Uma vez que o site da "Rua de Baixo" se encontra literalmente em baixo, decidi colocar todos os textos que escrevi para a "Rua aos Quadradinhos" neste blog, para assim não se perderem para sempre.
Por isso aviso que é normal que ao longo destes textos faça referências a um tempo passado, uma vez que alguns já foram escritos há bastante tempo.
Sem mais demoras aqui vos deixo o primeiro texto que escrevi para a "Rua de Baixo".
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtLexN3Sx_b0rsBU4xG4yI3XcKCgpz4_BrNpAkjpnaOL1pIoixvwtI5QqpF6FHKz1pfyl_X7VsOrHfceGmJcCwuZwQ6DBazDLJ643f2Cr0L8uEEmh_oQP5VhhOQuryFmeasHfZcw/s400/pnfv8.jpg)
É através da Devir que passado mais de 15 anos Sandman tem finalmente edição em Portugal, encontrando-se já disponíveis, Prelúdios e Nocturnos, que juntos contêm os oito primeiros comics, formando o primeiro volume da série.
Misto de mitologias e fantasia, Sandman conta a estória de Morpheus, Rei dos Sonhos, que ao ter sido capturado por Roderick Burgess, no lugar da Morte, e aprisionado durante 70 anos, liberta-se na esperança de recuperar o seu poder e assim reconstruir o seu Reino, bem como corrigir os estragos feitos, durante a sua ausência.
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Chamo especial atenção para o ambiente psicótico e claustrofóbico, característicos de “24 hours”, a descida ao Inferno em “A Hope in Hell”, onde Lúcifer Morningstar faz a sua primeira aparição na série, e por fim “The Sound of Her Wings” onde caminhamos juntos a Morpheus e sua irmã mais velha, numa pequena reflexão sobre a vida…e a Morte.
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Escrito por Neil Gaiman e desenhado por Sam Kieth e Mike Dringenberg, exceptuando a capa da autoria de Dave Mckean, Sandman é uma aquisição obrigatória para quem gosta de Banda Desenhada. Citando Frank McConnell: “Se a completa colecção de Sandman não é uma obra-prima literária, então eu não sei o que é”.
Publicado originalmente em Rua de Baixo (Fevereiro de 2006) por José Gabriel Martins (Loot)
2 comentários:
Sim, é sem dúvida uma obra prima e dificilmente esse facto é negado.
Quando o li há uns meses fiquei com má cara ao olhar para o número 1, mas depois foi-se entranhando e não podia ter gostado mais.
Depois de se ler a colecção inteira é impossível não olhar para trás e admirá-la como uma obra maior e não sentir saudades daquele mundo.
The Sandman terá sempre um lugar especial dentro de mim é um clássico.
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