quarta-feira, fevereiro 04, 2015
Erzsébet
Na introdução descrevem Nunsky, o autor desta BD, como um cometa da BD Underground, culpa do papel passageiro (ainda que aparentemente marcante) que teve e por este seu regresso, um regresso que após a leitura de "Erzsébet" esperemos que, no futuro, seja mais rápido.
O autor nortenho - e vocalista da banda psychorock "The IDS" - regressou com mais uma temática de peso, peso e sangue. Erzsébet Bathory foi uma condenssa húngara (contemporãnea de Shakespeare) cujo nome esteve associado a uma série de crimes hediondos. A tortura e morte de uma imensidão de jovens mulheres, deram à condessa os cognomes de "A condessa sangrenta" ou "A condessa Drácula", nome que são bastante auto-explicativos.
A tortura criada por Erzsébet é tanto usada para fins de bruxaria (a sua procura pela juventude eterna) como para o seu bel prazer, uma vez que os crimes cometidos pela condessa, encerram em si mesmo um brilho que a alimentam.
Para todos aqueles que apreciam uma viagem pelas profundezas negras do coração dos Homens, este é sem dúvida um livro a explorar, aliás, uma das publicações mais interessantes do ano passado (que me falhou das listas porque só a li agora).
Leiam e espalhem a palavra, pode ser que assim, o cometa Nuncky mude de alcunha, para uma mais regular.
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2 comentários:
Para além da literatura e do cinama também a musica se tem associado ao tema e a ópera não podia faltar
https://www.youtube.com/watch?v=iAmk946IPi4
Sempre atento Sr. Pavô. Isto é material tenebroso, fiquei curioso. Temos de ver isto.
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