fase em que Strazinsky estava ao leme de Thor e na qual Loki voltou como mulher.
O argumento de todas as histórias é de Matt Fraction, excepto da última "The Trial of Thor" por Peter Milligan. Uma boa história onde aparentemente o deus do trovão enlouqueceu e anda numa maré de chacina. Destaque para a atitude de Odin quando lhe acusam o filho.
De seguida temos a história sobre Skurge o Executor e o que realmente lhe aconteceu. Aqui a arte alterna de capítulo para capítulo entre estilos mais clássicos e modernos. Uma vez que a história mexe com o fabrico da realidade que está a sofrer alterações, estas mudanças na arte não só se justificam como valorizam a história. O próprio Loki alterna entre géneros, uma vez que esta história decorre na fase em que Strazinsky estava ao leme de Thor e na qual Loki voltou como mulher.
O argumento de todas as histórias é de Matt Fraction, excepto da última "The Trial of Thor" por Peter Milligan. Uma boa história onde aparentemente o deus do trovão enlouqueceu e anda numa maré de chacina. Destaque para a atitude de Odin quando lhe acusam o filho.
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