Uncle Sam
Uncle Sam é a versão de um super herói baseado na personificação nacional dos Estados Unidos da América.
Foi criado por Will Eisner e teve a sua primeira aparição no "National Comics #1" em 1940.
Uncle Sam é o espírito de um soldado patriótico, morto na Guerra Americana Revolucionária, conhecida como a guerra da independência Americana. Agora sempre que o seu país necessitar dele o seu espírito regressará na forma de Uncle Sam.
Foi publicado entre 1940-1944 pela Quality comics, tendo sido comprado mais tarde pela DC Comics, onde é publicado actualmente desde 1973.
Quando foi adquirido pela DC comics, o personagem sofreu algumas alterações nomeadamente na sua origem, agora ele é descrito como uma entidade espiritual que foi criada através de um ritual feito pelos "Pais Fundadores". Este Espírito da América estava inicialmente ligado a um poderoso talismã e assumiria forma humana através da fusão com um patriota morto.
Em termos de poderes possui um certo grau de invulnerabilidade e força, mas o mais engraçado é que os seus poderes são proporcionais à fé e e aos ideias de liberdade do seu País.
Conheço muito pouco deste personagem, li-o em algumas aparições que fez em livros da DC, juntamente com o seu grupo os "Freedom Fighters" e muito sinceramente não lhe achei piada nenhuma.
Não deixo de ter uma certa curiosidade sobre ele uma vez que foi criado nada mais nada menos do que por Will Eisner e possui um livro editado pela Vertigo (pertence à DC comics mas edita apenas livros de banda desenhada mais adultos), escrito por Steve Darnall e com arte de Alex Ross.
Captain America
Sinceramente não sei qual destes personagens foi criado primeiro uma vez que ambos datam de 1940, mas pela informação que reuni Uncle Sam foi editado primeiro em Julho de 1940 e o Captain America em março de 1941.
Ambos os personagens simbolizam o espírito Americano e curiosamente ambos foram criados em 1940, é por isso impossível debruçarmo-nos sobre as suas criações sem analisarmos o tempo em que ocorreram, ou seja, durante a Segunda Guerra Mundial. Uncle Sam existe para preservar os ideias Americanos e o Captain America começou cedo nos comics a dar sovas a Hitler lutando também pelos ideias do seu país.
Quando Steve Rogers ouviu na rádio relatos horrendos sobre a guerra, decidiu alistar-se no exército, mas a sua fraca condição física fez com que o seu desejo fosse recusado.
No entanto a sua coragem não passou despercebida e foi convidado a participar em uma experiência científica, que se propunha a criar a chamada "Fórmula do Super Soldado".
A fórmula em questão tinha o objectivo de aumentar as capacidades físicas de todos os soldados Americanos, tornando-os mais fortes, rápidos e com maior resistência a doenças e ferimentos. A experiência foi um sucesso, mas graças a um espião Nazi o criador da fórmula foi assassinado antes que mais super soldados fossem criados.
Foi assim que Captain America nasceu e se tornou um símbolo de justiça e liberdade para o povo Americano.
Perto do fim da guerra despareceu numa missão tendo sido descoberto anos mais tarde pelos Avengers congelado em um Iceberg. Graças às propriedades do soro de "Super Soldado" foi capaz de sobreviver ao processo de congelação e é por isso que este herói do tempo da Segunda Guerra Mundial ainda existe entre nós. Existe ou existia porque recentemente assistimos ao assassinato deste herói no fim de uma das mais recentes sagas da Marvel "Civil War".
Foi criado por Joe Simon e Jack Kirby e fez a sua primeria aparição no livro "Captain America Comics #1".
Pessoalmente nunca foi um personagem que me atraiu na banda desenhada mas é impossível não reconhecer o seu papel nos comics de super heróis Americanos.
Para mais informações sobre os personagens, cliquem nas imagens.
Nota: Algumas informações como por exemplo as datas foram retirados do site da wikipédia.
quarta-feira, maio 30, 2007
terça-feira, maio 29, 2007
Jeff Buckley - Last Goodbye
This is our last goodbye
I hate to feel the love between us die.
But it's over
Just hear this and then I'll go:
You gave me more to live for,
More than you'll ever know.
Well, this is our last embrace,
Must I dream and always see your face?
Why can't we overcome this wall?
Baby, maybe it's just because I didn't know you at all.
Kiss me, please kiss me,
But kiss me out of desire, babe, and not consolation.
Oh, you know it makes me so angry 'cause I know that in time
I'll only make you cry, this is our last goodbye.
Did you say, "No, this can't happen to me"?
And did you rush to the phone to call?
Was there a voice unkind in the back of your mind saying,
"Maybe, you didn't know him at all,
you didn't know him at all,
oh, you didn't know"?
Well, the bells out in the church tower chime,
Burning clues into this heart of mine.
Thinking so hard on her soft eyes, and the memories
Offer signs that it's over, it's over.
Completam-se hoje 10 anos desde a sua morte.
Um dos maiores compositores do mundo ainda é hoje, e será para sempre recordado. Imortalizado através da sua música, Jeff Buckley ainda vive entre muitos de nós.
I hate to feel the love between us die.
But it's over
Just hear this and then I'll go:
You gave me more to live for,
More than you'll ever know.
Well, this is our last embrace,
Must I dream and always see your face?
Why can't we overcome this wall?
Baby, maybe it's just because I didn't know you at all.
Kiss me, please kiss me,
But kiss me out of desire, babe, and not consolation.
Oh, you know it makes me so angry 'cause I know that in time
I'll only make you cry, this is our last goodbye.
Did you say, "No, this can't happen to me"?
And did you rush to the phone to call?
Was there a voice unkind in the back of your mind saying,
"Maybe, you didn't know him at all,
you didn't know him at all,
oh, you didn't know"?
Well, the bells out in the church tower chime,
Burning clues into this heart of mine.
Thinking so hard on her soft eyes, and the memories
Offer signs that it's over, it's over.
Completam-se hoje 10 anos desde a sua morte.
Um dos maiores compositores do mundo ainda é hoje, e será para sempre recordado. Imortalizado através da sua música, Jeff Buckley ainda vive entre muitos de nós.
Nip/Tuck: Jesus to a Child & Prison Break: Tear Drop
Ultimamente tenho andado viciado em Nip/Tuck, tenho devorado episódio atrás de episódio (o que não tem sido benéfico para o estudo) e já vou na quarta temporada. Além de ser uma série magnífica está carregada de grandes momentos musicais. Um deles é durante a operação a Connor que é feita ao som de "Jesus to a Child" de George Michael.
Já não ouvia esta música há tanto tempo, que tive de a recordar aqui (curiosamente nunca tinha visto o videoclip).
E já que estou no espírito de recordar momentos musicais em grandes séries de TV, aqui fica também uma cena de Prison Break onde é usada a belíssima "Tear Drop" dos Massive Attack. Ao contrário do caso anterior, encontrei no youtube a cena exacta onde esta música é utilizada, para recordar vejam e ouçam.
Já não ouvia esta música há tanto tempo, que tive de a recordar aqui (curiosamente nunca tinha visto o videoclip).
E já que estou no espírito de recordar momentos musicais em grandes séries de TV, aqui fica também uma cena de Prison Break onde é usada a belíssima "Tear Drop" dos Massive Attack. Ao contrário do caso anterior, encontrei no youtube a cena exacta onde esta música é utilizada, para recordar vejam e ouçam.
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segunda-feira, maio 28, 2007
Star Wars - The Clone Wars
sábado, maio 26, 2007
Parabéns a Star Wars
Estes parabéns vêm com um dia de atraso, mas não os podia deixar este acontecimento passar despercebido.
Star Wars celebrou ontem trinta anos e é hoje uma das grandes referências e influências do cinema.
Um marco na minha infância e que ainda hoje me acompanha. Para sempre Star Wars.
Aqui fica o trailer original do que viria a ser apelidado como o "Episódio IV - Uma Nova Esperança".
quarta-feira, maio 23, 2007
The Fountain
Edição da Rua de Baixo de Maio Online, chegou um pouco atrasada, mas vale sempre a pena dar uma vista de olhos.
Este mês escolhi falar da obra "The Fountain" de Darren Aronofsky e Kent Williams, na rubrica "Rua aos Quadradinhos".
Quem estiver interessado em ler o texto é só clicar na imagem.
O sucesso de "The Fountain" no cinema já foi comprovado por muitos, a quem puder aconselho também a darem uma vista de olhos neste belo livro.
segunda-feira, maio 21, 2007
Saber Rider and the Star Sheriffs
Alguém se lembra disto? E estou a falar da primeira vez que deu em Portugal, não quando a TVI repetiu, aliás na altura que via isto a TVI nem existia.
Hoje lembrei-me que costumava brincar a isto quando era miúdo, era o FireBall (o de vermelho). Não deixa de ser curioso que ainda hoje me lembre do nome dos personagens principais.
Mas os primeiros desenhos animados que me lembro de ser viciado eram mesmo os do He-Man.
sábado, maio 19, 2007
The Joker
sexta-feira, maio 18, 2007
quinta-feira, maio 17, 2007
Balla - A Grande Mentira
Há momentos na vida, em que não somos nós que escolhemos um álbum, mas antes um álbum que nos escolhe a nós.
Foi exactamente o que aconteceu comigo e com este "A Grande Mentira". Não conheço os álbuns anteriores deste projecto, mas ouvindo apenas duas músicas através da rádio, senti o seu chamamento.
Nunca sentiram que mesmo conhecendo apenas uma ou duas músicas, já sabiam que todo o álbum valeria a pena? E obviamente estou a falar de uma situação em que não temos mais nenhum conhecimento da banda ou artista em questão, como álbuns anteriores ou concertos. Por exemplo antes de eu comprar o "Kid A" dos Radiohead já sabia que seria genial ainda antes de ouvir uma música sequer, afinal é Radiohead. Mas quando comprei o meu primeiro álbum deles, o "OK Computer", também conhecia apenas duas músicas e sentia que todo o álbum valeria a pena e é hoje um dos meus discos de culto, que aproveito para salientar comemora 10 anos.
Este ínicio todo apenas para salientar, que estranhamente eu já sentia que este álbum ia ser bom antes de o comprar e a verdade é que tinha razão e sabe tão bem ter razão.
O álbum tem início com a canção "Saltei de mim" que contém a participação da voz de Joana Mateus. Uma bela canção que rapidamente nos capta a atenção e o presságio para que isto promete.
De seguida vêm os dois singles, a já muito conhecida "O Fim da Luta" com participação de Nanu no arranjo das cordas e "O Outro Futuro". Duas excelentes canções que foram a razão que me levou a adquirir este álbum em primeiro lugar.
O resto das músicas continuam relativamente dentro do mesmo género, com a excepção de "Junk/Tralha", a mais diferente e única faixa instrumental, que me transportou para um mundo estilo "Snatch", aliás esta é uma música perfeita para constar da banda sonora deste filme.
Também existem participações de DJ Net Assassin em "Fugir? Ficar?", de Valdimir Orlov na fabulosa "Construí uma Mentira" e Sylvie C. em "Olá John Difool".
O álbum ao todo tem dez canções, e além das fantásticas nove que Armando Teixeira compôs ainda temos uma surpresa guardada para o final. E que melhor maneira de terminar do que com uma cover de Mão Morta? falo de "Oub´Lá.
Mão Morta é das minhas bandas preferidas e adorei a versão de Balla desta canção, sem dúvida a cereja no topo do bolo.
Como é fácil constatar por este texto "A Grande Mentira" é o meu mais recente vício e paixão, onde o único ponto negativo que lhe poderia apontar, é ao facto de o CD se ouvir rapidamente, deixando no ar uma sensação de "quero mais", mas se me perguntarem no fim de o ouvir se estou satisfeito? a resposta é um enorme sim!
Como não encontrei boas imagens da capa na net ficam as que tirei com a minha câmera, mais o videoclip de "O Fim da luta".
Foi exactamente o que aconteceu comigo e com este "A Grande Mentira". Não conheço os álbuns anteriores deste projecto, mas ouvindo apenas duas músicas através da rádio, senti o seu chamamento.
Nunca sentiram que mesmo conhecendo apenas uma ou duas músicas, já sabiam que todo o álbum valeria a pena? E obviamente estou a falar de uma situação em que não temos mais nenhum conhecimento da banda ou artista em questão, como álbuns anteriores ou concertos. Por exemplo antes de eu comprar o "Kid A" dos Radiohead já sabia que seria genial ainda antes de ouvir uma música sequer, afinal é Radiohead. Mas quando comprei o meu primeiro álbum deles, o "OK Computer", também conhecia apenas duas músicas e sentia que todo o álbum valeria a pena e é hoje um dos meus discos de culto, que aproveito para salientar comemora 10 anos.
Este ínicio todo apenas para salientar, que estranhamente eu já sentia que este álbum ia ser bom antes de o comprar e a verdade é que tinha razão e sabe tão bem ter razão.
O álbum tem início com a canção "Saltei de mim" que contém a participação da voz de Joana Mateus. Uma bela canção que rapidamente nos capta a atenção e o presságio para que isto promete.
De seguida vêm os dois singles, a já muito conhecida "O Fim da Luta" com participação de Nanu no arranjo das cordas e "O Outro Futuro". Duas excelentes canções que foram a razão que me levou a adquirir este álbum em primeiro lugar.
O resto das músicas continuam relativamente dentro do mesmo género, com a excepção de "Junk/Tralha", a mais diferente e única faixa instrumental, que me transportou para um mundo estilo "Snatch", aliás esta é uma música perfeita para constar da banda sonora deste filme.
Também existem participações de DJ Net Assassin em "Fugir? Ficar?", de Valdimir Orlov na fabulosa "Construí uma Mentira" e Sylvie C. em "Olá John Difool".
O álbum ao todo tem dez canções, e além das fantásticas nove que Armando Teixeira compôs ainda temos uma surpresa guardada para o final. E que melhor maneira de terminar do que com uma cover de Mão Morta? falo de "Oub´Lá.
Mão Morta é das minhas bandas preferidas e adorei a versão de Balla desta canção, sem dúvida a cereja no topo do bolo.
Como é fácil constatar por este texto "A Grande Mentira" é o meu mais recente vício e paixão, onde o único ponto negativo que lhe poderia apontar, é ao facto de o CD se ouvir rapidamente, deixando no ar uma sensação de "quero mais", mas se me perguntarem no fim de o ouvir se estou satisfeito? a resposta é um enorme sim!
Como não encontrei boas imagens da capa na net ficam as que tirei com a minha câmera, mais o videoclip de "O Fim da luta".
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domingo, maio 13, 2007
Spider-Man 3
...Ou porque é que o Sam Raimi não gosta do Venom?
Em primeiro lugar eu não sou fã dos filmes do Homem Aranha, desde criança que adoro a personagem e é sem dúvida um dos meus super herós favoritos (talvez o 2º ou 3º). Reconheço mérito nas adaptaçoes de Raimi, mas a verdade é que não me entusiamaram, pura e simplesmente não são o meu género. No entanto tenho uma relação tão próxima com este personagem que enquanto continuarem a sair filmes sobre ele, eu irei vê-los, afinal de contas se um amigo vosso tivesse participado num filme, vocês não iriam ver?
Um dos problemas que eu tenho com estes filmes é que todas as personagens têm mais probabilidade de nos fazer rir do que o próprio Homem Aranha e quem conhece as BDs sabe que o humor do Aranha é clássico, o homem é capaz de estar a levar na boca como gente grande e mesmo assim goza com a roupa do adversário. Tobey Maguire simplesmente não encarna um Peter Parker que eu goste (saliento o EU), não tenho nada contra o actor gostei bastante dele no "Wonderboys" por exemplo, mas em Spider Man simplesmente não existem momentos pérola como este:
Mas voltando ao filme. Existem sempre duas coisas excelentes com que podemos contar neles, uma é J.K. Simmons que interpreta um fabuloso J.J. Jameson e os muito bem vindos cameos de Bruce Campbell. Neste terceiro filme ainda se tem um presente extra, Bryce Dallas Howard. Esta mulher é linda, pode não aparecer muito no filme, mas fiquei encantado com ela.
A fórmula acaba por ser a mesma usada nos filmes anteriores (o esperado), o problema é que desta vez quer-se contar tanta estória em tão pouco tempo, que nenhuma delas acaba por ser bem feita.
Temos um Flint Marko (Sandman) bastante bom e humanizado por um fantástico Thomas Haden Church, um personagem que nos proporciona um dos melhores e mais sentimentais momentos do filme: o seu nascimento como Sandman. Mas de repente a meio do filme o personagem desaparece, a sua estória deixa de ser significativa e nem chega a ser devidamente explorada, para apenas no fim voltar a aparecer para poder participar num festival de efeitos especiais e numa conclusão pouco satisfatória.
Harry Osbourne regressa como o Duende Verde e tem os seus momentos, independentemente de serem demasiado previsíveis ou não, as suas escolhas finais acabam por fazer sentido. Infelizmente a cena do mordomo é que é mesmo má, completamente desnecessária e citando Diácono remédios: "Não havia necessidade".
O lado negro de Peter Parker também é a meu ver fracamente explorado, se por um lado parece que está a caminhar na direcção certa com um Peter agressivo, logo de seguida vemos o filme descambar para o ridículo. O que me lembra que ele sabia que o simbionte era um ser vivo, o que é que lhe passou pela cabeça em se ir embora depois de se livrar dele? O Aranha não ia deixar um ser vivo parasita à mercê de qualquer um, não fez sentido.
Este era o filme que ia trazer o supra-sumo dos vilões do Aranha, Venom é o vilão não clássico do Homem Aranha que se tornou clássico.
Não sei se no filme deu para perceber como o Venom aterroriza a mente de Parker, este é um vilão que conhece todos os seus segredos, pois o simbionte já esteve dentro da sua cabeça. Venom nem sequer "dispara" o sentido aranha, um dos meus poderes favoritos do personagem, mas que não é explorado no filme. Enfim, eu não pedia que o filme fosse idêntico à BD, mas podiam ter dado mais tempo de antena e importância à personagem de Venom. Alguém me disse que Sam Raimi não gosta desta personagem e depois de ver o filme, fez sentido. O seu final também teve um momento que não fez muito sentido.
Eu pensava que o filme ia agradar mais aos que não são familiarizados com a BD mas pelo que tenho lido em vários blogs parece que não é o caso. Por isso a todos os que quiserem ver um festival de efeitos especiais que porporcionam o devido entretendimento experimentem ver este filme, caso contrário aconselho a escolherem outro.
Em primeiro lugar eu não sou fã dos filmes do Homem Aranha, desde criança que adoro a personagem e é sem dúvida um dos meus super herós favoritos (talvez o 2º ou 3º). Reconheço mérito nas adaptaçoes de Raimi, mas a verdade é que não me entusiamaram, pura e simplesmente não são o meu género. No entanto tenho uma relação tão próxima com este personagem que enquanto continuarem a sair filmes sobre ele, eu irei vê-los, afinal de contas se um amigo vosso tivesse participado num filme, vocês não iriam ver?
Um dos problemas que eu tenho com estes filmes é que todas as personagens têm mais probabilidade de nos fazer rir do que o próprio Homem Aranha e quem conhece as BDs sabe que o humor do Aranha é clássico, o homem é capaz de estar a levar na boca como gente grande e mesmo assim goza com a roupa do adversário. Tobey Maguire simplesmente não encarna um Peter Parker que eu goste (saliento o EU), não tenho nada contra o actor gostei bastante dele no "Wonderboys" por exemplo, mas em Spider Man simplesmente não existem momentos pérola como este:
Mas voltando ao filme. Existem sempre duas coisas excelentes com que podemos contar neles, uma é J.K. Simmons que interpreta um fabuloso J.J. Jameson e os muito bem vindos cameos de Bruce Campbell. Neste terceiro filme ainda se tem um presente extra, Bryce Dallas Howard. Esta mulher é linda, pode não aparecer muito no filme, mas fiquei encantado com ela.
A fórmula acaba por ser a mesma usada nos filmes anteriores (o esperado), o problema é que desta vez quer-se contar tanta estória em tão pouco tempo, que nenhuma delas acaba por ser bem feita.
Temos um Flint Marko (Sandman) bastante bom e humanizado por um fantástico Thomas Haden Church, um personagem que nos proporciona um dos melhores e mais sentimentais momentos do filme: o seu nascimento como Sandman. Mas de repente a meio do filme o personagem desaparece, a sua estória deixa de ser significativa e nem chega a ser devidamente explorada, para apenas no fim voltar a aparecer para poder participar num festival de efeitos especiais e numa conclusão pouco satisfatória.
Harry Osbourne regressa como o Duende Verde e tem os seus momentos, independentemente de serem demasiado previsíveis ou não, as suas escolhas finais acabam por fazer sentido. Infelizmente a cena do mordomo é que é mesmo má, completamente desnecessária e citando Diácono remédios: "Não havia necessidade".
O lado negro de Peter Parker também é a meu ver fracamente explorado, se por um lado parece que está a caminhar na direcção certa com um Peter agressivo, logo de seguida vemos o filme descambar para o ridículo. O que me lembra que ele sabia que o simbionte era um ser vivo, o que é que lhe passou pela cabeça em se ir embora depois de se livrar dele? O Aranha não ia deixar um ser vivo parasita à mercê de qualquer um, não fez sentido.
Este era o filme que ia trazer o supra-sumo dos vilões do Aranha, Venom é o vilão não clássico do Homem Aranha que se tornou clássico.
Não sei se no filme deu para perceber como o Venom aterroriza a mente de Parker, este é um vilão que conhece todos os seus segredos, pois o simbionte já esteve dentro da sua cabeça. Venom nem sequer "dispara" o sentido aranha, um dos meus poderes favoritos do personagem, mas que não é explorado no filme. Enfim, eu não pedia que o filme fosse idêntico à BD, mas podiam ter dado mais tempo de antena e importância à personagem de Venom. Alguém me disse que Sam Raimi não gosta desta personagem e depois de ver o filme, fez sentido. O seu final também teve um momento que não fez muito sentido.
Eu pensava que o filme ia agradar mais aos que não são familiarizados com a BD mas pelo que tenho lido em vários blogs parece que não é o caso. Por isso a todos os que quiserem ver um festival de efeitos especiais que porporcionam o devido entretendimento experimentem ver este filme, caso contrário aconselho a escolherem outro.
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sábado, maio 12, 2007
Mais rápido que uma...
Ouvi ontem esta música e fiquei completamente viciado, o disco é que infelizmente nunca mais chega à minha prateleira, mas sinto que está para breve, talvez amanha.
Não conheço os álbuns anteriores deste projecto de Armando Teixeira, mas as músicas que ouvi deste último são muito boas.
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sexta-feira, maio 11, 2007
Spider Man 2099
E já que toda a gente anda a falar do Aranha, alguém se lembra deste amigo?
Talvez a única boa criação que saiu do universo Marvel 2099, Miguel O´Hara está de volta há já algum tempo, para os que o quiserem (re)encontrar é só procurar os comics "Exiles" numa papelaria perto de vocês (ok talvez não tão perto, depende muito de onde moram, provavelmente até é bastante longe).
O herói mais conhecido pelo nome "o Homem Aranha que tinha um fato altamente" é actualmente membro da equipa Exiles. Uma equipa que tem por objectivo viajar entre Universos paralelos e reparar determinados eventos.
terça-feira, maio 08, 2007
Tool - No Quarter
Foi no mês de Novembro de 2006 que os Tool vieram tocar ao pavilhão atlântico. Desde esse dia tenho recordado neste blog todos os meses um dos seus videoclips. Como ao todo ainda são sete videos pensava que passado sete meses já estaria disponível o videoclip do primeiro single do seu último álbum 10.000 days, infelizmente parece que não.
Por isso optei por relembrar a grande "No Quarter" dos Led Zeppelin, brilhantemente interpretada pelos Tool. O Concerto em questão é de 1994 e a qualidade do som não está muito boa, mas para quem quiser saber esta versão dos Tool pode ser encontrada em todo esplendor e glória no seu álbum "Salival".
Como disse o concerto é de 1994 por isso é Paul D´Amour quem ainda está no baixo.
"Lock the door, Kill the light
No one´s coming home tonight"
Por isso optei por relembrar a grande "No Quarter" dos Led Zeppelin, brilhantemente interpretada pelos Tool. O Concerto em questão é de 1994 e a qualidade do som não está muito boa, mas para quem quiser saber esta versão dos Tool pode ser encontrada em todo esplendor e glória no seu álbum "Salival".
Como disse o concerto é de 1994 por isso é Paul D´Amour quem ainda está no baixo.
"Lock the door, Kill the light
No one´s coming home tonight"
sábado, maio 05, 2007
TMNT
Antes de mais quero manifestar o meu descontentamento com o facto de este filme não se encontrar em exibição na versão original em lado nenhum, pelo menos na zona de Lisboa.
Não tenho nada contra as dobragens de filmes de animação, apoio que se preocupem em torná-las cada vez melhores, mas se faz favor tenham pelo menos um local onde se possa ver a versão original, porque na dobrada não contem comigo, pelo menos não neste. Sim porque já vi versões dobradas e gostei, um caso foi o Rei Leão, agora que penso nisto acho que foi o único caso.
Felizmente eu vi este filme na versão original.
Este filme procura trazer de volta as versões das tartarugas dos comics, algo que os filmes anteriores também respeitavam (claro que como eu já disse no post dos Tops, nos comics os personagens são sempre mais violentos). O que me lembra que a estória deste novo filme segue a continuidade dos anteriores, ou seja, o Shredder está morto.
Após as aventuras dos filmes anteriores, com o tempo as tartarugas foram-se afastando umas das outras. Leonardo encontra-se há cerca de uma ano a treinar algures na América do Sul, Donatello arranjou um emprego como assistente técnico de informática, Michaleangelo entrou no negócio de animação de aniversários e Raphael tornou-se um vigilante de nome NightWatcher que protege a cidade dos criminosos, uma espécie de Punisher, só que ao contrário deste ele não os mata.
Quando um empresário milionário, Max Winters começa a reunir um exército de monstros as tartarugas vão ter de se unir uma vez mais se quiserem vencer e salvar mais uma vez a cidade, mas passado tanto tempo estarão os nossos amigos verdes prontos para combater lado a lado novamente?
Pessoalmente eu encarei a estória dos vilões do filme como um pretexto para se poder contar a reunião destes quatro mutantes. Ao contrário da maior parte dos filmes deste género o climax não é atingido na cena final mas antes na cena em que Raphael e Leonardo se encontram em cima de um telhado à chuva e resolvem os seus problemas e dilemas, no que é claramente a melhor cena do filme e que nos faz pensar "ainda bem que isto foi feito em CGI", sim porque os efeitos estão muito bons, desde as tartarugas até às gotas de chuva a cair-lhes em cima.
Quanto aos personagens, as quatro tartarugas estão muito bem e as vozes batem certo, estão perfeitas, infelizmente como a estória se centra no relacionamento do Raphael e do Leonardo, poucas são as aparições de Michaleangelo e principalmente de Donatello, mas felizmente as cenas com os outros dois são muito boas.
Como este filme segue a continuidade dos outros, podiam ter explicado o que aconteceu com April O´Neill, se nos anteriores era uma repórter, neste é uma ninja treinada e uma arqueóloga, mas sinceramente e citando os Mão Morta "o que é que isso interessa? Nada".
Casey Jones é que está bastante diferente, um anti-herói por excelência que aqui se encontra muito mais calmo, mas é uma mudança que até se entende, ele agora está junto com April, está portanto a começar a assentar. Continua a ser o grande amigo de Raphael e essa relação é bem demonstrada no filme.
O Splinter é que foi estranho ouvi-lo ao princípio, estava habituado a uma voz mais de sussurrar por causa dos filmes anteriores e dos cartoons. Aqui está com uma voz bastante mais grossa, mas uma pessoa depois habitua-se.
Gostei particularmente das músicas escolhidas para retratar determinadas cenas, nomeadamente quando o NightWacher está a lutar com um monstro num restaurante, ficou muito engraçado.
Concluíndo, longe de ser perfeito, "TMNT" é bom entretendimento e possui por vezes uma aura negra bastante interessante, que nos proporciona algumas cenas carregadas de sentimento. Imperdível para os fãs da velha guarda.
(E sim para aqueles que estão curiosos o Raphael sempre foi o meu favorito).
Não tenho nada contra as dobragens de filmes de animação, apoio que se preocupem em torná-las cada vez melhores, mas se faz favor tenham pelo menos um local onde se possa ver a versão original, porque na dobrada não contem comigo, pelo menos não neste. Sim porque já vi versões dobradas e gostei, um caso foi o Rei Leão, agora que penso nisto acho que foi o único caso.
Felizmente eu vi este filme na versão original.
Este filme procura trazer de volta as versões das tartarugas dos comics, algo que os filmes anteriores também respeitavam (claro que como eu já disse no post dos Tops, nos comics os personagens são sempre mais violentos). O que me lembra que a estória deste novo filme segue a continuidade dos anteriores, ou seja, o Shredder está morto.
Após as aventuras dos filmes anteriores, com o tempo as tartarugas foram-se afastando umas das outras. Leonardo encontra-se há cerca de uma ano a treinar algures na América do Sul, Donatello arranjou um emprego como assistente técnico de informática, Michaleangelo entrou no negócio de animação de aniversários e Raphael tornou-se um vigilante de nome NightWatcher que protege a cidade dos criminosos, uma espécie de Punisher, só que ao contrário deste ele não os mata.
Quando um empresário milionário, Max Winters começa a reunir um exército de monstros as tartarugas vão ter de se unir uma vez mais se quiserem vencer e salvar mais uma vez a cidade, mas passado tanto tempo estarão os nossos amigos verdes prontos para combater lado a lado novamente?
Pessoalmente eu encarei a estória dos vilões do filme como um pretexto para se poder contar a reunião destes quatro mutantes. Ao contrário da maior parte dos filmes deste género o climax não é atingido na cena final mas antes na cena em que Raphael e Leonardo se encontram em cima de um telhado à chuva e resolvem os seus problemas e dilemas, no que é claramente a melhor cena do filme e que nos faz pensar "ainda bem que isto foi feito em CGI", sim porque os efeitos estão muito bons, desde as tartarugas até às gotas de chuva a cair-lhes em cima.
Quanto aos personagens, as quatro tartarugas estão muito bem e as vozes batem certo, estão perfeitas, infelizmente como a estória se centra no relacionamento do Raphael e do Leonardo, poucas são as aparições de Michaleangelo e principalmente de Donatello, mas felizmente as cenas com os outros dois são muito boas.
Como este filme segue a continuidade dos outros, podiam ter explicado o que aconteceu com April O´Neill, se nos anteriores era uma repórter, neste é uma ninja treinada e uma arqueóloga, mas sinceramente e citando os Mão Morta "o que é que isso interessa? Nada".
Casey Jones é que está bastante diferente, um anti-herói por excelência que aqui se encontra muito mais calmo, mas é uma mudança que até se entende, ele agora está junto com April, está portanto a começar a assentar. Continua a ser o grande amigo de Raphael e essa relação é bem demonstrada no filme.
O Splinter é que foi estranho ouvi-lo ao princípio, estava habituado a uma voz mais de sussurrar por causa dos filmes anteriores e dos cartoons. Aqui está com uma voz bastante mais grossa, mas uma pessoa depois habitua-se.
Gostei particularmente das músicas escolhidas para retratar determinadas cenas, nomeadamente quando o NightWacher está a lutar com um monstro num restaurante, ficou muito engraçado.
Concluíndo, longe de ser perfeito, "TMNT" é bom entretendimento e possui por vezes uma aura negra bastante interessante, que nos proporciona algumas cenas carregadas de sentimento. Imperdível para os fãs da velha guarda.
(E sim para aqueles que estão curiosos o Raphael sempre foi o meu favorito).
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sexta-feira, maio 04, 2007
Super Battle Royale
Em seguimento da ideia do Knoxville de colocar os grandes mestres de acção à porrada (Chuck Norris, Steven Seagal e Van Damme), cujo nascimento surgiu no comentário do Dermot a esse filme de culto de nome "Nico: à margem da Lei" (sempre quis fazer uma frase com eventos em cadeia :) ), tive a ideia de reunir quatro dos mais poderosos super heróis, Superman, Silver Surfer, Thor e Green Lantern (Hal Jordan) e colocá-los à porrada.
A luta ocorre num planeta inabitado (para não ocorrerem a morte acidental de inocentes) como no filme "Battle Royale"apenas um pode estar vivo no fim e não se podem a recusar lutar, caso contrário a terra explode (assim acabam-se as atitudes pacifistas do Surfer e do Super).
Tentei escolher quatro personagens conhecidas para ver se tenho pelo menos alguns comentários, visto que sem eles este tipo de post é meio vazio.
O Surfer tem a sua prancha, o Thor tem o seu martelo, o Lantern tem o seu anel e o Super tem as suas cuecas por cima do fato.
Quem é o vencedor?
A luta ocorre num planeta inabitado (para não ocorrerem a morte acidental de inocentes) como no filme "Battle Royale"apenas um pode estar vivo no fim e não se podem a recusar lutar, caso contrário a terra explode (assim acabam-se as atitudes pacifistas do Surfer e do Super).
Tentei escolher quatro personagens conhecidas para ver se tenho pelo menos alguns comentários, visto que sem eles este tipo de post é meio vazio.
O Surfer tem a sua prancha, o Thor tem o seu martelo, o Lantern tem o seu anel e o Super tem as suas cuecas por cima do fato.
Quem é o vencedor?
Superman: The Man of Steel
Thor: The God of Thunder
Green Lantern: Protector of the Universe
Silver Surfer: Herald of Galactus
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