terça-feira, janeiro 31, 2012

Grandes Duos da TV [1]

Det. William 'Bunk' Moreland and Det. James 'Jimmy' McNulty (The Wire)




Bunk: Boy, them Greeks and those twisted-ass names.
McNulty: Man, lay off the Greeks. They invented civilization.
Bunk: Yeah? Ass-fucking, too.



McNulty: You know why I respect you so much, Bunk?
Bunk: Mm-mmm.
McNulty: It's not 'cause you're good police, 'cause, y'know, fuck that, right?
Bunk: Mm. Fuck that, yeah.
McNulty: It's not 'cause when I came to homicide, you taught me all kinds of cool shit about . . . well, whatever.
Bunk: Mm. Whatever.
McNulty: It's 'cause when it came time for you to fuck me . . . you were very gentle.
Bunk: You damn right.
McNulty: See, 'cause you could have hauled me out of the garage and just bent me over the hood of a radio car, and . . . no, you were, you were very gentle.
Bunk: I knew it was your first time. I wanted to make that shit special.
McNulty: It was, man. It fucking was.

Dead Can Dance - Sanvean



Dizem que 2012 é ano de um novo álbum de originais.
Aguardo impacientemente.

segunda-feira, janeiro 30, 2012

MAB - Novidades


A organização do Mab volta a revelar novos nomes a estarem presentes no festival nos dias 10/11 e 17/18 de Março e a decorrer na Faculdade de Belas Artes do Porto.

- David Hine ("Strange Embrace"; "X-men: the 198", "Civil war X-men");
- Ricardo Cabral ("New Born- 10 dias no Kosovo"; "Pontas Soltas"; "Israel Sketchbook" e "Evereste");
- Geral ("Há piores")

O artista convidado Fabio Civitelli e a editora Bonelli ofereceram para este festival um desenho do Tex na zona ribeirinha do Porto que usei para ilustrar este texto.

sexta-feira, janeiro 27, 2012

quinta-feira, janeiro 26, 2012

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Tinker Tailor Soldier Spy

Desde que o vi em "Bram Stoker's Dracula" que procurei seguir com atenção a carreira de Gary Oldman um dos Grandes, um dos Maiores.

"Tinker Tailor Soldier Spy" é um bom regresso dos bons filmes de espiões. Consiste na adaptação do livro de John le Carré pelo realizador Tomas Alfredson que em pleno ambiente de Guerra fria retrata a "caça" de uma toupeira dos Russos situada no topo da pirâmide dos serviços secretos britânicos.

É um filme de regressos, não só ao bom thriller de espionagem mas também o regresso de Oldman aos papéis de protagonista. Não desfazendo os secundários claro, foi bom voltar a ver Oldman a liderar um filme.

O resto de elenco é todo ele de luxo. John Hurt, Colin Firth, Toby Jones, Mark Strong, Ciarán Hinds e as estrelas em ascenção do momento Sherlock Holmes e Bane (Benedict Cumberbatch e Tom Hardy).

Ver Cumberbatch a assistir o Smiley de Oldman quase que podia ser visto como um passar de testemunho (tamanha é a minha fé neste jovem actor).

Uma excelente atmosfera, uma boa história e depois é apreciar os actores a ligarem os pontos. Gostei muito.

Hoje a ler o destak descobri que Gary Oldman está nomeado pela primeira vez aos Óscares por este papel. A primeira vez? A sério? como é possível?

terça-feira, janeiro 24, 2012

MAB - Novos autores confirmados

O festival MAB continua a revelar mais nomes entre os quais Melinda Gebbie (Lost Girls) e os nacionais, João Mascarenhas (Menino Triste: Punk Redux), Derradé (Há Piores) e o colectivo ZONA.

Em seguida deixo quatro fotos disponibilizadas pela organização sobre a localização do festival nas instalações da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e que decorrerá nos fins-de-semana 10/11 e 17/18 de Março.


Pavilhão central do MAB



Café da Faculdade



Sala de projecção e conferências




Vista do jardim


Podem contar também com uma banda de coreto que irá tocar nos jardins (ver imagem acima) músicas inspiradas em BD, animação e bandas sonoras de filmes entre os quais Star Wars e Blade Runner.

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Blacksad: O Inferno, o Silêncio


Cinco anos após o último volume, "Blacksad" regressou com este "O Inferno, o Silêncio" (2010), o quarto volume da aventura criada por Juan Diaz Canales e Juanjo Guarnido.

Já tinha falado do primeiro volume aqui. Para todos os fãs do género noir esta é uma BD a considerar. A acção decorre na América durante os anos 50 e as personagens são animais antropomorfizados.

A arte de Guarnido está sempre a um nível excepcional, o senhor leva o seu tempo mas quando temos o livro na mão é de bradar aos céus. Em relação ao argumento lembro-me de ter notado uma melhoria significativa em relação ao 2º volume (Arctic Nation), uma trama mais elaborada e com um humor mais certeiro. Mas de uma forma geral são cumpridores e nisso este não é excepção.


Depois de se envolver no mundo do espectáculo para descobrir o assassino de uma famosa actriz ("Algures entre as sombras"), de ter viajado até uma comunidade mais fechada e conservadora onde o racismo ainda impera ("Arctic Nation") e de se envolver numa trama política onde o comunismo é um alvo a abater ("Alma Vermelha"), chegou a vez de Blacksad visitar Nova Orleães, terra do jazz, para se envolver no mistério mais musical desta saga.

Enquanto escrevia isto comecei a recordar todos os volumes e se recordo a história do "Arctic Nation" como uma das minhas predilectas lembrei-me agora que o "Alma Vermelha" tem o final mais triste de todos, Blacksad não teve a vida nada fácil neste.

E pronto era isto, já queria ter falado deste livro há imenso tempo porque vale sempre a pena salientar o trabalho desta dupla.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Carnage


Depois do belo e intrigante "Ghost Writer, Roman Polanski está de regresso com a adaptação da peça de teatro "Le Dieu du carnage" de Yasmina Reza que também trabalhou com Polanski no argumento.

Um filme onde as máscaras que usamos lentamente vão caindo. Já dizia Oscar Wilde:
"Man is least himself when he talks in his own person. Give him a mask, and he will tell you the truth".

Um filme de actores e nesse sentido os quatro mosqueteiros escolhidos, Christoph Waltz, Kate Winslet, Jodie Foster e John C. Reilly estão muitíssimo bem.

De salientar também que o compositor Alexandre Desplat volta novamente a unir forças com Polanski.

quinta-feira, janeiro 19, 2012

As Águias de Roma - Vol. I


"As Águias de Roma" da autoria de Marini estão a ser editadas em Portugal pela ASA que tem já no mercado os três primeiros volumes. Já agora é impressão minha ou o 3º volume é ligeiramente mais alto?

Marini tem um desenho excepcional, os cenários são deslumbrantes recriando uma Roma antiga digna de registo. O traço e a cor são sem dúvida o ponto forte desta BD.

A história é boa e apesar de previsível não nos deixa sem querer saber como se vai desenrolar.

Como já deu para perceber Marini é mais seguro no desenho do que no argumento, mas que no geral leva uma boa nota na minha opinião.

Gostei e vou continuar a seguir. Uma boa aposta da editora que espero que seja para continuar a publicar até ao final.

Para terminar, a BD europeia realmente destoa logo da norte-americana. Podia ficar aqui a desenvolver a questão dos cenários muito mais trabalhados (porque também têm mais tempo) etc. Sim não estou a defender que uma é melhor que a outra, não é nada disso apenas quero referir-me à nudez e ao sexo. Se um lado (o norte-americano) é de um puritanismo extremo, o outro (o europeu) é de um à vontade e uma liberdade que dá gosto ver.

terça-feira, janeiro 17, 2012

Kubik - Entrevista


Kubik, alter-ego musical de Victor Afonso, esteve de regresso em 2011 com “Psicotic Jazz Hall”, o seu terceiro álbum de originais. Passados seis anos do seu álbum anterior, a Rua de Baixo voltou a estar à conversa com o autor de um dos projectos musicais mais interessantes e experimentais da actualidade.
Pessoalmente, “Psicotic Jazz Hall” foi sem dúvida alguma um dos álbuns de 2011.

Aos interessados a entrevista já se encontra disponível aqui.
Um muito obrigado ao Victor Afonso por ter aceite o convite e pela conversa.

MAB - Comunicado de Imprensa

Hoje chegam mais novidades sobre o "MAB-Festival Internacional de Multimédia, Arte e Banda Desenhada".
Neste primeiro comunicado de imprensa alguns nomes de convidados já são mencionados bem como uma primeira versão do cartaz da autoria de Lars Henkel.
O site oficial deverá estar online até ao final deste mês.




"O MAB-Festival Internacional de Multimédia, Arte e Banda Desenhada é um evento dedicado a várias artes como cinema, ilustração, literatura ou animação com um especial enfoque na banda desenhada.
Decorrendo nos fins-de-semana de 10/11 e 17/18 de Março nas instalações da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, contará com diversos autores conceituados do Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Itália, Espanha e Portugal com reputadas obras nestas diversas artes.

Direccionado a um público ecléctico e de todas as faixas etárias, o evento contará com diversas actividades como exposições de obras originais dos artistas presentes, visitas guiadas às exposições, sessões de autógrafos, exibição de curtas e longas-metragens, masterclasses de animação além de uma zona comercial onde estarão presentes bancas de diversas livrarias, editoras, entre outros. Desta programação destaca-se ainda a exposição dedicada aos 75 anos do personagem Príncipe Valente criado por Hal Foster (coordenação e cooperação do editor Manuel Caldas), assim como uma exposição com a mascote do evento, Esquiço, que irá servir de sinaléctica do festival.

A cidade do Porto não tem contacto com um evento deste género há cerca de 11 anos. A organização pretende assim divulgar aos públicos interessados em cinema, ilustração, animação e banda desenhada um leque alargado de autores de variados estilos não muito conhecidos em Portugal mas que apresentam uma obra de interesse a nível europeu. Desta forma, ‘ressuscita-se’ uma tradição de divulgação de artistas que, nos casos de Marjane Satrapi, Peter Kuper, Tom Hart, Ed Brubaker, Jason Lutes ou Dave McKean, tiveram a sua primeira oportunidade de contacto com o público português no antigo Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto.

O MAB Invicta conta com diversos parceiros para a sua programação onde, além da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, se incluem a Metro do Porto e CasaViva. A Metro do Porto incumbir-se-á de divulgar o evento no interior das mais de 70 composições abrangendo todas as linhas e nas estações através de vídeos promocionais e reserva de espaço para duas exposições. A CasaViva está responsável pela programação paralela que contará com apresentações de novidades editoriais, exposições e concertos.

A organização adianta desde já que a lista de autores confirmados ainda não está terminada estando ainda por confirmar presenças de autores do Reino Unido, Bélgica, Espanha e Portugal.

Alemanha:
- Lars Henkel (autor de banda desenhada, ilustração e animação) e autor da ilustração para o poster do nosso evento.
- Ulli Lust (autora de banda desenhada e ilustração);
- Anke Feuchtenberger (autora de banda desenhada e ilustração);
- Ulf K. (autor de banda desenhada e ilustração).
Itália:
- Fábio Civitelli (autor de banda desenhada “Fumetti”, popular personagem Tex western italianos, como é o caso do popular personagem Tex).
Bélgica:
- Thierry Van Hasselt (autor de banda desenhada, um dos fundadores da editora Fremok resultado da fusão das editoras Amok e Fréon da qual era membro fundador);
- Olivier Deprez (autor de banda desenhada, um dos fundadores da editora Fremok resultado da fusão das editoras Amok e Fréon da qual era membro fundador).
- Denis Deprez (autor de banda desenhada, um dos fundadores da editora Fremok resultado da fusão das editoras Amok e Fréon da qual era membro fundador).

Portugal:
- Regina Pessoa (autora de banda desenhada, ilustração e animação);
- Filipe Abranches (autor de banda desenhada e animação);
- Pedro Serrazina (autor de animação);
- Hugo Teixeira (autor de banda desenhada)

CasaViva dedicará um espaço a novos talentos nas áreas de banda de desenhada, animação e ilustração onde poderão divulgar trabalhos e comercializarem as suas obras. A organização está receptiva a novos projectos bastando para tal contactar pelo endereço de correio electrónico oficial do evento: invictaindiearts@gmail.com.

Até ao final deste mês será lançado o website oficial do evento onde constará a restante programação do evento, actividades do mesmo, preços e formas de aquisição dos bilhetes além dos restantes autores presentes e demais informação.

Este é um evento sem quaisquer formas de comparticipação tendo sido realizado através de parcerias e dedicação dos seus organizadores. Porque este evento é, sobretudo, para o público, solicita-se a divulgação e promoção do evento.

Até lá despedimo-nos com os nossos melhores cumprimentos,

A equipa"

segunda-feira, janeiro 16, 2012

The Strange Talent of Luther Strode


No fim-de-semana deparei-me com esta capa que é absolutamente fantástica. Já agora é a capa da segunda edição, pois a primeira esgotou.

Trata-se de um novo comic da Image, com argumento de Justin Jordan, desenho de Tradd Moore e cor de Felipe Sobreiro.

Curioso trouxe os três primeiros que li de rajada (ao todo são 6, mas os restantes ainda não saíram). E gostei bastante.

A história é sobre um rapaz, Luther Strode, um típico adolescente que tenta sobreviver no liceu. Sempre a sofrer gozações dos tipos mais brutos decide mudar isso comprando o livro do "Método de Hércules".
Este método promete que através da união de corpo, mente e espírito seja possível atingir rapidamente um desenvolvimento físico estonteante. E é precisamente isso que acontece, em poucos tempos Luther fica muito mais forte e rápido, tornando-se temido no seu liceu.

Luther fica tão forte e tão rápido que com a ajuda do seu (único) amigo, Pete, decide começar a patrulhar as ruas de noite à boa moda de super-herói.
No meio disto tudo há ainda uma rapariga. Há sempre.

No fundo esta premissa é-nos já bastante familiar neste universo, a diferença em "The Strange Talent of Luther Strode" está na abordagem gore da história. Reparem nas suas mãos na capa, exemplificam bem o que nos espera dentro do livro.
O comic é bastante violento e não faltam cenas de desmembramento, ou imaginadas por Luther ou protagonizadas por aquele que parece ser o vilão da história e que tem vindo a matar todos os que entram em contacto com Luther. Há qualquer coisa de estranha relacionado com aquele livro que ele comprou e a sua vida corre mais perigo do que imagina.

Quanto à rapariga, Petra, é talvez a personagem mais interessante. Felizmente não tem nada a ver com aquele estereótipo das típicas cheerleaders. Petra é uma das raparigas cool, não é daqueles que vai gostar de Luther por este agora ser capaz de bater nos outros, muito pelo contrário.

A belíssima composição de Bach numa interpretação bem engraçada por 8 violoncelos.

Bach era mesmo qualquer coisa de extraordinário, basta ouvir os primeiros acordes num simples violoncelo e é uma explosão de sentimentos.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Cinefilia

Não sou cinéfilo.
Mas se ser cinéfilo é amar cinema.
Querer conhecer filmes de todos os géneros e tempos.
Então sou cinéfilo a toda a hora.
E a minha vida é toda uma projecção de imagens,
E uma comunhão com os olhos e (nem sempre) pelos ouvidos.


Baseado no poema "Há metafísica bastante em não pensar em nada" de Alberto Caeiro.

quarta-feira, janeiro 11, 2012

Drive


É uma história simples, mas uma que nunca cansa. Rapaz gosta de rapariga e rapariga gosta de rapaz. O triunfo de "Drive" é precisamente na maneira como nos conta esta história. Nicolas Winding Refn consegue pegar neste argumento, baseado no livro de James Sallis, e transformá-lo em Cinema, em grande Cinema.

Ryan Gosling no papel do condutor sem nome fala pouco com a boca mas muito com os olhos. Um papel nada fácil e que não funcionando arruína todo o filme com ele. Um peso que Gosling suporta como de uma pluma se tratasse.
A cena inicial, ao som dos The Chromatics, onde num breve monólogo nos explicam tudo que precisamos saber, com Gosling numa janela de costas a usar o seu emblemático casaco escorpião (e nunca um homem de palito na boca conseguiu ser tão sexy), é provavelmente a melhor cena inicial do ano passado, junte-se a isto o melhor beijo também. A cena do elevador, entretanto já mítica, entre o "condutor" e a bela Irene (Carey Mulligan) é de uma intensidade avassaladora. Tal como Ewan Mcgregor nos contou em "Big Fish", o amor por vezes até faz o tempo parar. Naquele momento todas as mulheres desejaram ser beijadas assim.

O elenco de secundários é seguro com um momento "Breaking Bad" meets "Sons of Anarchy", falo obviamente de Bryan Cranston no papel de patrão do "condutor" e Ron Pearlman (novamente o safado) como mafioso. Albert Brooks também dá ares de sua graça como o sócio mais racional de Perlman, aquele que normalmente limpa a porcaria que o seu amigo faz.

A evocar os anos 80 seja na estética ou na grandiosa banda sonora, o filme tem assumidamente influências de outros como "Bullit" ou "Day of the Locust". Tendo sido dedicado em tom de tributo a Alejandro Jodorowsky, do qual sou mais conhecedor como argumentista de BD do que como realizador de cinema.
O filme visualmente está todo ele muito bem conseguido. A intensidade de todas as cenas, as perseguições de carro, essenciais num filme deste género, são executadas com mestria. Como disse as influências estão lá e não são desaproveitadas.
O que poderá fazer alguns torcer o nariz ou até mesmo tapar os olhos será a forma como a violência é filmada sempre de uma forma muito estilizada à semelhança do que Cronemberg havia feito em "A History of Violence" e que eu gosto muito.

De uma forma geral é um filme de extremos ou se ama ou se odeia e dificilmente alguém lhe será indiferente que no fundo é talvez a pior coisa que se pode ficar em relação a um filme. Eu felizmente estou no primeiro grupo, sou assumidamente um dos que ficou sob o feitiço de "Drive".

Um filme para os românticos (que não têm problemas com doses massivas de ultra-violência). Um filme que citando os REM "goes out to the one I love".


terça-feira, janeiro 10, 2012

Semelhanças?

Um super detective enamorado por uma ladra que apesar de o amar não hesita em estar do seu lado oposto. Como é que nunca me lembrei disto antes?




Sherlock Holmes & Irene Adler




Batman (Bruce Wayne) & Catwoman (Selina Kyle)




Nota: Sim ambos os detectives têm um parceiro também (John Watson & Robin), mas não partilham nada entre eles além de serem os parceiros.

House of Lies


A partir de hoje todas as semanas falarei disto no TV Dependente.

O comentário ao primeiro episódio já se encontra disponível aqui.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Torneio de Personagens de BD Asiática: Vencedor(es)





















Himura Kenshin (Rurouni Kenshin)
15 (50%)
Son Goku (Dragon Ball)
15 (50%)



Um empate? É caso para citar Fernando Pessa, " E esta hein?".
As pessoas votaram num empate, por isso para mim fica assim resolvido.
No entanto, queria colocar todas as personagens vencedoras dos torneios a votos e assim o mangá fica em vantagem. Não que seja grave claro.

E sobre este resultado qual a vossa opinião?

Eles estão de volta...

... e regressaram mesmo em grande. Já tinha saudades.

domingo, janeiro 08, 2012

Parabéns Mr. Bowie



E é mesmo de dar os parabéns. Uma carreira com tantos anos e com uma adaptação aos tempos impressionante.
A carreia mais camaleónica da História.

Muito Obrigado

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Himura Kenshin

Uma vez que já falei do Shishio Makoto na 1º fase do torneio, vou escolher momentos em que ele não tenha entrado. Sinto que sempre que falo desta série acabo por ir parar ao Makoto não fosse ele um dos meus vilões predilectos.



Versão dobrada em inglês aqui (não encontrei a cena no original com legendas).

É certo que ele já tinha combatido contra Sanosuke na primeira vez que se encontraram, mas desde aí os dois tornaram-se melhores amigos. Sano admira Kenshin e Kenshin sabe que pode sempre contar com Sano.
Agora pela segunda vez voltam a estar em lados opostos, mas desta vez há uma amizade entre os dois e isso é visível ao longo de toda a cena. Sano salienta as qualidades do amigo constantemente ao seu aliado Katsuhiro e Kenshin tenta sempre não ferir o orgulho de Sano.
Repare-se que em termos de técnica Sano é um guerreiro muito inferior a Kenshin e ele sabe-o. Mesmo assim Kenshin leva-o sempre a sério, atente-se quando Sano lhe chama a atenção para ele desembainhar a espada e Kenshin lhe diz que apenas está a avaliá-lo e não a conter-se, por mais que Kenshin saiba que Sano não é um adversário ao seu nível ele respeita-o.
Claro que o facto de Sano não usar armas o deixa numa enorme desvantagem quando luta contra Samurais sempre agarrados à sua espada. E saliento sempre a resistência de Sano, acho mesmo que é a personagem com maior capacidade de aguentar uma carga violenta de porrada e mesmo assim conseguir levantar-se.
No fim Kenshin consegue dar-lhe uma lição (e não estou a falar da porrada), sem nunca lho dizer directamente faz com que Sano se aperceba do quão errado estava se levasse o seu plano avante e que se tornaria naquilo que mais odeia e crítica no governo Meiji.









O vídeo tem uma opção para verem com legendas.

Um dos melhores combates de Rurouni Kenshin tem de ser o mítico reencontro entre Kenshin e Saito.
Ambos combateram em lados opostos da revolução e ambos conquistaram uma fama lendária. Dois dos maiores samurais que se enfrentavam constantemente nunca havendo um vencedor definitivo.
Nesta fase Kenshin ainda não sabe que Saito está a trabalhar para o governo Meiji e o procura para se aliarem na luta contra Shishio. Afinal de contas Saito lutou na facção oposta, vê-lo do outro lado é uma surpresa para todos. Porém, faz todo o sentido, mesmo sendo muito diferente de Kenshin, Saito consegue ver que o melhor caminho é tornar este governo no melhor possível, já chega de guerras e confrontos, de sangue inocente derramado.
Mas como referi, nesta fase Kenshin ainda não sabe nada disso. Saito tem-no observado e está desiludido com o tipo de Samurai que Kenshin se tornou. Ele não acredita que Kenshin será uma mais valia na luta contra Shishio, mas Battousai (alcunha pela qual Kenshin ficou conhecido na guerra) é uma história diferente e é precisamente isso que ele pretende atingir nesta luta, ou seja, soltar novamente o Battousai que há em Kenshin.
Claro que estes dois guerreiros têm um passado juntos e os ânimos dos dois lados saltam pujantemente cá para fora. Podemos vislumbrar em Kenshin o olhar de Battousai (pela 2º vez na história) mas também no olhar de Saito conseguimos ver que a sua missão a dada altura deixa de ter importância. No fundo é como diz o Sano a dada altura "estes dois já não estão a combater aqui à nossa frente, mas novamente em Kyoto durante a revolução".
E porque é que esta luta é tão boa? Porque ambos são exímios leitores de combate. Kenshin apesar da desvantagem por usar a Sakabato (espada de gume-invertido) humilha Saito ao lhe mostrar que desenvolveu uma defesa para a sua famosa técnica Gatotsu. E Saito é uma força da Natureza, mesmo quando a sua espada é quebrada continua imparável usando o cinto e o casaco para desarmar e atacar Kenshin. Resumindo se não são parados estes dois matavam-se no fim.
São dois samurais muito equiparados, apesar de nesta fase achar que Kenshin está melhor. A defesa da Gatotsu entre outros pormenores levam-me a pensar assim, claro que para isso não se pode restringir como costuma fazer. Contudo, se há alguma dúvida entre o desfecho entre estes dois elas são dissipadas após Kenshin completar o seu treino com Hiko Seijuro (que também esteve nomeado no torneio).

quinta-feira, janeiro 05, 2012

Son Goku

Na recta final do torneio de personagens de BD Asiática e aproveitando que ambos os finalistas pertencem a livros adaptados a animés, vou deixar aqui alguns dos seus momentos especiais.



Son Goku sempre foi um herói, sem qualquer tipo de maldade ou segundas intenções e sem nunca hesitar em dar a vida pelos outros. Apesar de viver para as artes marciais e por causa disso ser terrivelmente injusto para a família em várias ocasiões uma coisa é certa, para salvar uma vida Goku era capaz de tudo.
Uma cena que gosto em particular e espelha a grandiosidade desta personagem é quando Goku se sacrifica na saga do Cell.
O vilão prepara-se para, literalmente, rebentar e não vendo outro tipo de escapatória, Goku despede-se dos amigos para teletransportar Cell dali para fora.
Apesar de Gohan ter cedido à sua fúria e eventual arrogância as últimas palavras que o pai lhe deixa são como ele sempre foi, carinhosas.
E porque o humor é parte essencial da série quando Goku aparece no planeta de Kaio com um Cell prestes a explodir é hilariante.







Esta é outra cena que gosto em particular. No final de Dragon Ball Z, Goku precisa da energia de todos para vencer o Kid Buu. Quando Vegeta não é feliz a convencer as pessoas a darem a sua energia cabe a Goku tentá-lo. E aqui somos brindados com uma curta viagem por toda a história de Dragon Ball recordando vários personagens que surgiram na história.
Eventualmente tem de ser o Mr. Satan (ou Hércules na versão portuguesa) a convencer a maioria dos humanos a ajudar, mas aquela "viagem no tempo" foi bem bonita.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

terça-feira, janeiro 03, 2012

The League no TV Dependente


Ano novo e vida nova ou pelo menos participações novas.
A partir deste ano vou começar a escrever no bem conhecido TV Dependente.
Vou escrever regularmente sobre "House of Lies" e "The League" (quando regressar). De resto irei dedicar-me maioritariamente a séries de animé.

Para me iniciar nesta nova jornada comecei por fazer um balanço à 3º temporada de "The League" e que já pode ser lido aqui.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

BANZAI


Para quem não conhece, a NCreatures trata-se de uma produtora portuguesa que tem vindo a desenvolver vários trabalhos na área da comunicação e do marketing. Desde design, ilustração, fotografia, escrita criativa, entre outros, são vários os conteúdos trabalhados por esta produtora que cedo se envolveu com a cultura nipónica. (...)

(...) Agora estão de regresso com mais um novo projecto nacional, a revista de manga BANZAI, que na sua grande maioria é composta por trabalhos de autores portugueses, contando com participações esporádicas de autores estrangeiros, nomeadamente da Comic Party da Dinamarca e da Nosebleed Studios da Suécia, ambos parceiros da NCreatures.(...)

Para lerem o resto do texto é só consultar a edição deste mês da Rua de Baixo aqui.