sexta-feira, janeiro 29, 2010

Anjo Exilado



Reneguem tudo o que vos apeteça e bom fim-de-semana!

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Moonspell na FIL 23/01/2010

No passado Sábado decorreu na Feira Internacional de Lisboa (FIL) aquele que terá ficado apelidado como "O Dia do Metal". A FIL pretende novamente dinamizar o seu espaço para concertos e os escolhidos para abrirem as hostes foram os "Moonspell" que aproveitaram o convite para desenvolverem um dia dedicado a este género musical/filosofia de vida que é o Metal.
Assim sendo a FIL tinha as portas abertas desde as 17:00 e para além do habitual merchandising, havia também uma curta exposição de fotografia e encontravam-se marcadas uma conferência e a exibição do documentário "Global Metal", da qual apenas vi o final altura em que entrei no pavilhão.
Às 21:00 entram os "Opus Diabolicum" uma banda de violoncelos e percussão de tributo aos "Moonspell". A qualidade das músicas e a prestação, muito empolgada, da banda conquistou rapidamente a atenção do público. Temas como "Luna" e "Opium" fizeram parte do alinhamento, mas foi com "Alma Mater" que conseguiram o momento mais alto do concerto, colocando o público a entoar o refrão: "Virando as costas ao mundo/ Orgulhosamente sós/ Glória antiga volta a nós/ Alma Mater".
O espectáculo continuou no palco principal com outra banda convidada pelos "Moonspell" os maquinais "Bizarra Locomotiva". Uma escolha acertada, pois são uma banda com uma grande presença em palco que nos proporciona sempre um espectáculo cheio de energia e visualmente peculiar. Rui Sidónio continua igual a si próprio ostentando o seu peito portentoso e com apenas umas ligas pretas nas pernas que iam sendo arrancadas ao longo do concerto. No final pouco faltou para Sidónio sair do palco completamente, como diria Bruno Aleixo, pélado.
O concerto contou também com a participação de Fernando Ribeiro que subiu ao palco para cantar "Anjo Exilado" incluída no último álbum dos "Bizarra", "Álbum negro".
Pouco depois das 23:00 chega a vez dos anfitriões. O concerto começa com "At Tragic Heights" e "Night Eternal" ambas do último trabalho da banda, que são seguidas por "Finisterra" e "Memento Mori" de "Memorial" um dos meus álbuns favoritos deles e cujos temas deixaram o público ao rubro.
Depois de "The Southern Death Style", Fernando Ribeiro volta a lembrar que irão tocar alguns temas mais antigos e esquecidos dos concertos e para perdoarem qualquer erro que possa ocorrer. Alguns desses escolhidos foram "Soul Sick", "Herr Spiegelman" e "Magdalen". Confesso que quando ouvi pela primeira vez esta afirmação pensei que "Wolfheart" ia ser dos mais beneficiados, o que não foi o caso, talvez porque é um álbum que marca sempre presença ao vivo, ora não fossem "Vampiria" e "Alma Mater" canções indispensáveis num concerto dos "Moonspell" que definitivamente não seria o mesmo sem elas. "Alma Mater" é aliás um dos maiores clássicos do Metal nacional.
Durante o concerto não puderam faltar canções como "Everything Invaded", "Scorpian Flower", "Luna", "Nocturna" e obviamente esse grande tema que é "Opium" o qual colocou a FIL inteira (ou quase) a declamar Álvaro de Campos.
Antes de finalizarem com "Alma Mater" houve tempo ainda para invocar "Mephisto" com grandes jactos de chamas a saírem do palco remetendo-nos para a imagem clássica do Inferno.
Para o encore estavam ainda guardadas algumas surpresas, começando pela voraz "In And Above Man" e seguida por "From Lowering Skies" do mesmo álbum ("The Antidote").
O momento mais inesperado e também um dos mais belos do concerto surgiu quando Fernando Ribeiro revelou a ideia em se criar um álbum acústico de Moonspell e que iria testar a força de um dos seus temas ao vivo, tocando "Os Senhores da Guerra" a cover dos Madredeus que pode ser encontrada em "Darkness and Hope".
Para terminar não podia deixar de faltar "Full Moon Madness" uma daquelas canções que se tornou a alma da alcateia que são os "Moonspell".
Esperemos agora que para além de mais bons espectáculos que a FIL nos venha a proporcionar na música, que este dia do Metal tenha sido também o primeiro de muitos.

A título de curiosidade criei uma sondagem para saber qual o álbum mais popular dos "Moonspell".



Encontrei o vídeo no Youtube e é da autoria de Ivo.

terça-feira, janeiro 19, 2010

Top filmes de 2009

Mais um top desta vez sobre Cinema. Parece que cada vez é mais difícil colocar estes filmes por ordem.
E depois há sempre o factor tempo, é curioso ver como alguns filmes envelhecem na mente, mas por outro lado há outros cuja memória e sentimento estão mais presentes por terem sido vistos há pouco tempo.
Mas pronto sem mais demoras aqui está ela:

10 - Star Trek


Eu gostei muito desta nova forma de abordar "Star Trek" e a antiga não tem de estar comprometida por causa desta, ela continua lá para todos irem rever ou descobrir (eu ainda tenhod e a ir descobrir).
as personagens foram bem aprofundadas e os actores bem escolhidos, o resto é pura diversão. Resultado final: funcionou.


9 - Slumdog Millionaire

O filme sensação de 2009, que arrecadou vários prémios.
Independentemente de ter sido o melhor filme do ano ou não "Slumdog Millionaire" é um belo filme de Danny Boyle, um conto de fadas na Índia que vale a pena vislumbrar.
E grande Dev Patel é bom ver uma cara conhecida de "Skins" (1º geração) numa produção destas.




8 - (500) days of summer


Talvez a injustiça do ano, ainda hoje não entendo como este filme não passou nos nossos Cinemas.
O filme Indie do ano, até o Ikea marca presença. Boa música, bons diálogos e personagens interessantes. Isto é "500 days of summer" e isto é muito bom.



8 - The Curious Case of Benjamin Button

Ver comentário aqui.



8 - Avatar

Ler comentário aqui.



7 - Up

É incrível mas bem verdade, a Pixar não falha. Alguém tem dúvidas que "Up" levará para casa o Óscar de melhor filme? Graças à Pixar já nem tem piada assistir à entrega do òscar de melhor filme animado.
Isto tudo que escrevi não é mais do que um enorme elogio a esta produtora. "Up" distingue-se e merece essa distinção, um filme lindíssimo.



6 - Låt den rätte komma in



Baseado no livro de John Ajvide Lindqvist veio mostrar que o mito do Vampiro não está morto, longe disso e que ainda há formas originais de abordar o tema, foi o melhor filme de vampiros que vi o ano passado.
Inocente e macabro ao mesmo tempo.



5 - Sita Sings The Blues

Ler comentário aqui.



4 - Gran Torino

Ficou marcado como sendo o último filme em que Eastwood irá representar, felizmente não é o último que irá realizar.
sempre que Eastwood se coloca atrás das câmaras podemos esperar algo especial e "Gran Torino" não desilude. A história de um veterano de guerra que encontra nos seus vizinhos Hmong algo que não contra na sua própria família.



3 - The Wrestler

Já o tenho dito várias vezes Darren Aronofsky e Paul Thomas Anderson são dois dos melhores "novos" realizadores que surgiram nos últimos tempos e que certamente se tornarão os Scorsese's de amanhã.
O ano passado pudemos assistir a "The Wrestler" um filme onde o personagem e o actor se fundem num só. Este foi o regresso definitivo de Mickey Rourke. Sim ele já andava por cá novamente, afinal quem se pode esquecer do seu Marv? Mas "Wrestler" fez as pazes entre Rourke e a indústria de Hollywood e provou que este actor ainda tem tudo o que preciso.



2 - (無聲風鈴) Soundless Wind Chime


Este é a primeira longa metragem de Wing Kit Hung, um filme que se desenrola na Suiça e em Hong Kong.
Esta é a história de Ricky, Pascal e Ueli. Uma história de amor e perda, de realidade e de ilusão. Não leiam quaisquer sinopses pois encontrei algumas que apenas contribuem para estragar o filme.
O ponto mais forte do filme é a aliança entre o som e a imagem. A banda sonora foi escolhida divinamente, fiquem com o trailer para terem uma amostra:



2 - Inglorious Basterds

Comentário aqui.


1 - Revolutionary Road

O grande regresso de Sam Mendes.
Revolutionary Road é um filme forte, por vezes bastante difícil de assistir, principalmente quando nos revemos nalguns estados de espírito, quando os personagens partilham dos mesmos receios que nós.
Leonardo di Caprio e Kate Winslet estão magníficos a interpretar este casal suburbano que tenta mudar a sua vida.
Destaque para Michael Shannon que mesmo aparecendo pouco nos marca fervorosamente. O seu personagem alucinado é talvez aquele que possui a maior clareza entre todos.



Menção Especial:


Fig Trees

Não quis misturar os documentários com os outros filmes, pois são géneros tão distintos.
Vi apenas dois este ano e tinha de salientar "Fig Trees" como uma das melhores peças cinematográficas deste ano.
Um filme Ópera sobre a SIDA que nos conta entre várias coisas a história de Zackie Achmat um homem notável que se recusou a tomar a medicação enquanto esta não estivesse disponível para todos os Sul-Africanos.
Um filme original, sensível e poderoso. Foi exibido durante o "Queer Lisboa".

domingo, janeiro 17, 2010

Oh Captain My Captain!

Após ver o final de "Where The Wild Things Are" passei o dia a recordar esse momento clássico, no final de "Dead Poets Society", em que Todd Anderson (Ethan Hawke) se levanta para cima da sua mesa e proclama "Oh Captain My Captain!".
Para mim a cena final de um filme sempre foi das cenas mais importantes, "nunca" comento um filme sem ver o seu final e é o último momento a despedida. Já não me lembro com que idade o vi pela primeira vez, mas sei que esta é uma cena que me marcou e continuará a fazê-lo até sempre.
Keating (Robin Williams) era o professor que todos queriamos ter, aqueles eram os alunos que queríamos ser e havia ainda a magia da poesia.
Anderson é obviamente o primeiro a levantar-se, seguem-se os membros do clube e outros alunos também tocados pelo professor. O traidor olha perplexo para os colegas e o toque final do rufia a levantar-se é soberbo. Faltam dois infelizmente, um por causa do fado e outro porque foi expulso.
Os olhares dizem tudo.

É por causa de momentos como este que o Cinema para muitos de nós é mágico...

quarta-feira, janeiro 13, 2010

All Along The Watchtower II


Ainda me lembro quando fiz um post sobre algumas covers dessa maravilha que é "All Along The Watchtower". Na altura escolhi apenas 6 o número de actores que personificava Bob Dylan em "I´m Not There", mas há obviamente muitas mais.

Enquanto ouvia "Black Opal" o último álbum de Lisa Gerrard, uma das minhas senhoras predilectas na música desde os "Dead Can Dance".
Já estão a ver o que vem a seguir, pois é em "Black Opal" também Gerrard decide criar a sua versão de "All Along The Watchtower".

Aqui fica:

sábado, janeiro 09, 2010

Entrevista a David Lloyd


Fotografia de Ricardo Fino Sá da Costa
David Lloyd foi sem dúvida alguma um dos nomes a ter maior destaque no último fim-de-semana do 20º Festival de Banda Desenhada da Amadora, não fosse ele o desenhador de “V For Vendetta”, um marco na BD que dispensa qualquer tipo de apresentações.


Conhecido maioritariamente pelos seus desenhos, Lloyd tem-se dedicado também nos últimos anos à escrita. Prova disso é a sua novela gráfica “Kickback” sobre a qual veio falar.



Para lerem a entrevista cliquem na imagem.



Terminam assim as entrevistas conduzidas durante o festival, aproveito para agradecer novamente à organização por me proporcionarem esta primeira experiência internacional e obviamente a David Lloyd pela entrevista estando sempre muito amigável, foi um prazer enorme poder falar sobre uma das minhas BDs predilectas com um dos seus autores.

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Top 10 Séries de 2009

Depois da ausência volto à carga começando por um balanço do ano passado. É um pouco ridículo fazer um top 10 de séries quando vi 13 o ano passado, mas eu gosto, por isso aqui fica.



10 - How I Met Your Mother (4º temporada) / Entourage (6º Temporada)













Não ficou muito presente na memória, estou a pensar no que escrever e nem sei. Lembro-me que o Tedd foi abandonado no altar e pouco mais. Sei que é uma série que também já esteve melhor mas continua a ser muito divertida de assistir e tem Barney e Marshall (quase) sempre com momentos hilariantes.
Em relação a Entourage as palavras são um pouco as mesmas, já esteve melhor mas continua a valer a pena e as personagens já são da casa.



9 - Californication (3º temporada)

Adorei o último episódio desta temporada. Hank Moody é um grande personagem a primeria temporada de Californication é memorável mas confesso que tem perdido a sua piada com o tempo. A série precisa de episódios como o que falo para não se tornar banal e nesse sentido esperava amis da terceira temporada, mas obviamente que a série não está na lista apenas por um episódio, houve grandes momentos, com Hank Moody como podia não haver?
Já disse que quando for grande quero ser como o Hank Moody?



8 - The Vampire Diaries (0.5º temporada)


De facto a primeira temporada ainda vai a meio por isso talvez esteja a ser precepitado, mas acho que Vampire Diaries merece algum destaque. Não me chamou a atenção quando começou e dei-lhe uma chance porque li críticas muito positivas referentes à mesma, além de que é sobre vampiros um tema que me fascina desde sempre.
Não achei os episódios com uma qualidade tão grande como lia mutias vezes, mas provou ser uma série de muito bom entretendimento que me fazia esperar ansiosamente pelo próximo episódio. Até o Damon que a início me irritava é agora o predilecto da série.



7 - Damages (2º temporada)

Começou muito bem, um elenco que já por si era de muita qualidade vinha ainda com mais reforços de peso apra esta 2º temporada. O problema é que demasiados desenvolvimentos começaram a ser explorados e no final faltaram atar algumas pontos, pelo menos é a recordação que tenho. Já lá vai o tempo em que vi isto.
Mas é Damages e valeu a pena e espero que continue a valer pois seguirei a terceira temporada que não tardará muito a começar.



6 - Sons of Anarchy (2º temporada)


Depois de uma primeira temporada que aumentava de qualidade a cada episódio que passava. Depois de um episódio tão bom como o 12º que me fez pensar que era a season finale descobrindo muito mais tarde que afinal ainda havia um 13º (isto tudo é referente há 1º temporada) a vontade de ver a 2º temporada era enorme.
Não houve o tipod e mudanças que se tinha prometido, mas esta 2º temporada foi sempre muito sólida e com grande qualidade. Venham mais Sons que isto vale mesmo a pena.



5 - True Blood (2º temporada)


E o enredo complica-se e vai-se desvendando. Esta temporada foi fantástica, trouxe-nos mais Eric e melhor e trouxe também Godric um vampiro adolescente há mais de 2000 anos. O último episódio com ele foi um dos melores momentos. Ah e temos de agradecer a Alan Ball por não ter morto Lafayette e por ter criado Jessica, a cena da regeneração do hímen é daquelas que nos faz pensar "como é que nunca ninguéms e lembrou disto antes?".
A vilã também foi excepcional.



4 - The Big Bang Theory (2º temporada)

Se não estou em erro a 2º temporada (melhor que a actual terceira) terminou no iníciod este ano e há piadas que ainda perduram. Sheldon é uma das grandes personagens da actualidade, o seu aniversário e o rompimento com a sua espécie de namorada (a cereja no topo deste bolo) foram hilariantes.



3 - Battlestar Galactica (4º Temporada)

É muito complicado numerar as séries por si só, muito mais quando umas estão mais presentes que outras na memória. A 4º e última temporada de Galactica termineou no início do ano. A primeira metade foi uma viagem alucinante a segunda teve também momentos inesquecíveis e mesmo não tendo a melhor das conclusões não deixou de ser uma das melhores aventuras.assistidas.



2 - Lost (5º Temporada)

Esta temporada desenvolveu as viagens no tempo e para quem como eu é fã do género é diversão garantida.
Houve muitos bons momentos como o episódio dedicado ao Faraday outro dos meus personagens predilectos. O pior foi mesmo haver muito pouco Desmond, mas como acho que ele merece o seu final feliz não me queixei (muito).
Destaque para a season finale o melhor episódio da série, aquele que nos mostrou Jacob.



1 - Dexter (4º Temporada)


Esta é a par com Lost uma das minhas séries predilectas da actualidade. Sem dúvida que a década passada ficou marcada por séries como esta. Depois de uma 3º temporada menos emocionante Dexter regressa no seu melhor nível.
Foi uma grande viagem, desde o primeiro episódio em que somos apresentados ao assassino em série mais assustador da série, brilhantemente interpretado por John Litgow, até ao final sufocante que resulta do confronto entre Dexter e o apelidado Trinity Killer.
Falhou a história secundária entre Laguerta e Batista, sinceramentem quems e lembra destes dois depois da temporada ter terminado?