quarta-feira, setembro 28, 2011

The Boys are Back In Town


Já sabia que esta 3º temporada ia ter o John Goodman. E sim Goodman é Grande.
Mas confesso que a maior alegria que tive ao ver o episódio foi mesmo a aparição daquele que foi uma das maiores personagens televisivas de sempre.

Abram as alas para OMAR (Michael K Williams).

terça-feira, setembro 27, 2011

Difficult Love

Segundo documentário da fotógrafa e activista Zanele Muholi, co-realizado por Peter Goldsmid.

Muholi tem desenvolvido um forte trabalho em relação à defesa dos direitos humanos na África do Sul, mais especificamente ao tratamento da homossexualidade nas mulheres. Trabalhou no FEW (Forum for the Empowerment of Women) uma organização de lésbicas negras e também como fotógrafa e jornalista na revista online Behind the Mask. Artisticamente também se tem focado neste tema, sendo mais conhecida pelos seus trabalhos de fotografia mas que se tem vindo a dedicar também à realização de documentários tais como este que foi apresentado na edição deste ano do Queer Lisboa.

Em “Difficult Love” a autora leva-nos numa viagem pela África do Sul que pretende espelhar a realidade actual das lésbicas sul-africanas. Através da sua família e amigos e do seu trabalho e dedicação o documentário revela-nos uma realidade preconceituosa, ainda muito atrasada no tempo e nas mentalidades.O que é realmente triste em relação a um documentário deste género é que este não tem qualquer tipo de surpresas. Por exemplo, basta mencionar que o filme aborda a vida de lésbicas sul-africanas e todas as imagens que se formam automaticamente na nossa mente vão ser negativas. Mesmo desconhecendo a realidade destas pessoas, temos a certeza que esta será tudo menos fácil. A sensação que fica ao assistir o filme é que já vimos isto acontecer em outro lado qualquer e isto é terrível. Terrível porque um preconceito que nunca devia ter existido ainda perdura e terrível porque aqueles que mais beneficiariam a assistir este documentário nem sequer estão presentes na sala.

Zanele Muholi continuará certamente a lutar pelo que acredita. Resta-nos a todos seguir-lhe o exemplo.


Publicado na Rua de Baixo por Gabriel Martins (Loot)

Hail Mary Mallon - Meter Feeder

segunda-feira, setembro 26, 2011

Mouse Guard

A aventura chegou finalmente cá a casa.

quarta-feira, setembro 21, 2011

Howl


Há 15 anos que o Queer Lisboa tem sido fundamental na divulgação de cinema gay e lésbico. O Cinema correspondente a esta temática e que é apelidado de cinema Queer, não é de fácil acesso para o grande público, estando na sua maioria afastado dos circuitos comerciais.

Na abertura deste 15º aniversário a responsabilidade de abrir as hostes coube a “Uivo”, título retirado do poema de Allen Ginsberg de 1955. E há semelhança do “uivo” que o poema de Ginsberg foi para a sua geração, a geração beat, podemos dizer que a escolha também soou como um “uivo” para todos os visitantes do festival. Um uivo que espelha o trabalho de 15 anos e que se mostra esperançoso em continuar a fazê-lo por muitos mais.

A narrativa do filme divide-se em três grandes partes que se vão alternando entre si. Sendo elas a declamação do poema “Uivo” pela voz de James Franco (na pele do poeta), ora para uma plateia, mas não uma plateia qualquer, a da sua vida; ora seguindo as suas palavras que atravessam o mundo em imagens de animação.

Outra das partes, baseada em gravações do poeta, tenta recriar, em jeito documental, uma entrevista. Por fim assistimos também ao célebre julgamento referente à publicação de “Uivo”. Onde o poeta Lawrence Ferlingh, editor do poema, foi preso e acusado de publicar material obsceno. Não deixa de ser irónico que a acção que mais contribui para a divulgação de uma determinada obra seja precisamente aquela que tem por motivo a sua condenação moral e por consequência extinção da face da Terra.


Jeffrey Friedman e Rob Epstein, são dois nomes mais conhecidos pelos seus trabalhos no cinema de documentário. Neste “Uivo” exploram juntos pela primeira vez, ainda que baseada em eventos reais, a realização de uma longa-metragem de ficção.

James Franco, continua a provar que é uma referência cada vez maior na sua geração e que não tem receios no tipo de desafios com que se depara. Na pele de Allen Ginsberg volta a ser um dos pontos mais altos do filme em que participa (a última vez tinha sido em 127 horas).

No leque de secundários há também nomes de referência e tanto nos actores (David Strathairn, Jon Hamm, Mary-Louise Parker, Jeff Daniels) como nas personagens (Jack Kerouac, Neal Cassady, Lawrence Ferlinghetti, Carl Solomon).


Como filme “Uivo” trata-se de uma peça bastante heterogénea, contendo tanto traços de documentário, como de animação e ficção. No entanto acaba por ser nas palavras que reside a sua maior força e não na cinematografia. São os vários “uivos” de Ginsberg que ecoam durante todo o filme que nos hipnotizam e comovem mais. Aqui as palavras prevalecem sobre a imagem, sempre.

Publicado na Rua de Baixo por Gabriel Martins (Loot)

domingo, setembro 11, 2011

sexta-feira, setembro 09, 2011

Tertúlia de Cinema


Após as férias o blog Tertúlia de Cinema está de regresso com uma ligeira modificação.
Desta vez uma pessoa será responsável por um mês. Para começar nada melhor do que espreitar o Expressionismo Alemão pela mão de Francisco Rocha do blog My One Thousand Movies.
Fica a sugestão.

segunda-feira, setembro 05, 2011

Photobucket

E ainda dizem que não tem super-poderes. Até depois de morto o seu charme prevalece no ar.

Hoje li o comic em que surge esta imagem. Mais um triunfo do Morcego (rói-te de inveja Superman).

Não sei se é o facto de ser misterioso, negro, inteligente ou simplesmente o carro, Chicks Love the Car (sim eu sei que vou para o inferno por ter citado o Batman Forever), mas a verdade é que Catwomam, Talia e Wonder Woman não é para qualquer menino.
Ainda para mais esta mulher já votou a sua expulsão da Liga da Justiça no passado.

Este comic é da Wonder Woman e pertence à saga Blackest Night que tem sido o meu maior vício agora.
Aproveito para dizer que se sente a falta do Morcego nesta saga que envolve todo o universo DC, mas nesta altura Bruce Wayne ainda está morto (Dick Grayson ocupa o seu lugar como Batman, como sempre foi suposto).
No entanto Geoff Johns, o arquitecto deste projecto, não se dá muito bem a escrever o morcego e por isso talvez tudo seja pelo melhor. Se estivessemos a falar de Grant Morrison as coisas seriam diferentes.

E claro agora que a DC revela que a Wonder Woman ama o Batman (e ele volta dos mortos) decidem começar o UNIVERSO DC DO ZERO NOVAMENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, setembro 01, 2011

The (New) Justice League


Neste regresso de férias e ao blog, nada como começar a falar do novo começo da DC Comics.

Em muito tem dado que falar esta medida da editora que vai iniciar uma nova continuidade no seu universo lançando, a partir de ontem, 52 comics (parece que agora já são 53) com todos a começarem no número 1.

Esta estratégia pretende, tal como a Marvel com o universo Ultimate, aliciar novos leitores. Qualquer pessoa pode pegar nalguns destes comics sem saber nada sobre eles. É, como disse acima, um novo começo. A DC já tinha tentado criar algo como a linha Ultimate com a linha All Star, mas que foi terminada.

Claro que para dificultar as coisas, pois a DC gosta é de confusão, há comics que vão manter a continuidade antiga, pelo que percebi. Isto é que vai ser uma amálgama de cronologias.

A DC tal como a Marvel sempre tiveram linhas cronológicas diferentes, mas separavam-nas em universos paralelos e reboots na DC de novidade também não têm nada. No entanto, segundo a DC este novo universo DC vai ser o oficial e não um Ultimate. No entanto o antigo mantém-se em funcionamento na linha Green Lantern por exemplo (depois do trabalhão de Geoff Johns seria herético começar do zero).

É garantido que os números 1 irão vender muito bem (há sempre a esperança de que valorizem), mas se as vendas vão realmente manter-se altas é algo que o tempo (e a qualidade das histórias) ditará.

Eu vou seguir Batman e Detective Comics por serem do homem morcego. Action Comics porque é escrito pelo Grant Morrison e o homem já fez um brilharete com o Super em All Star Superman.
Acabei por decidir dar uma oportunidade também ao Superman e há Justice League (escrita pelo Geoff Johns o homem do momento na DC).
A imagem da nova liga pode ser vista no início do post. Todos os fatos sofreram ligeiras mudanças sendo a maior, a perda das cuecas em Super e Batman (cujos fatos estão com um aspecto algo de armadura).

No fundo é a Liga original mas com o Cyborg em vez do Manhunter. Nunca prestei muita atenção aos Teen Titans por isso vou sentir a falta do Marciano, descrito como o coração da Liga por alguns.
Devo espreitá-lo em Stormwatch juntamente com o casal gay mais famoso da BD, Midnighter e Apollo. É bom saber que a DC não vai deixar as personagens da Wildstorm morrerem após a extinção da editora.

Algo a salientar é o "novo" protagonista do comic Green Lantern. Nada mais nada menos que...Sinestro. Claro que para quem andou a seguir o Lanterna isto não surgirá como uma surpresa, ainda assim é sempre um momento icónico.