Hoje parto para Berlim em trabalho. Já lá tinha passado um dia quando fiz o interrail e era definitivamente uma cidade a voltar, não pensava no entanto que o regresso estava tão perto.
Por isso é bem possível que nos próximos tempos isto vá estar parado (a ver).
Para esta "despedida" queria deixar a música "Berlim" dos Mão Morta mas não a encontrei...uma pena.
Deixo então "Beauty and The Beast" de David Bowie, retirada do álbum "Heroes" que faz parte da sua famosa "trilogia de Berlim".
segunda-feira, maio 25, 2009
domingo, maio 24, 2009
V Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja
terça-feira, maio 19, 2009
The Stuff Of Legend
Ainda sobre o "Free Comic Book Day" quero salientar um livro que descobri de nome "The Stuff of Legend". Este comic pertence à muito recente editora th3rdworld Studios que aproveitou este evento para lançar as primeiras páginas desta história que sairá algures no Verão.
Este foi de todos os comics gratuitos que trouxe (e trouxe muitos) aquele que me chamou mais a atenção, pois tem uns desenhos absolutamente maravilhosos e é impossível resistir-lhes.
Quanto à história relembra um "Dark Toy Story", decorre no ano de 1944 e tem início com o rapto de uma criança por parte do Papão. A fim de salvar este jovem o seu cão e os seus brinquedos mais fiéis e corajosos reúnem-se para o ir buscar. Porém para o fazerem terão de entrar numa outra dimensão de nome "The Dark". O curioso é que quando os brinquedos passam para "o outro lado" ganham novas dimensões (como podem ver na capa) mas para sabermos mais temos de esperar pelo Verão.
A história parece bem engraçada e no final dá a sensação que assumirá um tom mais negro. Quanto à arte nem vale a pena dizer mais nada penso que já a elogiei o suficiente.
Mas o melhor é conferirem por vocês mesmo pois o comic encontra-se disponível online, é só clicar aqui (e não se fiem apenas na capa que mostro).
Este foi de todos os comics gratuitos que trouxe (e trouxe muitos) aquele que me chamou mais a atenção, pois tem uns desenhos absolutamente maravilhosos e é impossível resistir-lhes.
Quanto à história relembra um "Dark Toy Story", decorre no ano de 1944 e tem início com o rapto de uma criança por parte do Papão. A fim de salvar este jovem o seu cão e os seus brinquedos mais fiéis e corajosos reúnem-se para o ir buscar. Porém para o fazerem terão de entrar numa outra dimensão de nome "The Dark". O curioso é que quando os brinquedos passam para "o outro lado" ganham novas dimensões (como podem ver na capa) mas para sabermos mais temos de esperar pelo Verão.
A história parece bem engraçada e no final dá a sensação que assumirá um tom mais negro. Quanto à arte nem vale a pena dizer mais nada penso que já a elogiei o suficiente.
Mas o melhor é conferirem por vocês mesmo pois o comic encontra-se disponível online, é só clicar aqui (e não se fiem apenas na capa que mostro).
domingo, maio 17, 2009
Lost
Com o tempo há coisas que começamos a dar por garantidas na vida, para mim uma delas é que muito provavelmente irei gostar de chocolate o resto da minha vida e outra é que os episódios finais das temporadas de Lost são sempre verdadeiras pérolas.
Neste final de 5º temporada Lost voltou a cumprir e de que maneira. Como já é habitual lá teremos que nos preparar para uns quantos meses a roer as unhas.
O início do episódio foi sublime, houve momentos dramáticos, aventura, respostas que nos trouxeram mais questões mas de uma boa maneira, uma fantástica revelação final e foi muito engraçado ver o mestre da manipulação a ser manipulado.
Agora já só falta mais uma temporada que por certo deixará saudades.
Sem dúvida uma das melhores criações para TV.
Neste final de 5º temporada Lost voltou a cumprir e de que maneira. Como já é habitual lá teremos que nos preparar para uns quantos meses a roer as unhas.
O início do episódio foi sublime, houve momentos dramáticos, aventura, respostas que nos trouxeram mais questões mas de uma boa maneira, uma fantástica revelação final e foi muito engraçado ver o mestre da manipulação a ser manipulado.
Agora já só falta mais uma temporada que por certo deixará saudades.
Sem dúvida uma das melhores criações para TV.
sexta-feira, maio 15, 2009
25º Aniversário das Tartarugas Ninja
No início do mês de Maio existe um evento que é o "Free Comic Book Day". Penso que ocorre no primeiro Sábado deste mês, no entanto, há quem faça depois.
Como o próprio nome indica é um dia dedicado a dar comics. Uma forma de dar a conhecer várias histórias aliciando assim futuros compradores.
Este ano em jeito de comemoração um dos comics disponíveis era o número 1 das Tartarugas Ninja que comemoram este ano 25 anos de existência e por isso aproveito para dar os parabéns a Kevin Eastman e Peter Laird pelo seu trabalho que ainda hoje é recordado.
Fiquei com a ideia que será editado uma compilação com os primeiros 11 comics destas aventuras.
A capa é a que se encontra na imagem que foi inspirada na de "Ronin" de Frank Miller que juntamente com Jack Kirby é uma das maiores influências desta dupla de autores.
Como o próprio nome indica é um dia dedicado a dar comics. Uma forma de dar a conhecer várias histórias aliciando assim futuros compradores.
Este ano em jeito de comemoração um dos comics disponíveis era o número 1 das Tartarugas Ninja que comemoram este ano 25 anos de existência e por isso aproveito para dar os parabéns a Kevin Eastman e Peter Laird pelo seu trabalho que ainda hoje é recordado.
Fiquei com a ideia que será editado uma compilação com os primeiros 11 comics destas aventuras.
A capa é a que se encontra na imagem que foi inspirada na de "Ronin" de Frank Miller que juntamente com Jack Kirby é uma das maiores influências desta dupla de autores.
terça-feira, maio 12, 2009
Zachary Quinto em "Off Centre"
Até há pouco tempo Zachary Quinto não era um nome que associávamos ao Cinema, penso que "Star Trek" foi a sua primeira longa-metragem. É caso para dizer que Quinto entrou com o pé direito no mundo da 7º arte.
Porém o seu nome é já bem conhecido no mundo da televisão por causa de séries como "24" e mais recentemente "Heroes" onde criou o fantástico vilão Sylar. Uma das únicas coisas que ultimamente valem a pena na série.
Estou a escrever este post apenas porque me estava a recordar a primeira vez que vi Quinto na TV. Foi na série "Off Centre" que infelizmente foi cancelada na sua 2º temporada (mais uma injustiça). Curiosamente John Cho fazia parte do elenco principal (era o mítico Chau) que participa também em "Star Trek" interpretando o piloto Hikaru Sulu.
deixo então um vídeo que encontrei com as cenas do episódio em que Quinto participou:
Porém o seu nome é já bem conhecido no mundo da televisão por causa de séries como "24" e mais recentemente "Heroes" onde criou o fantástico vilão Sylar. Uma das únicas coisas que ultimamente valem a pena na série.
Estou a escrever este post apenas porque me estava a recordar a primeira vez que vi Quinto na TV. Foi na série "Off Centre" que infelizmente foi cancelada na sua 2º temporada (mais uma injustiça). Curiosamente John Cho fazia parte do elenco principal (era o mítico Chau) que participa também em "Star Trek" interpretando o piloto Hikaru Sulu.
deixo então um vídeo que encontrei com as cenas do episódio em que Quinto participou:
segunda-feira, maio 11, 2009
Star Trek - Sabotage
Após ver o filme queria apenas dizer isto:
Espero escrever umas linhas sobre o filme algures esta semana.
Espero escrever umas linhas sobre o filme algures esta semana.
domingo, maio 10, 2009
X-Men Origins: Wolverine
Antes de começar gostaria de salientar que não me considero um purista da BD e com esta afirmação pretendo dizer que não sou da opinião que uma adaptação cinematográfica de uma determinada BD deve ser idêntica à mesma, até considero que alguns filmes perderam com isso. Portanto nunca me incomodou que este Wolverine não tivesse 1,60m de altura ou fosse mais peludo. Sou daqueles que adorou ver o excelente trabalho de Hugh Jackman a encarnar um dos mais populares mutantes da Marvel. Dito isto não quer dizer que não dê comigo, por vezes, a discordar de algumas decisões, preferindo na minha opinião caminhos seguidos na BD, mas penso que (quase) sempre me consigo abstrair do livro ao ver o filme pois tratam-se de duas formas de arte distintas e que não devem ser comparadas lado a lado. Por isso quando digo que preferia que o Gambit tivesse sotaque francês, até porque mantiveram o nome dele como Remy LeBeau, não quero com isso referir-me à qualidade da obra que infelizmente é fraca, mas obviamente por outras razões.
Depois do sucesso que conquistou a trilogia "X-Men", este é o filme que pretende contar a origem de Logan, um dos membros mais activos e queridos nos filmes mencionados, ou melhor, este é o filme que pretende contar como Wolverine "recebeu" o seu esqueleto de Adamantium, pois a sua vida antes deste feito é muito pouco explorada contendo apenas uma breve sequência inicial sobre a sua infância que é retirada do livro "Origem" escrito por Paul Jenkins. A história de Jenkins é uma das mais belas sobre este personagem e aqui foi claramente subaproveitada, o que é verdadeiramente uma pena, mas como referi acima o objectivo deste filme nunca se prendeu com esta mas sim outra história e nesse sentido o início consegue em poucos segundos e de uma forma muito simples dar-nos uma breve ideia sobre de onde ele veio.
Feita a introdução ficamos a saber que Logan tem um irmão, Victor Creed e que ambos nasceram no séc. XIX (na minha opinião esta foi uma óptima decisão, pois em filme não havia tempo para complicar e uma ligação fraternal entre estes dois sempre me fez todo o sentido). Creed e Logan são dois mutantes muito similares que possuem exactamente os mesmos poderes variando apenas no tipo de garras. Uma vez que ambos contêm um factor de cura são capazes de sobreviver a terríficos ferimentos e envelhecem a uma velocidade extremamente reduzida, por isso não é de estranhar que durante os créditos iniciais nos mostrem ambos a combater na guerra civil Americana, na 1º e 2º guerra mundial (alguém andou à procura do Capitão América?) e na guerra do Vietname, uma vez que sobreviveram a todas. A grande diferença entre estes dois é que ao contrário de Logan que procura manter sempre o seu lado humano intacto, Creed abraçou com "unhas e dentes" o animal que há em si e por isso ao longo dos anos a distância entre os dois é cada vez mais notória e pouco a pouco os personagens vão-se afastando. Durante a guerra do Vietname são sentenciados à morte por fuzilamento, devido aos actos violentos de Creed que matou friamente um oficial superior ao este o impedir de violar uma jovem rapariga. O "problema" é que não importa a quantidade de cartuchos que despejem nestes dois pois no fim eles irão sempre levantar-se.
William Stryker é um oficial Americano que conhece muito bem o que os mutantes são capazes de fazer e considera que têm muita utilidade no mundo se forem devidamente controlados, isto é, controlados por ele. Stryker encontra-se a reunir uma equipa especial e quando tem conhecimento das capacidades extraordinárias destes dois irmãos não hesita em adicioná-los à sua equipa que conta já com Wade Wilson (Deadpool), John Wraith, David North (Agent Zero, que também já foi conhecido por Maverick na BD), Frederick J. Dukes (Blob) e Bradley (Bolt).
Com o tempo Logan vai cada vez mais abominando as actividades assassinas desta equipa e por isso decide afastar-se. Já Creed tem aqui a sua profissão de sonho, ou seja, a possibilidade de viver constantemente numa carnificina.
Passado seis anos vemos Logan a viver nas montanhas do Canadá com Kayla Silverfox e a trabalhar como lenhador. É um homem apaixonado a viver uma vida simples e pacífica. Mas Stryker e Creed ainda não se esqueceram dele. Stryker encontra-se de momento a fazer testes em vários mutantes e precisa de alguém com um factor de cura como o de Logan para testar uma das suas mais recentes ideias, a de cobrir o esqueleto humano com o metal adamantium, tornando essa pessoa virtualmente indestrutível. A vida pacífica de Logan tem assim os seus dias contados.
Não deixei de sentir uma certa pressa em colocar o adamantium em Logan, quase como se o personagem não fosse tão interessantes sem essa particularidade, o que é falso.
Uma vez que já todos conhecemos bem Hugh Jackman como Wolverine a grande surpresa do filme para mim foi sem dúvida Liev Schreiber que consegue criar um Creed soberbo nunca esquecendo o seu lado animalesco e sanguinário. É curioso que durante todo o filme nunca o apelidem de Sabretooth, talvez para não se fazer a ligação com o personagem de "X-Men" que utiliza o mesmo nome e que não foi devidamente explorado (provavelmente na altura ninguém pensava em fazer um filme sobre a vida de Wolverine), pelo menos espero eu que seja isso ao invés de os tornarem no mesmo personagem que seria a meu ver um erro crasso.
Por falar em nomes, reparei que começam o filme a chamar o Wolverine de James mas rapidamente ele fica conhecido por Logan sem darem qualquer tipo de explicação. Este facto fez-me pensar porque eu sei que o seu nome de baptismo é James Howlett e que ele o muda mais tarde para Logan, no entanto, quem não está familiarizado com esta história deve provavelmente assumir que o seu nome é simplesmente James Logan.
Se Brian Cox tinha interpretado um Stryker diabólico em "X2", Danny Huston em nada lhe fica atrás pegando no papel sempre com um grande nível de qualidade.
Infelizmente o filme não consegue acompanhar a qualidade dos actores acima mencionados e esta história maioritariamente sobre a procura de vingança de Wolverine torna-se, com muita pena minha, em algo enfadonho e com pouca profundidade. Onde está o humor e a imaginação característicos de "X-Men" e "X2"? Provavelmente foram-se embora com Bryan Singer.
Taylor Kitsch não deslumbre, mas cumpre no seu papel de Gambit, um dos mutantes mais pedidos para aparecer no Cinema e que ainda não o tinha feito. Visto surgir nesta linha temporal dificilmente fará parte dos X-Men no Cinema, mas como aparentemente teremos sequelas de "Wolverine" acredito que ainda podemos esperar mais deste personagem.
Penso que não é surpresa para ninguém que Wolverine perde a memória, facto bem conhecido na trilogia "X-Men". Na BD são-lhe colocados implantes de memória durante a operação cirúrgica em que recebe o adamantium. Neste filme tal não seria possível uma vez que precisavam do personagem tanto com o metal como com a sua memória intacta e por isso uma nova forma de lhe eliminar as recordações era necessária. Estando num Universo onde existem telepatas não deixo de sentir que a opção tomada para esta acção foi bem parvinha.
SPOILERS
Não queria terminar sem comentar as partes que me deixaram mais triste neste filme, mas para isso tenho de avisar que o que estou prestes a dizer contém spoilers.
Novamente sobre a perda de memória que basicamente consistiu em atirar uma bala de adamantium à testa de Wolverine. Eu sei que uma forte pancada pode causar amnésia, se a pode causar em alguém com um factor de cura já é questionável, agora pior é assumir que essa pancada irá a 100% fazê-lo. Andou Stryker a praticar este acto antes de o usar em Wolverine? Não me parece. Não era muito mais credível ter um telepata a limpar-lhe a mona? O próprio filho do Stryker (que aparece no filme) poderia fazê-lo.
E o que dizer do vilão final? Que horror! E não digo isto por preferir de longe o Deadpool da BD. O personagem foi completamente reformulado para o filme e isso não me traria quaisquer problemas se tivesse sido bem feito. Agora o personagem não transmite carisma nenhum e pior se lhe saem duas lâminas enormes dos braços como é que ele consegue dobrar os cotovelos quando elas estão retraídas? Mas pronto isto já sou eu a ser chato.
Depois do sucesso que conquistou a trilogia "X-Men", este é o filme que pretende contar a origem de Logan, um dos membros mais activos e queridos nos filmes mencionados, ou melhor, este é o filme que pretende contar como Wolverine "recebeu" o seu esqueleto de Adamantium, pois a sua vida antes deste feito é muito pouco explorada contendo apenas uma breve sequência inicial sobre a sua infância que é retirada do livro "Origem" escrito por Paul Jenkins. A história de Jenkins é uma das mais belas sobre este personagem e aqui foi claramente subaproveitada, o que é verdadeiramente uma pena, mas como referi acima o objectivo deste filme nunca se prendeu com esta mas sim outra história e nesse sentido o início consegue em poucos segundos e de uma forma muito simples dar-nos uma breve ideia sobre de onde ele veio.
Feita a introdução ficamos a saber que Logan tem um irmão, Victor Creed e que ambos nasceram no séc. XIX (na minha opinião esta foi uma óptima decisão, pois em filme não havia tempo para complicar e uma ligação fraternal entre estes dois sempre me fez todo o sentido). Creed e Logan são dois mutantes muito similares que possuem exactamente os mesmos poderes variando apenas no tipo de garras. Uma vez que ambos contêm um factor de cura são capazes de sobreviver a terríficos ferimentos e envelhecem a uma velocidade extremamente reduzida, por isso não é de estranhar que durante os créditos iniciais nos mostrem ambos a combater na guerra civil Americana, na 1º e 2º guerra mundial (alguém andou à procura do Capitão América?) e na guerra do Vietname, uma vez que sobreviveram a todas. A grande diferença entre estes dois é que ao contrário de Logan que procura manter sempre o seu lado humano intacto, Creed abraçou com "unhas e dentes" o animal que há em si e por isso ao longo dos anos a distância entre os dois é cada vez mais notória e pouco a pouco os personagens vão-se afastando. Durante a guerra do Vietname são sentenciados à morte por fuzilamento, devido aos actos violentos de Creed que matou friamente um oficial superior ao este o impedir de violar uma jovem rapariga. O "problema" é que não importa a quantidade de cartuchos que despejem nestes dois pois no fim eles irão sempre levantar-se.
William Stryker é um oficial Americano que conhece muito bem o que os mutantes são capazes de fazer e considera que têm muita utilidade no mundo se forem devidamente controlados, isto é, controlados por ele. Stryker encontra-se a reunir uma equipa especial e quando tem conhecimento das capacidades extraordinárias destes dois irmãos não hesita em adicioná-los à sua equipa que conta já com Wade Wilson (Deadpool), John Wraith, David North (Agent Zero, que também já foi conhecido por Maverick na BD), Frederick J. Dukes (Blob) e Bradley (Bolt).
Com o tempo Logan vai cada vez mais abominando as actividades assassinas desta equipa e por isso decide afastar-se. Já Creed tem aqui a sua profissão de sonho, ou seja, a possibilidade de viver constantemente numa carnificina.
Passado seis anos vemos Logan a viver nas montanhas do Canadá com Kayla Silverfox e a trabalhar como lenhador. É um homem apaixonado a viver uma vida simples e pacífica. Mas Stryker e Creed ainda não se esqueceram dele. Stryker encontra-se de momento a fazer testes em vários mutantes e precisa de alguém com um factor de cura como o de Logan para testar uma das suas mais recentes ideias, a de cobrir o esqueleto humano com o metal adamantium, tornando essa pessoa virtualmente indestrutível. A vida pacífica de Logan tem assim os seus dias contados.
Não deixei de sentir uma certa pressa em colocar o adamantium em Logan, quase como se o personagem não fosse tão interessantes sem essa particularidade, o que é falso.
Uma vez que já todos conhecemos bem Hugh Jackman como Wolverine a grande surpresa do filme para mim foi sem dúvida Liev Schreiber que consegue criar um Creed soberbo nunca esquecendo o seu lado animalesco e sanguinário. É curioso que durante todo o filme nunca o apelidem de Sabretooth, talvez para não se fazer a ligação com o personagem de "X-Men" que utiliza o mesmo nome e que não foi devidamente explorado (provavelmente na altura ninguém pensava em fazer um filme sobre a vida de Wolverine), pelo menos espero eu que seja isso ao invés de os tornarem no mesmo personagem que seria a meu ver um erro crasso.
Por falar em nomes, reparei que começam o filme a chamar o Wolverine de James mas rapidamente ele fica conhecido por Logan sem darem qualquer tipo de explicação. Este facto fez-me pensar porque eu sei que o seu nome de baptismo é James Howlett e que ele o muda mais tarde para Logan, no entanto, quem não está familiarizado com esta história deve provavelmente assumir que o seu nome é simplesmente James Logan.
Se Brian Cox tinha interpretado um Stryker diabólico em "X2", Danny Huston em nada lhe fica atrás pegando no papel sempre com um grande nível de qualidade.
Infelizmente o filme não consegue acompanhar a qualidade dos actores acima mencionados e esta história maioritariamente sobre a procura de vingança de Wolverine torna-se, com muita pena minha, em algo enfadonho e com pouca profundidade. Onde está o humor e a imaginação característicos de "X-Men" e "X2"? Provavelmente foram-se embora com Bryan Singer.
Taylor Kitsch não deslumbre, mas cumpre no seu papel de Gambit, um dos mutantes mais pedidos para aparecer no Cinema e que ainda não o tinha feito. Visto surgir nesta linha temporal dificilmente fará parte dos X-Men no Cinema, mas como aparentemente teremos sequelas de "Wolverine" acredito que ainda podemos esperar mais deste personagem.
Penso que não é surpresa para ninguém que Wolverine perde a memória, facto bem conhecido na trilogia "X-Men". Na BD são-lhe colocados implantes de memória durante a operação cirúrgica em que recebe o adamantium. Neste filme tal não seria possível uma vez que precisavam do personagem tanto com o metal como com a sua memória intacta e por isso uma nova forma de lhe eliminar as recordações era necessária. Estando num Universo onde existem telepatas não deixo de sentir que a opção tomada para esta acção foi bem parvinha.
SPOILERS
Não queria terminar sem comentar as partes que me deixaram mais triste neste filme, mas para isso tenho de avisar que o que estou prestes a dizer contém spoilers.
Novamente sobre a perda de memória que basicamente consistiu em atirar uma bala de adamantium à testa de Wolverine. Eu sei que uma forte pancada pode causar amnésia, se a pode causar em alguém com um factor de cura já é questionável, agora pior é assumir que essa pancada irá a 100% fazê-lo. Andou Stryker a praticar este acto antes de o usar em Wolverine? Não me parece. Não era muito mais credível ter um telepata a limpar-lhe a mona? O próprio filho do Stryker (que aparece no filme) poderia fazê-lo.
E o que dizer do vilão final? Que horror! E não digo isto por preferir de longe o Deadpool da BD. O personagem foi completamente reformulado para o filme e isso não me traria quaisquer problemas se tivesse sido bem feito. Agora o personagem não transmite carisma nenhum e pior se lhe saem duas lâminas enormes dos braços como é que ele consegue dobrar os cotovelos quando elas estão retraídas? Mas pronto isto já sou eu a ser chato.
sábado, maio 09, 2009
Watchmen
Foi com muito gosto que vi "Watchmen" em destaque na edição de Maio da Rua de Baixo. Em primeiro lugar porque se trata de uma das minhas obras predilectas e em segundo porque fui eu quem escreveu o texto (onde aproveito para falar tanto do livro como do filme).
Quem segue este blog não encontrará nada referente ao livro que eu não tenha já mencionado aqui, no entanto, como tinha prometido escrever umas linhas sobre o filme aproveito para remeter-vos para lá onde poderão ler a minha opinião.
Para lerem é só clicar na imagem.
Quem segue este blog não encontrará nada referente ao livro que eu não tenha já mencionado aqui, no entanto, como tinha prometido escrever umas linhas sobre o filme aproveito para remeter-vos para lá onde poderão ler a minha opinião.
Para lerem é só clicar na imagem.
sexta-feira, maio 08, 2009
V Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja
O Festival de Beja está de regresso e irá decorrer entre 30 de Maio e 14 de Junho.
Como não podíamos deixar passar este evento, que é já um dos melhores em Portugal no que toca a Banda desenhada, a Rua de Baixo na minha pessoa teve o prazer de estar à conversa com o seu director, Paulo Monteiro.
A todos os interessados a entrevista já se encontra disponível na edição de Maio e pode ser vista aqui.
Vou aproveitar também para colocar no blog algumas informações que o Paulo me facultou sobre o festival, nomeadamente o programa (até agora) e imagens de alguns dos convidados:
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
Alex Gozblau
Alberto Vázquez (Espanha)
Carlos Rocha
Craig Thompson (Estados Unidos da América)
Denis Deprez (Bélgica)
Fernando Gonsales (Brasil)
Gary Erskine (Escócia)
Hugo Teixeira
João Maio Pinto
Lorenzo Mattotti (Itália)
Marco Mendes
Pedro Burgos
Richard Câmara
Rui Cardoso
EXPOSIÇÕES COLECTIVAS
All-Girlz
Com Ana Biscaia, Ana Freitas, Andreia Rechena, Carla Pott, Cláudia Dias, Inês Casais, Joana Pereira, Joana Sobrinho, Kati Zambito, Marta Monteiro, Rosa Baptista, Sara Franco, Sara Mena Gomes, Sofia Verdon e Sónia Oliveira
All-Girlz Banzai
Com Joana Lafuente e Selma Pimentel
Atelier de Serigrafia Mike goes West
Com Alberto Corradi, Aleksandar Zograf, André Lemos, Filipe Abranches, Gianluca Costantini, João Maio Pinto, José Feitor, Luís Henriques, Marco Mendes, Max, Miguel Carneiro e Mike Diana
Luminus Box
Com Catarina Guerreiro, Tânia Guita e Telma Guita
Venham + 5
Com Agonia Sampaio, Carlos Apolo Martins, Carlos Bruno, Diego Blanko, Inês Freitas, João Lam, Kike Benlloch, Lobato, Luís Guerreiro, Maria João Careto, Paulo Monteiro, Pedro Brito, Pedro Ganchinho, Pedro Rocha Nogueira, Susa Monteiro, Véte e Zé Pedro
Voyager
Com Diogo Campos, Diogo Carvalho, Luís Belerique, Luís Maiorgas, Nelson Nunes, Phermad, Ricardo Reis e Rui Ramos
Organização: Câmara Municipal de Beja – Bedeteca de Beja Parceria: Museu Regional de Beja / Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja.
Alberto Vázquez
Alex Gozblau
Denis Deprez
Fernando Gonsales
João Maio Pinto
Pedro Burgos
Rui Cardoso
A todos os que puderem apareçam por lá, vale sempre a pena visitar Beja, principalmente quando está a decorrer um festival de tão grande qualidade e que se tem vindo a superar todos os anos.
Como não podíamos deixar passar este evento, que é já um dos melhores em Portugal no que toca a Banda desenhada, a Rua de Baixo na minha pessoa teve o prazer de estar à conversa com o seu director, Paulo Monteiro.
A todos os interessados a entrevista já se encontra disponível na edição de Maio e pode ser vista aqui.
Vou aproveitar também para colocar no blog algumas informações que o Paulo me facultou sobre o festival, nomeadamente o programa (até agora) e imagens de alguns dos convidados:
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
Alex Gozblau
Alberto Vázquez (Espanha)
Carlos Rocha
Craig Thompson (Estados Unidos da América)
Denis Deprez (Bélgica)
Fernando Gonsales (Brasil)
Gary Erskine (Escócia)
Hugo Teixeira
João Maio Pinto
Lorenzo Mattotti (Itália)
Marco Mendes
Pedro Burgos
Richard Câmara
Rui Cardoso
EXPOSIÇÕES COLECTIVAS
All-Girlz
Com Ana Biscaia, Ana Freitas, Andreia Rechena, Carla Pott, Cláudia Dias, Inês Casais, Joana Pereira, Joana Sobrinho, Kati Zambito, Marta Monteiro, Rosa Baptista, Sara Franco, Sara Mena Gomes, Sofia Verdon e Sónia Oliveira
All-Girlz Banzai
Com Joana Lafuente e Selma Pimentel
Atelier de Serigrafia Mike goes West
Com Alberto Corradi, Aleksandar Zograf, André Lemos, Filipe Abranches, Gianluca Costantini, João Maio Pinto, José Feitor, Luís Henriques, Marco Mendes, Max, Miguel Carneiro e Mike Diana
Luminus Box
Com Catarina Guerreiro, Tânia Guita e Telma Guita
Venham + 5
Com Agonia Sampaio, Carlos Apolo Martins, Carlos Bruno, Diego Blanko, Inês Freitas, João Lam, Kike Benlloch, Lobato, Luís Guerreiro, Maria João Careto, Paulo Monteiro, Pedro Brito, Pedro Ganchinho, Pedro Rocha Nogueira, Susa Monteiro, Véte e Zé Pedro
Voyager
Com Diogo Campos, Diogo Carvalho, Luís Belerique, Luís Maiorgas, Nelson Nunes, Phermad, Ricardo Reis e Rui Ramos
Organização: Câmara Municipal de Beja – Bedeteca de Beja Parceria: Museu Regional de Beja / Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja.
Alberto Vázquez
Alex Gozblau
Denis Deprez
Fernando Gonsales
João Maio Pinto
Pedro Burgos
Rui Cardoso
A todos os que puderem apareçam por lá, vale sempre a pena visitar Beja, principalmente quando está a decorrer um festival de tão grande qualidade e que se tem vindo a superar todos os anos.
segunda-feira, maio 04, 2009
Workshop ETICnology
A todos os interessados vai haver um workshop de Banda Desenhada nos dias 11 e 12 de Maio sob a tutela de João Mascarenhas, organizado pela ETIC (Escola Técnica de Imagem e Comunicação) e pela editora "Qual Albatroz".
Para mais informações consultar aqui ou no blog do João Mascarenhas.
O preço é de 10€ e dá direito ao livro "A Essência" do Menino Triste.
domingo, maio 03, 2009
Prémios do 6º Festival Black & White
Nestes últimos tempos o blog não tem estado nos seus melhores momentos e novamente volto a colocar algumas notícias com atraso.
No entanto não queria deixar de fazer uma breve referência aos prémios deste festival que podem ser visualizados na página oficial.
Apenas tive a oportunidade de ir ao último dia do festival onde pude observar 10 dos vídeos que entravam na competição. Nenhum deles foi premiado, porém deixo aqui um dos meus favoritos desses 10 o "Karuzele Skutery Rodeo" de Karolina Glusiec, um vídeo de animação bem engraçado que se trata de um videoclip para uma canção de Lenny Valentino.
Pude também visualizar a competição de fotografia. Nesta área o júri decidiu não dar nenhum prémio em especifico existindo apenas uma menção honrosa para a obra fotográfica "Sinto que estou a ser observado" de Alexandre Rola.
De todas as peças a única premiada foi também uma das minhas predilectas juntamente com "Retrato de Minha Mãe" de C. Mariana Baldaia.
De resto quero dar os meus parabéns à organização e para o ano espero que nos encontremos novamente.
No entanto não queria deixar de fazer uma breve referência aos prémios deste festival que podem ser visualizados na página oficial.
Apenas tive a oportunidade de ir ao último dia do festival onde pude observar 10 dos vídeos que entravam na competição. Nenhum deles foi premiado, porém deixo aqui um dos meus favoritos desses 10 o "Karuzele Skutery Rodeo" de Karolina Glusiec, um vídeo de animação bem engraçado que se trata de um videoclip para uma canção de Lenny Valentino.
Pude também visualizar a competição de fotografia. Nesta área o júri decidiu não dar nenhum prémio em especifico existindo apenas uma menção honrosa para a obra fotográfica "Sinto que estou a ser observado" de Alexandre Rola.
De todas as peças a única premiada foi também uma das minhas predilectas juntamente com "Retrato de Minha Mãe" de C. Mariana Baldaia.
De resto quero dar os meus parabéns à organização e para o ano espero que nos encontremos novamente.
Subscrever:
Mensagens (Atom)